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A Pré-história

Por:   •  5/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.054 Palavras (9 Páginas)  •  295 Visualizações

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O Estudo da História e da Pré-História

A história e os povos antigos:

A História Geral estuda o passado da humanidade, desde o aparecimento dos primeiros povos, quando já possuíam a escrita, o que permitiu transmitir para o futuro a narração de seus principais acontecimentos ou fatos históricos. Esses primeiros povos viveram na Antiguidade, parte mais remota da História. As outras partes também chamadas idades, são Idade Média, Idade Moderna e a Atual ou Idade Contemporânea.

Quase todos os povos antigos se localizaram no Oriente (Antiguidade Oriental): os egípcios na África, no vale do Nilo, e os da Ásia, como os assírios e caldeus, na Mesopotâmia (região entre rios Tigre e Eufrates), os hebreus, antepassados dos atuais judeus (Palestina), os fenícios e os persas. Todos esses povos povoaram uma região vizinha da Europa ou Ocidente, chamada por isso Oriente Próximo; mas houve outros povos orientais, como os chineses, no outro lado da Ásia, região que, por estar muito afastada da Europa, se chamou Extremo Oriente.

Depois dos povos orientais, surgiram os gregos e os romanos, localizados na Europa: daí a divisão da Antiguidade em Antiguidade Oriental e Antiguidade Ocidental (também chamada Clássica).

Dos povos antigos alguns, como os assírios e os caldeus, não existem mais: são povos extintos: também se extinguiram os antigos egípcios, pois os atuais habitantes do Egito descendem em grande parte doa árabes que invadiram o país durante a Idade Média.

Podemos conhecer a História dos povos antigos porque eles deixaram numerosos monumentos (estátuas, ruínas de palácios, templos e cidades), contendo inscrições que foram decifradas. Esses monumentos, como tudo que transmite o conhecimento do passado são chamados fontes históricas. Atualmente os grandes sábios estudam os povos do Oriente desse modo, pela leitura das inscrições: chama-se egiptólogos, quando se dedicam à Egiptologia (estudo do Egito Antigo), e assiriólogos, quando tratam dos povos da Mesopotâmia, como os assírios e os caldeus (Assiriologia).

Houve também escritores ou historiadores antigos cujos livros são considerados importantes fontes históricas. Heródoto, por exemplo, apelidado o Pai da História, foi um grego que escreveu sobre a História do Oriente; outra fonte histórica importante para o conhecimento da Antiguidade é a Bíblia que, na parte chamada Antigo Testamento, é o livro sagrado dos hebreus, e que narra muitos acontecimentos ocorridos com os povos vizinhos.

Para o conhecimento das fontes históricas tiveram os sábios, muitas vezes que proceder a escavações, como sucedeu na Itália, onde as cidades de Pompéia e Herculano foram soterradas durante uma erupção do vulcão Vesúvio, no ano de 79 d.C., quando governava o povo romano o imperador Tito.

No oriente as escavações iniciaram-se no Egito, durante a expedição que Napoleão Bonaparte fez a esse país para prejudicar o comércio da Inglaterra no Mediterrâneo. O general francês havia levado uma companhia uma comissão de sábios e, nessa ocasião foi encontrada na cidade de Roseta, no delta do rio Nilo, uma pedra, contendo uma inscrição do tempo da célebre rainha Cleópatra. Foi a famosa Pedra de Roseta que deu ao sábio Champollion, em 1822 a chave para decifração dos hieróglifos, a escrita sagrada dos antigos egípcios. Surgiu assim a Egiptologia, estudo do Egito pela leitura de suas próprias fontes históricas.

No Novo Mundo os sábios descobriram muitos monumentos de índios adiantados, pois construíram palácios e templos. Os maias, por exemplo, na América Central, tiveram grandes cidades encontradas, já em ruínas envolvidas pela floresta.

O último povo a ser estudado na Antiguidade é o romano: chegou a dominar quase todos os povos na Europa, Ásia e África, constituindo um grande império. No ano de 395 d.C., quando o Império Romano foi dividido em Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente, termina a Antiguidade com a queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C. e começa a Idade Média.

A Idade Média durou pouco mais de mil anos e terminou quando os turcos, em 1453, tomaram a capital do Império Romano do Oriente, a cidade de Constantinopla. Desse modo, o descobrimento das Américas em 1492 e do Brasil (1500) verificou-se já no início da Idade Moderna, que se prolonga até a Revolução Francesa (1789). Quando começa a Idade Atual, que é a Contemporânea.

A História e seus problemas e suas fontes:

Em primeiro lugar, é bom dizer que o senso comum freqüentemente vê na história uma matéria que possui interesse exclusivo pelo passado. Esse mesmo senso comum pensa o passado como se estivesse morto e por isso a História é um assunto ao qual não se costuma atribuir muita importância.

A História pareceria, então, um interesse esquisito de alguém muito estranho. Contudo, para os historiadores, ela carrega uma série de outras possibilidades e entendimentos, faz pensar sobre como e porque as coisas acontecem, como os acontecimentos se efetivam e produzem a realidade, quais as tensões em jogo, quais as vontades presentes.

A História não é um simples conhecimento daquilo que já se passou e perdeu importância ou validade. Para os historiadores são justamente outras possibilidades de explicar o universo social que provocam o fascínio, e mostram que a História vai além desse estranho gosto pelo passado morto.

Quando um historiador escolhe um tema de estudo, passa a recolher materiais sobre o assunto sobre o mesmo. A matéria-prima do historiador é as fontes como: documentos oficiais do Estado, publicações em geral (livros, revistas, jornais), depoimentos de pessoas, documentos de polícia, laudos médicos, roupas, canções, fotografias, filmes, pinturas, desenhos e vestígios arqueológicos, enfim, indícios a partir dos quais o profissional de História tentará conhecer melhor seu tema e responder às perguntas que faz esse tema.

Pré-história:

Antes da formação dos povos, isto é, antes da Antiguidade, os homens viviam tão atrasados que não possuíam a escrita. Sabemos de sua existência e do seu modo de vida pelos utensílios e instrumentos encontrados, como facas, machados e restos de habitações, algumas chamadas lacustres, pois eram construídas sobre estacas, nos leitos dos lagos. Essa época, anterior à Antiguidade, e em que o homem ainda não conhece a escrita chama-se Pré-história.

São dos tempos pré-históricos os monumentos megalíticos (palavra grega que significa pedras gigantescas), pois eram feitos com grandes blocos como os dolmens (mesas de pedra)

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