A atuação pedagógica inclusiva do professor na educação básica
Por: vasconicacio • 28/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.363 Palavras (6 Páginas) • 363 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho falará sobre a escola Maçon Lino Oroña Lema e uma reflexão sobre educação inclusiva. A escola se tornou polo de atendimento de pessoas com deficiência auditiva, localizada na Rua Sebastião Teixeira, na Várzea, conta com uma sala específica para alunos surdos de vários níveis. Crianças e jovens, aprendem a Língua Brasileira de Sinais, em dois turnos. Na parte da manhã, alunos que estão em processo avançado na linguagem dos sinais, estudam interpretação, escrita, língua portuguesa, leitura e matemática. No período vespertino, jovens que estão iniciando a aprendizagem em Libras, obrigatória para haver comunicação na escola e desenvolvimento no processo de integração na sociedade.
A professora Cintia Tulli conta como recebeu e encarou o desafio proposto pela Secretária Municipal de Educação, ela buscou qualificação em cursos e na Linguagem Brasileira de Sinais, oferecido pela Divisão de Educação especial de Teresópolis. Atualmente, ela ensina os alunos a ultrapassar barreiras e acabar com o preconceito. “Os resultados são ótimos, no caminho pela inclusão social dos portadores de necessidades especiais. É uma vitória ver os estudantes aprendendo o que é falado em sala de aula, interagindo na mesma linguagem, afinal, tornando-se confiante”, revela a educadora. Não só os professores foram capacitados, todos os funcionários da escola passam por treinamentos.
“Uma vez na semana as turmas do ensino regular têm aulas de Libras, facilitando a interatividade e a comunicação de todos”, conta Cintia. A união entre os alunos surpreendeu a todos, por isso, foi desenvolvido o coral “mãos que cantam”, com coreografias, gestos e muito expressivo. Houve uma evolução da aprendizagem dos alunos deficientes auditivos, o relacionamento com os pais e amigos de fora da escola também melhorou. Segundo os próprios alunos e seus familiares. O principal objetivo do projeto teve êxito, acabar com preconceito e estabelecer a interação com todos, alunos, educadores, funcionários e familiares.
Teresópolis conta também, com uma Divisão de Educação Especial sob o comando das professoras Marcia Cristina da Silva Soares e Mônica Oliveira Alves. Subdividida em diversos setores, como atendimento às famílias, intérpretes, sala de recursos multifuncionais, capacitação em libras, braile, transporte, atendimento domiciliar, itinerante pedagógico e programa de saúde.
2 DESENVOLVIMENTO
Toda criança, adolescente ou adulto, têm direito a educação, mesmo que tenha qualquer tipo de dificuldade. Está escrito na constituição, que todos somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza O objetivo da educação inclusiva é que cada pessoa possa ter a totalidade de sua existência, assim, participar de maneira ativa na construção de sua vida pessoal, sendo feliz e com uma vida saudável.
Deve-se adequar o estudante em um ambiente com profissionais especializados e locais direcionados as determinadas deficiências. A escola deve sempre respeitar os limites do aluno e realizar uma total integração social na comunidade em que vivem.
A inclusão envolve também em uma mudança de modelo, revendo conceitos e hábitos, que fogem ao uso costumeiro, ainda de maneira resistente baseados em uma linha de pensamento. Para que possa existir um ensino racional, na passagem dos conhecimentos escolares, organizando adaptações curriculares.
Algumas escolas resistem, em efetivar esta inclusão, com várias desculpas, entre elas as de não ter professores capacitados, ambientes adequados ou acesso dentro dos colégios. A inclusão busca acabar com as barreiras impostas pela exclusão em todos os seus sentidos.
A educação é direito de todos e resguarda-lo é essencialmente receber bem este aluno sem questioná-lo. Sempre o respeitando e inserindo o estudante ao dia a dia da escola, para qualificar e melhorar a vida deste estudante.
A educação inclusiva é uma ação educacional humanizada, pautada na democracia, com muito amor, mas não é piedosa que vê a pessoa em sua particularidade e para o crescimento e inserção social de todos.
Este conceito surgiu a partir de 1994, com a Declaração de Salamanca. Para que todas as crianças com necessidades sejam incluídas nas escolas, com a defesa de que nenhuma criança deve ser excluída das outras por apresentar qualquer tipo de deficiência. O termo necessidades especiais veio acabar com o termo “criança especial”, englobando todas as necessidades consideradas “diferentes”.
A educação especial tem como objetivo o atendimento e a educação de pessoas deficientes, ou seja, com necessidades especiais.
Algumas escolas trabalham com apenas com um tipo de necessidade, outras atuam com os mais variados tipos de deficiências. A educação regular nem sempre oferece um trabalho adequado capaz de atender as diversas necessidades das crianças.
Uma escola direcionada para educação especial tem que conter materiais equipamentos e professores especializados. É necessária uma associação com a tecnologia e a informática, que abre muitas possibilidades comunicativas de acesso a informações.
É essencial um suporte emocional para as crianças com e sem necessidades especiais para aceitação das diferenças. Suporte social e trabalho, com especialistas. Oferecendo apoio fora da aula e ampliado a outros ambientes.
Cooperação e organização da sala, com regras que respeitem o comportamento e execução de tarefas. Inclusão e suporte às famílias, que devido a algumas possíveis dificuldades pode ocorrer alguns problemas familiares e é necessário ajudar as famílias, e os amigos do educando para desempenhar um papel fundamental, no processo de ampliação das relações sociais das crianças com deficiências.
Para ter uma sociedade incluída, devemos aprofundar a Educação Inclusiva com apoio a todos os alunos com dificuldades, oferecendo uma
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