A crise de sentidos e significados na escola: a contribuição do olhar sociológico

A autora aborda a função social da escola na sociedade capitalista atual, pontuando suas dificuldades e apontando a questão da identificação, tendo como objetivo problematizar essa questão da função social da escola na atual sociedade capitalista. Pesquisa explicativa que procura conectar ideias, para auxiliar sua narrativa a autora utiliza de outros autores, como Cambi, Mézáros, Marx e Leontiev. A autora utiliza de questionamentos acerca das críticas atuais pertinentes a escola e relaciona as mudanças ocorridas na escola com as mudanças estruturais do capitalismo, que designou o papel da educação formal para as escolas, uma escola que veio junto com a Revolução Industrial e reproduz a divisão social, havendo então a necessidade da busca por uma educação universal, que produziria um novo homem, o que se contradizia com o capitalismo em si, pois não existe igualdade dentro desse tipo de sistema, enquanto o proletário aprendia o básico, a elite tinha uma educação mais geral. Também aborda a necessidade de que o sujeito veja um sentido pessoal no conhecimento, para que possa assimilar as informações e criar um pensamento crítico consciente. Aborda a educação como mercadoria e a necessidade de pensar em questões sociológicas e políticas para falar de escola. A autora conclui que as novas demandas sociais ainda não foram assimiladas pela escola e que o caos presente na escola é fruto da ausência de sentido para o processo emancipador da construção do indivíduo e a necessidade de uma relação direta com o significado social da escola, o que exige o rompimento com a lógica do capital, pensando a escola como espaço necessário que gera a construção de novos sentidos, na perspectiva de uma educação emancipadora.

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