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IMPERIALISMO NO SÉCULO XIX

Por:   •  18/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.743 Palavras (7 Páginas)  •  530 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

HISTÓRIA – 5º SEMESTRE

IMPERIALISMO NO SÉCULO XIX

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Suzano

2015/2

IMPERIALISMO NO SÉCULO XIX

Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  de trabalho interdiciplinar individual História Contemporânea– 5º Semestre Orientadores: Profa. Taise F. da C. Nishikawa, Cyntia Simioni França, Fabio Luiz da Silva, Julho Zamariam, Reinaldo Benedito Nishikawa

Tutor eletrônico: Simone Aparecida Paviotti Favaro Gouvêa

Tutor de sala: Renan Clarindo Xavier

Pólo de Apoio Presencial: Suzano

                                                      Suzano

                                                      2015/2


1- INTRODUÇÃO  

Ao analisar os textos propostos foi possível compreender o imperialismo como uma segunda fase do capitalismo, visto que muitos historiadores marxistas tem uma visão próxima a essa concepção. Entre eles, o próprio Lênin. Segundo ele, o imperialismo repousa em cinco traços fundamentais, traços esses que fundiram e concretizaram condições para que o imperialismo alcançasse o patamar para sua expansão e consolidação. Ao analisar o fim da livre concorrência é nítido que essa extinção se dá ao fato de que muitas industrias começam a se destacar de outras, gerando com isso o monopólio que caracteriza a desigualdade na concorrência. Esse estágio do capitalismo imperialista é possível devido ao acumulo de capital, que faz com que algumas empresas se destaquem de outras.

                       O capitalismo necessita de fontes e mercados, quando isso não é mais possível em seus territórios, a saída é buscar outros meios, e a expansão se dá por conta de que o capitalismo precisa gerar lucros e isso faz com que ele atravesse territórios para além de seus domínios e entre em processo de globalização, onde culturas desconhecidas passam a ser conhecidas, assimiladas e por vezes destruída.                    

2- DESENVOLVIMENTO

                          O imperialismo, desde inicio sempre procurou como um dos principais motivos ideológicos, descriminar o “diferente”, isto é, mostrar ao mundo a superioridade do mundo ocidental e principalmente, do mundo europeu. Não por menos, usou fatores culturais para justificar seu domínio. Visto que o imperialismo se justificou como uma missão civilizatória do europeu, onde ele levaria aos povos considerados atrasados (na visão eurocêntrica), a conquista das ciências e da indústria, ou seja, da civilização ocidental.

O imperialismo usou também sua propaganda política, fazendo despertar na população o orgulho patriótico de desbravar e conquistar o “inferior”.

Mas como se deu esse processo? Por que civilizar e subjulgar outros povos, outros continentes? Não há dúvidas, ou melhor, quando se trata dos motivos do imperialismo do século XIX, existe um consenso entre os historiadores. Os motivos que levaram ao neocolonialismo foram fatores econômicos. No meu modo de compreender o imperialismo, os motivos citados anteriormente foi apenas uma forma de mascarar o principal motivo desse domínio. O principal motivo era econômico. Primeiro o que motivou as grandes potências capitalistas foi a busca por novos mercados, pois na Europa, o crescimento da produção industrial provocou uma concorrência acentuada e a queda dos preços, fazendo com que muitas empresas chegassem à sua total falência. Conquistar mercados consumidores em outros continentes era fundamental para o capitalismo europeu, além de buscas de matéria prima, já escassas na Europa e por fim, a mão de obra barata também serviu de grande atrativo para os países capitalistas.

Feito esse apanhado, restava agora saber: qual ou quais continentes dominar? America? Assim como foi feito nas grandes navegações? Não! A América já era dos americanos, pois a política estadunidense não permitia tal aventura das potências européias. Qual então seria a saída encontrada pelas potências européias? A Europa colonizou os continentes asiáticos e principalmente africanos. Essa nova colonização foi muito parecida com a colonização das Américas do advento das grandes navegações do século XVI.

Na colonização americana, o capitalismo ainda estava engatinhando com sua política mercantilista, ou seja, com o seu capitalismo primitivo. Já no período do imperialismo, o capitalismo já havia se consolidado, embora tenha enfrentado algumas pequenas crises até então, como o advento da Comuna de París, porém nada que pudesse de fato representar uma efetiva ameaça ao capitalismo.

O imperialismo tomou forma de fato com a partilha da África, onde Grã-Bretanha e França dominaram a maior parte dos territórios.

O que também podemos notar de semelhante entre o neocolonialismo do século XIX e o colonialismo do século XVI é que, na maior parte dos casos, um domínio extremamente violento. A mão de obra nativa na agricultura e na construção de obras também é semelhante. Outro ponto semelhante é a forma com que os povos nativos foram forçados a gradualmente abandonarem suas próprias culturas, embora nos séculos XVI e XVII essa prática tenha sido muito mais utilizada, principalmente como instrumento da contrarreforma daquele período.

Outro acontecimento que achei interessante colocar aqui é o fato de que nem sempre eram os próprios colonizadores que cuidavam da administração das colônias. Algumas potências européias usavam as lideranças locais para tal tarefa.

Em pouco tempo, nos anos finais do século XIX, quase todo o continente africano passou para as mãos das potências europeias. O domínio dos europeus, tanto na parte cultural quanto na política e militar, destruiu tradições e culturas próprias de civilizações fantásticas.

A expansão do capitalismo que fazia com que milhões de mão de obras ociosas na Europa, encontrassem um novo rumo nos continentes dominados fez com que a população desses continentes perdesse de vez o seu rumo.

Interessante é analisar que, por mais que pareça absurdo e impossível, a partilha da África aconteceu de forma oficial. Isso mesmo. Imagina você, comprando um terreno, construindo e imobiliando a sua casa, pois bem, daí você termina sua casa e vai morar nela, daí sem mais nem menos aparece pessoas desconhecidas que você jamais viu e começa a desmontar sua casa, daí cada um pega um móvel para si e escolhe em qual cômodo vai morar. Estranho não é mesmo? Pois é mais ou menos assim que aconteceu com a África. Entre os anos de 1884 e 1885 ocorreu o Congresso de Berlim, onde se reuniram representantes da Grã-Bretanha, da França, Bélgica, Portugal entre outros, pra definir a partilha do continente africano, ou seja, para definir com quem ficaria cada região da África. Daí em diante essas nações construíram seus impérios africanos.

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