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A Transição do Feudalismo para o Capitalismo

Por:   •  3/2/2018  •  Resenha  •  835 Palavras (4 Páginas)  •  552 Visualizações

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Transição do Feudalismo para o capitalismo

          As invasões bárbaras no Império Romano geraram certa insegurança na população europeia, e para escapar desse caos, os mais pobres procuraram a proteção dos grandes proprietários de terra. Com tal acontecimento houve a imposição de um novo modo de produção: o feudalismo. E em troca dessa proteção haveria uma relação de mão de obra, denominada servidão.

          No sistema feudal o poder político era descentralizado e fragmentado, portanto quem possuísse terras é que teria poder, e quanto à divisão dessa sociedade pode-se dizer que era estamental, tinha-se o clero, a nobreza e os trabalhadores (camponeses e servos).  E como principal instituição da Idade Média a igreja Católica exercia grande prestigio social, com enorme poder econômico e político, pois possuía enormes propriedades de terras, e esta se fez presente em todos os momentos da vida do homem da Idade Média.  

          A principal atividade econômica dessa época era a agricultura. Havia pouca comercialização, já que às más condições das estradas e os meios de transportes (pouco desenvolvidos) dificultavam-na, portanto, a economia manteve-se fechada. As terras eram divididas em áreas chamadas de feudos, as quais pertenciam aos senhores feudais. Eles cediam essas terras aos servos; estes realizavam todo o trabalho e da produção uma parte iria para o senhor feudal e a outra se destinaria a sua sobrevivência. O tipo de mão de obra era diferente dos escravos porque eles eram livres e poderiam produzir, mas estavam presos à terra e mesmo que o feudo mudasse de dono eles prestariam serviços ao novo senhor. E é da exploração da produção que o servo tira da terra que o senhor feudal e a nobreza tiravam seus rendimentos, e o excedente produzido por eles era expropriado pelos senhores.

          O século XI foi muito importante, novas técnicas agrícolas foram adotadas possibilitando a produtividade nos campos e como consequência houve o aumento da população.  Nesse mesmo período iniciaram-se as Cruzadas. Estas foram expedições militares de forte apelo religioso, “com intuito de libertar a Terra Santa”. Apesar do fracasso militar as Cruzadas contribuíram para a abertura do Mar Mediterrâneo incentivando novamente as trocas comerciais entre o Oriente e o Ocidente. O surgimento e renascimento das rotas comerciais aliada aos excedentes agrícolas permitiram a comercialização e trocas.         (Acredita-se que esse foi o primeiro passo para o surgimento do capitalismo). Ainda se referindo a essas rotas, pode-se considerar a rota terrestre de Champagne uma das principais, pois ela foi importante para o desenvolvimento das famosas feiras.

          O desenvolvimento comercial pode ser associado também ao desenvolvimento urbano: o aumento das atividades comerciais atraiu para as cidades boa parte da população camponesa, a partir disso entende-se que houve o renascimento das cidades e o surgimento de novas. Com o crescente comércio e com o renascimento das atividades urbanas surgiu uma nova classe chamada Burguesia. A princípio as cidades que cresciam perto dos castelos dos senhores feudais eram chamadas de burgos e quem habitava essas áreas chamava-se burguês, mas posteriormente a burguesia passou a referenciar uma classe de pessoas que se destacavam nas atividades comerciais urbanas.

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