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FACULDADE EDUCACIONAL ANHANGUERA

Por:   •  2/5/2015  •  Ensaio  •  1.799 Palavras (8 Páginas)  •  294 Visualizações

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FACULDADE EDUCACIONAL ANHANGUERA

Economia

Eleições Presidenciais 2014

Beth Poppe RA: 8208990341

Célia Vieira        RA: 1299241756

Flávia Marcelle RA: 849103832

Karen Helena RA: 8483182077

Luana Azevedo RA: 8072824134

Nayara Poppe RA: 6443304093

Robson Soares RA: 3712657826

Wesley Hinkelmann RA: 8075857642

29 de Setembro de 2014

Belo Horizonte

                                                 Relatório        

1.Cada grupo do ATPS  deverá escolher (por sorteio) um candidato para realização do trabalho;

Candidata:(Marina silva ) Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima, nascida Maria Osmarina Silva de Souza (Rio Branco, 8 de fevereiro de 1958) é uma historiadora, professora,psicopedagoga,  ambientalista, e política brasileira filiada ao Partido Socialista Brasileiro.

2. Identificar, para cada candidato:

a) Proposta de Plano de Governo; b) Base aliada; c) Principais propostas.

a)Estado e democracia de alta intensidade, tal como reforma politica, reforma administrativa, novo federalismo, e politica externa.

Economia para o desenvolvimento sustentável, tal como agendas macro e microeconômicas, gestão sustentável dos recursos naturais.

Educação, cultura e ciência, tecnologia e inovação.

Politicas sociais, saúde, e qualidade de vida.

Não urbanismo, segurança pública e o pacto pela vida.

Cidadania e identidades, tal como direito humanos e cidadania, juventudes, mulheres, LGBT, pessoas com deficiência, povo e comunidade, e população.

b)

Base aliada é coligação Unidos pelo Brasil, formada pelo PSB, Rede Sustentabilidade, PPS, PPL, PRP, PHS e PSL.

C) As principais propostas de governo de Marina Silva  são as que compõem seu programa de governo .

3. Elaborar relatório apontando os possíveis impactos (positivos e negativos) da eleição do candidato sobre a economia brasileira.

É comum os eleitores justificarem o voto em Marina Silva para presidente nas Eleições 2014 afirmando que ela representaria uma “nova forma de fazer política”.

Listamos abaixo, sete razões pelas quais essas afirmações não fazem sentido:

1. Marina Silva virou candidata fazendo uma aliança de ocasião. Marina abandonou o PT para ser candidata a presidente pelo PV. Desentendeu-se também com o novo partido e saiu para fundar a Rede e ser novamente candidata a presidente. Não conseguiu apoio suficiente e, no último dia do prazo legal, com a ameaça de ficar de fora da eleição, filiou-se ao PSB. Os dois lados assumem que a aliança é puramente eleitoral e será desfeita assim que a Rede for criada. Ou seja: suacandidatura nasce de uma necessidade clara (ser candidata), sem base alguma em propostas ou ideologia. Velha política em estado puro.

2. A chapa de Marina Silva está coligada com o que de mais atrasado existe na política. EmSão Paulo, o PSB apoia a reeleição de Geraldo Alckmin, e é inclusive o partido de seu candidato a vice, Márcio França. No Paraná, apoia o também tucano Beto Richa, famoso por censurar blogs e pesquisas. A estratégia de “preservá-la” de tais palanques nada mais é do que isso, uma estratégia. Seu vice, seu partido, seus apoiadores próximos, seus financiadores e sua equipe estão a serviço de tais candidatos. Seu vice, Beto Albuquerque, aliás, é historicamente ligado ao agronegócio. Tudo normal, necessário até. Mas não é “nova política”.

3. As escolhas econômicas de Marina Silva são ainda mais conservadoras que as de Aécio Neves. A campanha de Marina é a que defende de forma mais contundente a independência do Banco Central. Na prática, isso significa deixar na mão do mercado a função de regular a sipróprio. Nesse modelo, a política econômica fica nas mãos dos banqueiros, e não com o governo eleito pela população. Nem Aécio Neves é tão contundente em seu neoliberalismo. Os mentores de sua política econômica (futuros ministros?) são dois nomes ligados a Fernando Henrique: Eduardo Giannetti da Fonseca e André Lara Rezende, ex-presidente do BNDES e um dos líderes da política de privatizações de FHC. Algum problema? Para quem gosta nenhum. Não é, contudo, “uma nova forma de se fazer política”.

4. O plano de governo de Marina Silva é feito por megaempresários bilionários. Sua coordenadora de programa de governo e principal arrecadadora de fundos é Maria Alice Setúbal, filha de Olavo Setúbal e acionista do Itaú. Outro parceiro antigo é Guilherme Leal. O sócio da Natura foi seu candidato a vice e um grande doador financeiro individual em 2010. A proximidade ainda mais explícita no debate da Band desta terça-feira. Para defendê-los, Marina chegou a comparar Neca, herdeira do maior banco do Brasil, com um lucro líquido de mais de R$ 9,3 bilhões no primeiro semestre, ao líder seringueiro Chico Mendes, que morreu pobre, assassinado com tiros de escopeta nos fundos de sua casa em Xapuri (AC) em dezembro de 1988. Devemos ter ojeriza dos muito ricos? Claro que não. Deixar o programa de governo a cargo de bilionários,contudo, não é exatamente algo inovador.

5. Marina Silva tem posições conservadoras em relação a gays, drogas e aborto. O discurso ensaiado vem se sofisticando, mas é grande a coleção de vídeos e entrevistas da ex-senadora nas quais ela se alinha aos mais fundamentalistas dogmas evangélicos. Devota da Assembleia de Deus, Marina já se colocou diversas vezes contra o casamento gay, contra o aborto mesmo nos casosdefinidos por lei, contra a pesquisa com células-tronco e contra qualquer flexibilização na legislação das drogas. Nesses temas, a sua posição é a mais conservadora dentre os três principais postulantes à Presidência.

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