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Estratégias de Guerra - Napoleão Bonaparte

Por:   •  12/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  584 Palavras (3 Páginas)  •  894 Visualizações

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Estratégias de Guerra – Napoleão Bonaparte

        - Primeira força militar multinacional

O grande exército que no começo havia apenas tropas Francesas, e com as conquistas de outras nações ele acrescenta a esse exército francês as tropas dos exércitos conquistados, utilizando assim tropas de vinte nações europeias, Napoleão constituiu a primeira força militar multinacional.

A formação desse grande exército não foi uma invenção dos revolucionários franceses, mas sim dos maiores inimigos dos franceses, os ingleses em 1640.

Esse novo exército não seria mais formado por mercenários recrutados em qualquer lugar, mas sim por uma corporação constituída por voluntários.

O exército formado a partir do recrutamento de toda uma nação alicerçada em massas, mobilizada e motivadas, contava com poucos soldados, no entanto todos muito bem treinados.

Calcula-se um total de mais de 550.000 soldados neste exército de Napoleão.

        - As duas leis para o exército jovem e de massas

Em primeiro, a lei que autoriza mesclar o velho e o novo batalhão que é conhecida como “Lei do Amálgama” (21 de fevereiro de 1973). Essa lei faz com que seja instituída a fusão entre o velho batalhão de tropas regulares (envaidecidos pelas suas aptidões técnicas) e o novo batalhão de voluntários (orgulhoso do seu entusiasmo pela revolução). Através desta lei, o exército francês tinha em mãos a capacidade técnica e a disposição ideológica.

A outra lei que fez montar essa grande força de guerra é a “Lei Jourdan” (05 de setembro de 1798). Essa lei declara, permanentemente, obrigatória o serviço militar dos jovens entre os 18 e 24 anos.

A partir destas leis, o exército passa a ser um “exército jovem e de massas”, criando, de certa forma, um recrutamento forçado.

A mescla entre o novo e o velho batalhão foi de fundamental importância e outro fator não pode ser deixado de lado à impressionante juventude dos seus generais no qual Napoleão faz parte.

        - A velocidade e as táticas ofensivas

         O principal ponto estratégico inicial seria a velocidade e a força de ataque numa guerra de grandes proporções.

Para alcançar seus objetivos, a velocidade seria sua grande arma, pois foram várias as vezes que sua velocidade fez com que antecipasse seu posicionamento à frente de seus inimigos, esses com exércitos até mais numéricos.

A velocidade era complementada pela iniciativa de combater vários exércitos separadamente antes que pudessem se unir em um único corpo organizado, antecipando-se assim, a uma certeira condição de inferioridade numérica.

Essa estratégia de deslocamento rápido foi utilizada quando vários exércitos se coligaram, sob o comando da Inglaterra, a fim de derrotar os ideais revolucionários franceses, que representavam um risco para as monarquias.

A inovação militar de Napoleão apenas se deu no campo da estratégia. No campo da tática os movimentos clássicos eram usados de acordo com o momento.

Napoleão também utilizava a simples tática no campo de batalha: manter-se na ofensiva em todas as ocasiões. Foi um procedimento padronizado que consistia em artilharia, cavalaria e infantaria para que a operação estratégica tivesse êxito na batalha.

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