História de Santarém - Primeiros vestígios históricos
Por: Rafaela Viana • 22/2/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 1.172 Palavras (5 Páginas) • 506 Visualizações
SMIC
História de Santarém
Primeiros vestígios históricos
Santarém/PA
2016
Rafaela Souza Viana
História de Santarém
Primeiros vestígios históricos
Santarém/PA
2016
Sumário
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
- História de Santarém . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3
- Aldeias dos Tapajós . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
- Primeiros vestígios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
- Cerâmica tapajônica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8
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Introdução
A arte é uma das representações da cultura de um povo. Em Santarém a arte se apresenta de variadas formas: na dança, na pintura e também na cerâmica. A Cerâmica Tapajônica (Cerâmica Santarena) se desenvolveu entre os índios que habitavam as margens do Rio Tapajós. Os Tapajós seriam descendentes do povo de hábeis artesãos, este supostamente descendente dos Maias ou de Incas, que se desenvolveu na região de Santarém a partir do ano 1200 a.C.
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1.História de Santarém
As expedições militares dos conquistadores portugueses no século XVII trouxeram as missões religiosas e os colonizadores para a Amazônia. A mão de obra indígena foi primordial, pois os índios tupaius, além de exímios caçadores e pescadores, eram excelentes coletores das drogas do sertão.
Em 1626, Pedro Teixeira, Capitão Português, chegou à aldeia dos Tupaius com o objetivo de comprar silvícolas prisioneiros de guerra de outras tribos, para depois escravizá-los. No entanto, os Tupaius não aceitavam esse tipo de negócio, cabendo ao Capitão adquirir esteiras e outras curiosidades, além de manter bom relacionamento com os índios. A expedição do Capitão Pedro Teixeira foi considerada uma das mais importantes, pois atingiu pela primeira vez o rio Tapajós, entrando em contato com os nativos da região.
Devido à constante navegação do rio Tapajós, em face de sua proximidade máxima ao rio Amazonas, a região prosperou rapidamente, sob a influência e direção dos jesuítas, sendo uma espécie de entreposto do rio Tapajós e mesmo de grande parte do Baixo Amazonas, gerando um constante fluxo de embarcações na região. A descoberta de minas também atraiu vários aventureiros.
Assim que se tornou conhecido o rio Tapajós, os jesuítas cuidaram imediatamente da catequese dos índios que lá habitavam, havendo o padre Antônio Vieira, em 1661, enviado o padre João Felipe Betendorf, que instalou a missão na aldeia dos Tapajós, dando origem ao local Santarém.
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- Aldeias dos Tapajós
Santarém foi fundada então pelo Padre João Felipe Bettendorff em 22 de junho de 1661 sob o nome de "Aldeia dos Tapajós". Logo ao chegar, o fundador construiu a primeira capela de Nossa Senhora da Conceição.
Posteriormente, Pedro Teixeira explorou o Rio Tapajós e então coube aos jesuítas a fundação de uma aldeia com fins missionários, no lugar onde o padre Antônio Vieira esteve no primeiro semestre de 1659. A partir do desenvolvimento dessa aldeia originaram-se outras povoaçães como as de São José dos Matapus em 1922 (hoje conhecida como Pinhel), Tupinambarana ou Santo Inácio em 1737 (hoje conhecida como Boim) e Borari em 1738 (hoje conhecida como Alter-do-Chão).
Com o progresso das missões, Francisco da Mota Falcão iniciou, a construção de uma fortaleza, a qual foi terminada por seu filho, Manoel Mota Siqueira em 1697. Essa fortaleza tinha a forma quadrada, com baluartes nos ângulos, foi o núcleo da vila que deu origem a cidade de Santarém. Em 1762, estando em ruínas, a fortaleza foi reconstruída, passando daí por diversos reparos, porém hoje nada mais existe. A Aldeia dos Tapajós foi elevada à categoria de vila em 14 de março de 1758 pelo governador da província do Grão Pará, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, recebendo então o nome de Santarém em homenagem a cidade portuguesa de mesmo nome.
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