A LICENCIATURA EM HISTÓRIA
Por: Amara Ferreira • 12/8/2019 • Trabalho acadêmico • 479 Palavras (2 Páginas) • 168 Visualizações
UFRPE- LICENCIATURA EM HISTÓRIA
ALUNA: RENATA RAISSA DA SILVA CERQUEIRA
1ª VA PCC III
Questão 1
Após a leitura do texto de José Walter Júnior e Jaqueline Zarbato, aponte que possibilidades metodológicas se evidenciam no Ensino de História Medieval, em contraposição a estratégias tradicionais utilizadas em sala de aula.
No texto supracitado nota-se alguns argumentos e alertamos para a utilização dos jogos no ensino de História, pois oferecem uma enorme possibilidade de fugir do tradicionalismo – aulas expositivas, filmes e vídeos expostos sem problematizações (ou seja, o filme pelo filme), cópias de livros didáticos, contrapondo, assim, a lógica que o ensino deve seguir esta metodologia. Desta forma, o jogo proporciona um bom ambiente para o conhecimento histórico se desenvolver e tecer a aprendizagem dos sujeitos, ligando a brincadeira ao saber, pois quando jogam, os alunos estão na fonte dos conceitos, e ali, na fonte, os conceitos se geram e assumem formas e modos de vida.
Porém, em contraposição temos um ensino onde utiliza a estratégia de em uma história acabada, isto é, uma história de verdades absolutas e incontestáveis, isso faz com que o aluno deixa de exercitar e, por consequência, de desenvolver sua cognição histórica, seu senso crítico de analisar o passado e, ao mesmo tempo, de buscar nele entendimentos à luz do próprio passado, ou seja, compreender as entrelinhas dos acontecimentos.
Questão 2
Álvaro Ribeiro e Sônia Siquelli elaboraram críticas à Prática do Ensino de História Medieval realizada sob um conjunto de “atitudes tradicionais”. Quais são elas e como podemos as superar, avançando conceitualmente e metodologicamente, tanto do ponto de vista da História, quanto da Educação?
Atualmente há grandes conflitos na educação para que os docentes formem seres críticos. Porém o artigo demonstra que as fontes históricas não aparecem como recursos destinados a promover um novo ensino de História, que desperte no aluno esse espírito questionador frente às realidades já consolidadas. As fontes são tratadas apenas como metodologias que tendem a reproduzir o caráter alienante em que se encontra o ensino.
Contudo, nota-se a percepção de pequenas resistências na atuação docente que, mesmo reproduzindo ideais e discursos em suas opiniões, tende a divergir delas em sua prática. Ao ensinar a Idade Média, mesmo quando os documentos pedem para não fazêlo, e levando para a sala de aula as fontes históricas e as possibilidades de entrarem em contato com as novas abordagens tendem a possibilitar outros questionamentos, que podem partir dos próprios estudantes sobre as versões dadas aos temas em estudo, e assim, desconstruí-los.
Desse modo, reafirma-se a importância do docente na construção e na transformação da sua prática de ensino. As suas resistências e as suas construções são os principais elementos da constituição de um ensino não alienado, que prepare o aluno para ser não apenas mais um trabalhador, apto a se inserir de modo eficiente na cadeia produtiva, mas sim, que esteja pronto para transformar este sistema e a realidade que o circunda.
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