A UNIDADE ACADEMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE HISTÓRIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

UNIDADE ACADEMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE HISTÓRIA

Primeira Atividade Avaliativa

Na mesa redonda de número quadro, de título Ensino De História E Educação Patrimonial, especialmente, o palestrante Joaquim dos Santos, inicia sua reflexão sobre o tema de patrimônio levantando a questão da localidade associada a temática. No qual, o autor entende o patrimônio como uma ação cidadã, de reivindicação, e no âmbito de tomação de iniciativas. No decorrer de sua apresentação, exemplificou casos corriqueiramente presentes em pequenas cidades, a falta de tombamentos para com determinados monumentos dessas localidades.

Desenvolvendo o conceito de Multiculturalismo, apresentando como movimento, campo politico de embates, posição ética e política frente as desigualdades presentes e marginalizadas no campo do patrimônio. Trazendo exemplos colhidos a partir de pesquisas desenvolvidas pelo palestrante (fundação de ONG, realização de curso, articulações entre a teoria e pratica, construção de grupo de estudos, realização de oficinas, palestras, eventos, produção de acervo e a produção de um livro sobre a história de sua localidade). Realizando uma história comunitária, de postura ética e política, trazendo a comunidade de forma participativa.

Já o palestrante Pedro Paulo Funari, desenvolveu sua fala na problematização de conceitos que fazem associação com a temática da mesa. Apresentado os conceitos de arkhe, associando a mandamento, algo a ser feito e referente as temporalidades de passado, presente e futuro. Como também, trouxe o conceito de História, que no significado da palavra grega se remonta a investigação, curiosidade e contar. Assim como, abordou o conceito de Educação, desenvolvendo no sentido de levar algo de dentro para fora.

No segundo momento de sua fala, enfatizou a problematização do conceito de Patrimônio, associado a bens do pai de família (sentido financeiro), como também, desenvolve o conceito no sentido de identidade, problematizando numa perspectiva abstrata. Exemplificando através de imagens a questão da memória, dos lugares de memória nacionais espalhados pelo mundo ao longo do tempo. A nível nacional, problematizou em especifico o Museu Nacional e o IHGB.

O palestrante Renilson Ribeiro, desenvolveu sua fala com base no quadro O Grito do Ipiranga, pintado por Pedro Américo em 1888, enfatizando para sua grandiosidade. Relacionando com o início do sentimento de nacionalidade, problematizando as figuras e as ações dos imperadores. A respeito de Dom Pedro II, detalha as representações do personagem associada a nação, sabedoria, maturidade, líder militar, imaginário e de potência de sua masculinidade. Bem como, problematizou brevemente o período em que o quadro foi produzido.

No embasamento de sua fala, trouxe a exemplificação a partir das representações construídas no cinema, trazendo a figura de galã, em que reforça sua masculinidade. No qual, majoritariamente se construiu representações estéticas e sexualizadas desses grandes personagens históricos. Na mesma medida, é representada a fragilidade da mulher. Porém, em todas essas produções as representações da data da sete de setembro de 1822 com fidelidade, mantendo essência. No final de sua fala, o palestrante saiu da problemática de forma geral, e fez associação com o cenário político atual.

Na mesa redonda de número cinco, intitulada: 1822-1922-2022 - usos e sentidos das narrativas históricas no brasil contemporâneo, o palestrante André de Lemos Freixo inicia sua fala especificando a perspectiva teórica como mote para sua problematização. Inicialmente, com a questão de identidade e com a indagação do que comemoramos no 7 de setembro. Trazendo também para sua reflexão o Quadro do Pedro Américo, detalho os roteiros, as situações dramatúrgicas da sociedade que podem ser representadas a partir da imagem.