A História do Pensamento Geográfico
Por: Bruna Lima • 7/9/2021 • Trabalho acadêmico • 304 Palavras (2 Páginas) • 159 Visualizações
Curso: Segunda Graduação História
Disciplina: História do pensamento geográfico
Tutor: Juliana Andrade Ferreira
Aluno: Bruna Lima Moreira
O campo de conhecimento científico geográfico, é permeado pela polêmica
em relação ao objeto dessa ciência, manifestando-se em múltiplas definições.
Alguns autores definem a Geografia como o estudo da superfície terrestre, embora
usual, essa é uma definição vaga, já que a superfície terrestre pode abranger
qualquer reflexão científica, portanto não de apenas uma disciplina. Tal definição é
respaldada na própria etimologia da palavra Geografia, que significa descrição da
terra
A Importância da Geografia está relacionada à necessidade de se conhecer o
espaço geográfico. Este pode ser entendido como o espaço produzido pelo homem
e que está em constante transformação ao longo do tempo. Podemos dizer, então,
que o espaço geográfico possui um caráter histórico e, por isso, é capaz de contar a
história e as características da ação humana sobre o meio em que vive. Além do
mais, também é campo de estudo da Geografia toda a dinâmica superficial da Terra.
A geografia clássica divide-se em dois grupos: o determinismo geográfico
que entre as principais ideias dessa corrente está a teoria do espaço vital, em que o
espaço é determinante e características físicas como relevo, clima, vegetação e
hidrografia são decisivas na formação da sociedade. Esse pensamento nasceu na
Alemanha, seu principal defensor Friedrich Ratzel. O segundo possibilismo
geográfico nasceu na França, com o pensador Paul Vidal de La Blache. Para ele, o
homem (sociedade) consegue adaptar o meio pela técnica, pelo trabalho. La Blache
dedicou-se à ideia de gênero de vida, com base na relação entre sociedade e
espaço. Neste, o ser humano não é um produto do meio, mas, sim, o contrário, uma
vez que, pela técnica, com o advento das revoluções tecnológicas, o ser humano
consegue transformar o espaço, adaptando o relevo, adaptando-se ao clima,
transformando cursos dos rios, construindo hidrelétricas, por exemplo.
Nota-se grande diferença entre a corrente anterior, defensora de que o ser humano
era condicionado pelo meio, e a teoria Lablachiana.
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