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Documentário Hiroshima BBC

Por:   •  18/5/2016  •  Resenha  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  637 Visualizações

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Dissertação - documentário Hiroshima BBC

Nome: Kaian da Silva Massena

Curso: História/1o ano

Professor: Dayana Oliveira Formiga

 RA:   100834

O historiador desempenha um papel importante na sociedade. Dependendo do que ele escolhe para narrar, quais fatos omitir e quais fatos evidenciar, certamente poderá dar um norte diferente na história. Quando temos como base essa visão, percebemos que a função do historiador é narrar e mostrar os fatos da forma mais imparcial possível. No entanto isso se torna praticamente impossível, pois o ser humano é racional e também emocional, e isto nos faz tomar parte sobre algo, mesmo que inconscientemente. Quando analisamos qualquer coisa, temos pressupostos e perspectivas sobre a qual a gente olha a história e por esta razão a parcialidade se torna inevitável.

Quando um historiador narra um fato, como o caso de Hiroshima, no documentário da BBC, ele tenta ser imparcial. Entretanto, quando se pensa no público que vai assistir ou ler o material do levantamento histórico, e por conseguinte a narrativa, é possível identificar certo tipo de parcialidade. Como já falado anteriormente, a história é parcial.

No documentário facilmente identificamos lampejos de parcialidade. Por ética profissional isso é o que deve ser feito. Mas, levando em consideração que o documentário é Britânico e não foi feito com o objetivo primário para os japoneses, vemos por diversas vezes a intervenção na narrativa histórica com suas interpretações históricas. Um momento que facilmente podemos notar isso é quando diz no documentário que a bomba foi crucial para o fim da guerra e que impediu a morte de milhares de pessoas, entre militares americanos e civis japoneses. Com certeza, colocar a bomba como um mal necessário mostra-se uma interpretação histórica tendenciosa. O historiador não deve manipular dos recursos históricos como meio de apologia a ideologias, tentar mostrar apenas uma motivação ou intenção, isso fere a moral do profissional de história.

Percebemos no documentário que de um lado, dos Estados Unidos, vemos uma narrativa tentando mostrar a necessidade de uma bomba, ou quem sabe justificando seus atos. Também vemos a tentativa de mostrar a periculosidade dos Estados Unidos ao produzir e lançar aquela bomba. Dessa forma os soldados militares que participaram daquela ação foram colocados em um nível igual ao das vítimas. Quem sabe, até mesmo como heróis.

Do outro lado os japoneses não foram colocados como maus, mas como coitados e quem sabe como orgulhosos, quando mostram que a todo momento os EUA deram opção para os japoneses se renderem, que a culpa de tantas mortes é exclusivamente do Conselho de Guerra Japonês.

Sabemos porém que ambos tiveram sua parte de culpa. Não há um lado do bem e o outro no mau nessa história. Cada um teve sua intenção e seus erros consequentes dos atos. Para mim as narrativas estão capciosas, porém também tem seus créditos no que diz respeito a sua descrição e não na interpretação histórica.

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