Karl Marx: O Revolucionário
Por: Walisson Gabriel • 17/2/2019 • Trabalho acadêmico • 1.303 Palavras (6 Páginas) • 222 Visualizações
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TRABALHO ESCOLAR
Karl Marx: o revolucionário
Walisson Gabriel dos Santos
Trabalho apresentado à disciplina de Sociologia da 3.ª Série do curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal Goiano – Campus Avançado Catalão, correspondente ao 1º Trimestre do ano letivo de 2018.
Professor(a): Anicézio Guimarães
Catalão/GO, 28/02/2018.
Walisson Gabriel dos Santos
Karl Marx: O revolucionário
Disciplina: Sociologia
Turma: 3.ª Série
Curso: Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio
Professor(a): Anicézio Guimarães
RESUMO
Este trabalho se trata de um estudo da vida de Karl Marx e suas ideias, analisando o seu curso na história e sua influência no mundo.
INTRODUÇÃO
Karl Marx foi um filósofo, sociólogo, jornalista e ativista socialista. Nasceu na Prússia (atual Alemanha) em uma cidade chamada Tréveris no dia 5 de maio de 1818, e morreu em Londres, no dia 14 de março de 1883 aos 64 anos. Marx foi um grande idealista do pensamento de esquerda e da crítica ao sistema capitalista, influenciando o mundo até hoje.
Para estudarmos com precisão a vida e as ideias de Marx dividiremos o trabalho em dois tópicos, sendo eles: Vida e formação, Principais obras e ideias, e com uma conclusão analisando sua importância no mundo de hoje.
DESENVOLVIMENTO
Vida e formação
Como já dito, Marx nasceu na Alemanha, vindo de uma família de classe média-alta, de origem judaica, onde teve a oportunidade de ingressar em boas faculdades nas cidades de Bonn e Berlim. Nessas faculdades ele estudou Direito, porém sempre teve aprecio pela filosofia, e foi nessas mesmas faculdades que teve contato com as ideias de Georg Hegel, grande filósofo que tinha ideias políticas de esquerda e direita ao mesmo. Na universidade, Marx teve contato com o grupo dos jovens hegelianos, de esquerda. Mais tarde, aos 24 anos, começou a trabalhar em um jornal em Colônia (cidade Alemã), onde era autor de artigos social-democratas e teorias socioeconômicas, o que provocava preocupações nas autoridades da época.
Ele foi morar em Paris, ainda trabalhando de jornalista, onde conheceu Friedrich Engels, um de seus grandes aliados. Também foi onde se casou com Jenny Von Westaphalien, com quem teve sete filhos, mas somente três chegaram a vida. Em 1849 ele foi exilado da França por continuar publicando seus textos que criticavam duramente o governo autoritário que vigorava na Alemanha, e foi morar com a esposa e os filhos em Londres onde continuou ativista nas causas sociais e se tornou adepto do socialismo.
Em Londres vivia em grande miséria e ainda participava dos movimentos secretos socialistas, mas foi na capital que ele intensificou seus estudos e teorias e escrevia artigos para jornais Norte-Americanos sobre política exterior. Em 1864 ajudou a fundar a “Associação Internacional dos Operários”, um movimento sindicalista. Após esse primeiro, Marx participou de diversos outros movimentos, como grande pensador e influenciador, tendo sua própria teoria denominada de “Marxismo”, que era propagada em seus artigos e obras literárias, sempre em conjunto com seu amigo Engels.
Em 1881, deprimido pela morte da esposa e da filha, Marx desenvolveu fortes doenças respiratórias como a bronquite, que já o atormentava em vida, porém, a doença ficou mais forte e o impedia de comer e falar, acarretando a sua morte.
Em seu enterro, Engels fez um discurso:
“Marx era, antes de tudo, um revolucionário. Sua verdadeira missão na vida era contribuir, de um modo ou de outro, para a derrubada da sociedade capitalista e das instituições estatais por estas suscitadas, contribuir para a libertação do proletariado moderno, que ele foi o primeiro a tornar consciente de sua posição e de suas necessidades, consciente das condições de sua emancipação. A luta era seu elemento. E ele lutou com uma tenacidade e um sucesso com quem poucos puderam rivalizar. (…) Como consequência, Marx foi o homem mais odiado e mais caluniado de seu tempo. Governos, tanto absolutistas como republicanos, deportaram-no de seus territórios. Burgueses, quer conservadores ou ultrademocráticos, porfiavam entre si ao lançar difamações contra ele. Tudo isso ele punha de lado, como se fossem teias de aranha, não tomando conhecimento, só respondendo quando necessidade extrema o compelia a tal. E morreu amado, reverenciado e pranteado por milhões de colegas trabalhadores revolucionários – das minas da Sibéria até a Califórnia, de todas as partes da Europa e da América – e atrevo-me a dizer que, embora, muito embora, possa ter tido muitos adversários, não teve nenhum inimigo pessoal. ”
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