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Libras um Grande Desafio

Por:   •  22/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  878 Palavras (4 Páginas)  •  373 Visualizações

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Curso: Licenciatura- História

Disciplina: Língua Brasileira de Sinais

Professor / Tutor a Distância: Aparecida Helena Ferreira Hachimine

Aluno: Alessandro Eduardo de Souza Gomes – (R.A: 8015284)

        LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

                                                                                                        

21 de outubro de 2018.

Vilhena - RO

Breve reflexão e compreensão sobre as diferenças gramaticais entre a Língua Portuguesa e a Libras, as dificuldades enfrentadas pelos ouvintes ao aprender a Libras, e considerar a enorme importância que a língua de sinais tem para as comunidades surdas.

Para o ouvinte, ao aprender Libras, qual aspecto poderíamos classificar ou mesmo julgar ser mais difícil: os sinais manuais ou os não manuais? Vejamos aqui como por exemplo, a interrogação e a negação?!

Talvez o não manuais.

A expressão facial tem o papel importantíssimo de indicar diversos elementos que não podem estar presentes nos sinais como:

- Pontuação,

- emoção,

- ênfase,

- ironia etc.

Nota: Por isso é muito importante dedicar muita atenção às expressões físicas e corporais feitas simultaneamente aos sinais (observar), a fim de podermos identificar o modo em que se encontra a frase além de agregar ricos valores gramaticais.

Ainda...

E em relação a aquisição de uma língua e o desenvolvimento da linguagem, deve-se complementar seu texto, abordando a importância da Língua de Sinais dentro dos seguintes aspectos:

- desenvolvimento linguístico,

- cognitivo e

- afetivo da criança surda e de como é importante que os ouvintes também aprendam esta língua.

Conclui-se...

O uso de LIBRAS é um bom exemplo de uma linguagem acessível para a criança diagnosticada com surdez, pois sem a mesma com toda certeza as coisas seriam muitíssimo mais difíceis no âmbito da comunicação, sua interação com os demais indivíduos e o aprendizado não seriam aproveitados de maneira correta.

Sendo assim, seu uso deve ser aplicado efetivamente em todos os níveis da educação básica, com salas de aulas voltadas para o ensino bilíngue, estimulando as crianças a aprenderem a referida linga, e aguçar o seu desenvolvimento cognitivo como parte de um processo inclusivo e constante, para colocar em prática o aprendido em sociedade.

A libra é diferente das línguas orais pelo fato de utilizar o meio visual espacial, enquanto que as linguais são de oralidade, utilizam meio oral auditivo, sendo assim a Libras usa o espaço e as dimensões que ele oferece, formulando e desempenhando os aspectos

fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos, e estes são percebidos pelos seus usuários também através do espaço.

Quadro comparativo simplificado

Língua portuguesa

Libras

É uma língua oral-auditiva; baseada nos sons; usa uma sintaxe linear, utilizando a descrição para captar o uso de classificadores; este processo não é comum na Língua Portuguesa; utiliza referências anafóricas, mas algumas frases apresentam ambiguidade; o gênero é marcado a ponto de ser redundante; atribuir um valor gramatical às expressões faciais não é considerado como relevante, apesar de poder ser substituído pela prosódia; a escrita é alfabética. No ensino comum, a Língua Portuguesa para surdos vem sendo ministrada inadequadamente, num contexto de metodologias que consideram o Português como língua materna, não considerando as especificidades do processo de ensino de uma língua oral-auditiva a um usuário de uma língua visual-espacial. Isso leva a um alto índice de fracasso. O aprendizado da Língua Portuguesa se constitui em realidades diferentes para alunos surdos e ouvintes. Apesar de decodificarem a Língua Portuguesa, os surdos têm dificuldades de compreensão de textos lidos. As práticas de letramento a que os surdos foram submetidos não privilegiam a leitura, mas o oralismo.

É uma língua de modalidade gestual-visual porque utiliza, como canal ou meio de comunicação, movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão; portanto, diferencia da Língua Portuguesa, que é uma língua de modalidade oral-auditiva por utilizar, como canal ou meio de comunicação, sons articulados que são percebidos pelos ouvidos. Mas, as diferenças não estão somente na utilização de canais diferentes, estão também nas estruturas gramaticais de cada língua. É baseada nas experiências visuais das comunidades surdas, mediante as interações culturais surdas; apresenta uma sintaxe espacial incluindo os chamados classificadores; utiliza a estrutura de foco por meio de repetições sistemáticas; utiliza as referências anafóricas por intermédio de pontos estabelecidos no espaço que exclui ambiguidades; não tem marcação de gênero; atribui um valor gramatical às expressões faciais; coisas que são ditas nas línguas de sinais não são ditas usando o mesmo tipo de construção gramatical da língua portuguesa. Assim, há vezes que uma grande frase é necessária para dizer poucas palavras em uma ou outra língua; a escrita não é alfabética. A língua de sinais é de suma importância para a pessoa surda conseguir liberdade na sociedade.

...

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