A Linguagem Publicitária do Rádio
Por: felipee1 • 8/5/2016 • Resenha • 1.208 Palavras (5 Páginas) • 455 Visualizações
- A Linguagem Publicitária do Rádio
A partir do dia 1 de Abril de 1932, a rádio começou ser transformado e neste ano saiu o primeiro decreto de lei que se preocupa com o rádio, Getúlio Vargas regularizou a publicidade e a propaganda no rádio, autorizando 10% de programação comercial, nesta época apesar de proibidos os reclames que eram as propagandas sem qualquer formatação principalmente sem levar em conta as características da linguagem do veículo, causavam tédio eram pouco atrativas.
Como as pessoas passaram a acompanhar praticamente tudo pelo rádio, como as rádios novelas, por exemplo, que naquela época eram febre, com grandes nomes como “Chico Anízio, Fernanda Monte Negro e outros. Certamente era uma ótima poça para os anunciantes fazer a divulgação por meio do rádio pois havia um grande público ligado a ele.
A publicidade no rádio viveu seu período dourado nas décadas de 30 e 60, nessa época ocorreu o crescimento do investimento publicitário e o rádio se apresentou com o meio mais popular e assim atingiu um público mais extenso. A década de 30 foram criado a rádio Record e a rádio Philips que se tornaram pioneiras no rádio comercial no Brasil.
E um dos grandes profissionais da propaganda neste meio foi Ademar Casé, sim avô da Regina Casé, que de tanto sucesso ao seu trabalho na rádio Philips passou a ter seu próprio programa e ficou no ar em várias emissoras até 1951 quando passou pela Televisão. Casé incentivou a produção de publicidade especial para o meio como uma transformação de uma linguagem menos atraente para uma mais persuasiva. Esta época ficou conhecida como a “Era de Ouro da Rádio”.
Na década de 70 surgiram as emissoras FM que se popularizaram exclusivamente com programação musical que se tornaram mais atrativas aos anunciantes. Já na década de 1980, o rádio tentava se fortalecer com o lançamento da central do rádio que era encarregado de promovê-los junto as agências de publicidade e anunciantes que se estimularam a valorização do meio depois que surgiu a televisão.
Mas é indiscutido o alcance que a rádio tem hoje, quase todas as casas brasileiras possuem pelo menos um aparelho de rádio ou mais, cerca de 90%, e pode-se afirmar que a rádio participa da vida do brasileiro como nenhum outro meio.
A rádio ainda se faz vale da credibilidade e agilidade informativa do seu meio de comunicação, além do seu poder de estimular a IMAGINAÇÃO do ouvinte.
- O que os anunciantes buscam com o anúncio na rádio e papel da rádio nos objetivos publicitários
O rádio se consolida abrindo portas para uma publicidade sonora dando a rádio e aos anúncios maior ritmo e maior “charme”. Permitindo um novo campo onde as pessoas eram levadas a conhecer um produto sem ver mas o ouvindo. O rádio mostra-se um meio extremamente eficaz para incentivar a introdução de estímulos ao consumo.
Os publicitários começam a perceber que o rádio é muito mais eficiente para divulgar seus produtos do que os veículos impressos, inclusive devido ao grande número de analfabetos. Para o rádio surgem então novas funções. Consolidando-se definitivamente, como veículo publicitário de múltiplos objetivos, de expressão popular e integração nacional. Com a publicidade como suporte da programação, o objetivo principal passa a ser o de alcançar grandes audiências, mercado para os produtos anunciados. Assim muda radicalmente na forma e no conteúdo dos programas, buscando-se uma linguagem eclética, de maior apelo ás emoções, intimista, livre e comunicativa. Inicia-se a profissionalização na área da criatividade radiofônica.
Do ponto de vista econômico, o rádio passou a receber cada vez mais investimentos publicitários, que acabam fortalecendo um vasto ramo de atividades, o das agências publicitárias.
Facilidade de dirigir-se a públicos selecionados ou segmentados, conforme a tendência atual da comunicação de massa.
No entanto, a principal características deste veículo de comunicação é a ausência de imagem. Dependendo do jeito como se percebe esta característica do rádio pode-se pensar em falta ou presença. Preferimos falar da presença, uma presença diferenciada, construída a partir da possibilidade da imaginação de muitos cenários acústicos. Um para cada consumidor, que constrói de acordo com suas referências particulares em relação aos sons sonoros apresentados nos vinte ou trinta segundos do comercial de rádio.
Trata-se de um meio cego, mas que pode estimular a imaginação de modo que logo ao ouvir a voz do locutor o ouvinte tenta visualizar o que ouve, criando na mente a figura do dono da voz. As imagens do rádio são do tamanho que você quiser. Criada por efeitos sonoros apropriados e apoiada pela música adequada, praticamente qualquer situação pode ser traduzida ao ouvinte.
- Comerciais:
- Para ser ouvido, uma mensagem publicitária deve ser atraente interessante e inesquecível.
- Ouvintes decidem no prazo de 5 a 8 segundo, se eles vão prestar atenção.
- A peça deve comunicar mensagens relevantes sobre o produto.
- Coloque benefícios atraentes com a linguagem do Target (seja memorável, divertido).
- Teatro da mente - fazer propagandas em termos de uma história
- O anúncio da rádio é intrusivo, mas não deve ser ofensivo.
- Seja Extravagante
- Os melhores comerciais cômicos começam com uma premissa totalmente absurda como se fossem totalmente lógicos
- Retire o pedido do Cliente
Tente fazer o ouvinte partir para a ação. (Comprar, ligar e encomendar...).
...