Diário de Bordo
Por: MiguelBeirigo • 1/6/2016 • Resenha • 1.096 Palavras (5 Páginas) • 302 Visualizações
MIGUEL LEMES BEIRIGO – RA 916116549
DIÁRIO DE BORDO
Trabalho final da disciplina Prática de Ensino – Identidade e Cidadania, ministrada pelo Prof. Dr. Juliano Custódio Sobrinho, no 1º semestre ___ do curso de História da Universidade Nove de Julho.
São Paulo, maio de 2015
São Paulo, 15 de fevereiro de 2016
Hoje é um dia muito especial na minha vida, pois iniciei a minha primeira graduação acadêmica: licenciatura em História. Após realizar uma profunda busca pela Verdade e mergulhar nas religiões em busca da espiritualidade durante 8 anos, desde os meus 18 anos, decidi buscar entender e compreender a história da humanidade de um ponto de vista humano e acadêmico, e sob as bênçãos de Oxalá, consegui uma bolsa integral pelo Prouni. Neste primeiro dia de aula, pude conhecer as matérias que teremos neste primeiro semestre e são elas: História da América Portuguesa, Antropologia, Prática de Ensino: identidade e cidadania, Fundamentos teóricos da História, Psicologia da Educação e Filosofia da Educação. Estou ansioso e bastante entusiasmado para mergulhar em cada uma delas.
São Paulo, 18 de fevereiro de 2016
Estou impressionado com a matéria Prática de Ensino: identidade e cidadania e com as ricas abordagens que o professor nos traz. Em apenas uma aula tive uma enxurrada de insights e estou bastante reflexivo sobre várias questões que envolvem a verdadeira história do Brasil, a sua política, a distribuição de renda, a educação, a saúde, os problemas que atingem as minorias (indígenas, negros, mulheres, diferença de gênero, etc), etc. Estou muito feliz em poder ampliar a minha visão acerca de assuntos tão importante para o meu papel como cidadão e atuante transformador da realidade atual. Meu coração sente muita gratidão por esta permissão.
São Paulo, 19 de fevereiro de 2016
Hoje tivemos a apresentação da matéria Fundamentos teóricos da História e achei essencial para que tenhamos uma base sólida como futuros historiadores, pesquisadores e também professores. Foi muito importante para mim perceber a seriedade que envolve a missão como historiador, em especial, o fato de História ser uma ciência com o grande papel de contribuir para que o ser humano compreenda melhor seu passado, entenda o presente que vive e possa ser um agente transformador do futuro.
São Paulo, 22 de fevereiro de 2016
A matéria América Portuguesa nos leva ao estudo da colonização portuguesa na América, em especial no Brasil. O mais fascinante para mim, logo no início, foi trazer muitas outras possibilidades diferentes das que aprendemos na escola, por exemplo, quanto ao ‘’descobrimento’’ do Brasil, as diferentes visões sobre a cultura dos nativos, etc. Vejo que será uma ótima ferramenta para muitos questionamentos sobre o que se aceitou como verdade até agora e que ainda está sendo ensinado às nossas crianças.
São Paulo, 23 de fevereiro de 2016
Teremos 2 matérias por EaD (educação à distância), sendo elas Psicologia da Educação e Filosofia da Educação. Pude olhar o conteúdo no ambiente virtual e achei bastante rico, mas sinto que é bastante diferente a abordagem presencial, principalmente em relação a interação e participação dos alunos, mas estou otimista que poderei aprender bastante via EaD.
São Paulo 25 de fevereiro de 2016
A matéria de Antropologia é surpreendente. Logo nesta primeira aula já falamos sobre diversos assuntos que expandiram muito minha consciência em relação ao que é Cultura e o que é genético, por exemplo, em relação à opção de gênero, pude perceber que é algo cultural, que até hoje desde a mais tenra idade é imposto aos bebês a sua sexualidade masculina e feminina, através das cores, brinquedos, etc. Mas na verdade, isto é algo cultural, criado pelo ser humano.
São Paulo, 03 de março de 2016
Estamos vivendo um momento muito agitado em nossa política, e há fortes indícios de que um golpe está sendo forjado para tirar Dilma do poder e excluir todas as possibilidades da reeleição de Lula em 2018. Percebe-se um forte complô entre políticos corruptos, a grande mídia televisiva, jornais e revistas, e algumas pessoas com cargos na Justiça. Minha intuição me diz que estamos em uma época muito especial de maturação como nação, e o que está ficando evidente é o quanto o financiamento empresarial de campanha é prejudicial à condução honesta de um país, a urgência em asseverar a Lei da Ficha Limpa para que somente políticos honestos se candidatem, e a importância de questionarmos a dívida pública que de certa forma coloca o Estado como refém dos bancos. Mas tenho consciência de quantas conquistas tivemos nestes últimos 14 anos, principalmente em relação a distribuição de renda e conquistas sociais. Mas está claro para mim que há uma rede de corrupção que envolve nossa política há um bom tempo e que só será barrada com uma boa e corajosa reforma política.
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