Independencia das Américas
Por: paulojp • 23/10/2016 • Projeto de pesquisa • 718 Palavras (3 Páginas) • 333 Visualizações
Introdução
Este relatório tem como objetivo relatar as principais ideias e fatores de forma simplificada que Espanha e Inglaterra tiveram no processo de independência da américa espanhola. Um processo que foi de extrema importância e que foi marcado de guerras e conflitos tanto politico como social no período em que ocorrera, final do sec XVIII inicio do sec XIX.
A participação da Espanha e Inglaterra no processo de independência da América
A independência da América Espanhola foi sem duvida um processo de muitos conflitos políticos e sociais que marcaram a respectiva época, mais preciso a partir do século XVIII, onde começaram a surgir os primeiros movimentos da luta pela independência.
A Coroa espanhola administrava suas colônias em quatro vice-reinos, sendo eles Nova Granada, Nova Espanha, Peru, Rio da Prata (Argentina, Uruguai e Paraguai) e capitanias (Guatemala, Chile, Cuba, Venezuela).
Essa divisão tinham como administradores nobres de confiança da coroa que eram responsáveis direto pelo controle politico e organizacional do território, e eram conhecidos como Chapetones.
Em seguida vinham os criollos, brancos nascidos na colônia e que tinham o controle agropecuário.
O restante da população era composta por nativos e mestiços que compunham a ultima hierarquia dentro de uma classe social. Esses se mantinham em um trabalho obrigatório quase escravo.
Os Chapetones mantinham o comércio com a metrópole e assim garantia a instabilidade econômica a coroa, restringindo a negociações com outros países. Ao contrario os criollos buscavam a liberdade econômica e assim obter o livre comercio causando o fim do absolutismo imposto pela Espanha.
Com a insatisfação dos nativos devido a exploração e ao modelo de independência dos EUA os criollos se baseiam para sim conquistar sua própria independência.
Com a crise da mineração e o crescimento da agropecuária os criollos ganham mais poder politico causando o enfraquecimento dos chapetones.
Outro fator que contribuiu para a oportunidade de independência da América foi a invasão Napoleônica a Espanha que enfraqueceu a metrópole e dividiu opiniões politicas entre os chapetones, alguns contra e outros a favor.
Em 1807 tivemos a primeira Revolução que foi chamada de Revolução Malograda, que por sua vez não deu certo por diversos fatores. Os mais importantes dentre eles que podemos nos referir, pode ser a falta de união do povo deixando assim um exercito enfraquecido e o apoio da Inglaterra, pois essa lutava ao lado da Espanha contra as tropas Napoleônicas e seria inusitado defender o processo de independência a favor da América. De fato o próprio nome já se refere a essa Revolução que por sua vez não deu certo.
Somente após a derreta de Napoleão na Europa e o Congresso de Viena em 1815, uma segunda tentativa foi assim executada na América, essa por sua vez com sucesso pois teve como apoio a união do povo como exércitos. Do norte com Simon Bolivar ao sul com San Martins e sem duvida agora com o apoio da Inglaterra que defendia a Independência a expansão comercial e industrial para seu favorecimento.
A Independência da América espanhola, ocorre com sucesso em 1817 sendo a Revolução Vitoriosa, e transformando assim o regime monárquico absolutismo em Republicas. Importante ressaltar, que apesar do processo de independência, o sistema continuou com a mesma estrutura e a dificuldade que esses novos estados encontraram para firmar uma centralização do poder nos anos decorrentes a independência.
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