HISTÓRIA – LICENCIATURA
Por: adriano45 • 5/6/2018 • Trabalho acadêmico • 5.392 Palavras (22 Páginas) • 180 Visualizações
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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
HISTÓRIA – LICENCIATURA
ALEXANDRE SILVA RODRIGUES ROSA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I – OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
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Nova Iguaçu
2017
ALEXANDRE SILVA RODRIGUES ROSA
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I –
OBSERVAÇÃO NAS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Estágio Curricular Obrigatório I (100 horas)
Professor Orientador: Silvana da Costa
Tutor a distância: Aline Vanessa Locastre
Tutor presencial: Paulo Henrique Miranda de Barros
Pólo de Apoio Presencial: Pólo Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
2017
1- ESTUDO DE ARTIGO
O texto da autora Cainelli (2011) traz questões importantes sobre o ensino de história e suas diferenças na passagem do ensino fundamental I para o ensino fundamental II. Cainelli fala sobre o processo de transição propriamente dito, como ele normalmente ocorre nas escola públicas, mostrando o quão diferentes são os ambientes de um nível para o outro, a forma como as aulas acontecem, o número de professores que aumenta, e principalmente por terem que mudar de escola, pois as escola municipais são responsáveis pelos anos iniciais do fundamenta e as estaduais são responsáveis pelos anos finais e ensino médio, o que pode confundir os alunos por conta de todos estes fatores já citados. Com certeza não é fácil para os alunos ter que passar por tantas mudanças repentinas, ainda mais com a necessidade de se adaptarem o mais rápido possível, para que não fiquem “atrasados” com o currículo mínimo.
Muitas vezes estes alunos criam grandes expectativas sobre o ensino fundamental II (chamado de “ginásio” há alguns anos), talvez até mesmo sob alguma pressão feita por seus pais, antigos professores ou mesmo criada por eles próprios, com medo de não se adaptarem e terem problemas em seu aprendizado. Normalmente são crianças entre 11 e 13 anos que concluem o 5º ano e precisam mudar de escola para seguir com seus estudos, tendo muitas vezes que se separarem de seus amigos mais próximos, aprenderem um novo caminho até uma nova escola, se adaptarem em um lugar com um número bem maior de pessoas que eles não conhecem ainda, onde antes talvez tenham se destacado por sua trajetória na escola anterior e agora não são conhecidos por ninguém, onde antes eram os mais velhos e agora voltam a serem os mais novos; isto com certeza pode os ajudar em muitos aspectos, dependendo da orientação que receberem e a forma como encaram estas mudanças, mas também pode causar muitos problemas até mesmo para a auto estima do aluno.
Os conteúdos aplicados nas aulas de história também se tornam muito diferentes, pois normalmente, no ensino fundamental I se fala quase que exclusivamente de História do Brasil, falando pouquíssimo sobre história geral, o que faz muitas vezes com que os alunos se deparem com assuntos que nunca haviam tido contato anteriormente; além disso, é comum que no fundamental I não se tenha tana preocupação com a cronologia dos fatos históricos, pois são estudados “soltos”, o que não acontece com a chegada no 6º anos, onde eles se deparam com os estudos sobre os primeiros seres humanos, o período pré-histórico, e gradativamente vão avançando pelo desenvolvimento do homem ao longo das eras, buscando respeitar esta “linha do tempo”.
O papel do professor neste processo é sem dúvidas fundamental. Sobre isto, Cainelli discute a ação de muitos professores nestes tipos de situações tratadas até aqui; professores que muitas vezes não colaboram para auxiliar estes alunos nesta transição, adotando métodos tradicionais, sem dar espaço para que os alunos se expressem, perguntem ou mesmo discutam os temas, de forma que as aulas ficam mecânicas, em uma simples transmissão de informações e conteúdo.
Muitos professores alegam que gostariam de utilizar métodos diferentes em suas aulas, trabalhando a questão da problematização dos assuntos com os alunos, fazendo avaliações constantes, de forma a monitorar de forma mais eficaz e eficiente o aprendizado dos alunos, mas, ao mesmo tempo dizem ser muito difícil colocar isto em prática, pelo grande número de turmas e alunos para quem precisam lecionar e avaliar, optando assim por métodos mais práticos e simples, tanto nas aulas quanto nas avaliações.
Por fim, não resta dúvidas que muitas coisas precisam ser revistas no que diz respeito a forma como é feita a oferta educacional, pensando em ter métodos o mais próximos uns dos outros quanto possível, para que tanto alunos quanto professores possam trabalhar o processo de ensino/aprendizagem da melhor forma e todos possam atingir seus objetivos.
2- A ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
2.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome da escola: Escola Municipal Ary Schiavo
Endereço: Praça Manoel Marques, nº 53, Centro – Japeri
Órgão mantenedor: Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( x ) Particular ( )
Horário de funcionamento: Manhã ( x ) Tarde ( x ) Noite ( x )
Séries ofertadas: 6º ao 9º anos – Fundamental II; Fundamental II supletivo - EJA
Número de alunos: 1.339
2.2 ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL DA ESCOLA
2.2.1 Ambientes físicos
Salas de aula (quantas): 15
Secretaria ( x )
Pátio interno ( x )
Pátio externo ( )
Quadra coberta ( x ) Quadra aberta ( )
Refeitório ( x )
Cozinha ( x )
Sanitário feminino ( x )
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