Moderna e Arte

Analise crítica do livro didático, sobre o capítulo referente ao renascimento

Discente: Ronny Costa Pereira

Docente: Rodrigo Osório Pereira

Livro analisado: História: das cavernas ao terceiro Milênio, Patricia Ramos Braick, Myrian Becho Mota – 2º Ed. – São Paulo, Editora Moderna, 2010

O Capítulo aqui abordado se refere ao período renascentista, e o livro didático analisado foi “História: das cavernas ao terceiro milênio”, livro para o 1º ano do ensino médio, coordenado pelas historiadoras Patricia Braick e Myrian Mota.

 O capítulo sobre o renascimento se inicia mostrando em imagens as mais belas artes do período e esboços de criações de Leonardo Da Vinci, trazendo aspectos da beleza e da criação para quem abra esse capítulo. Ele traz através da imagem de Da Vinci (tratado como um símbolo do período), uma visão de versatilidade, de arte e inovações para o período renascentista. E além de Da Vinci, a própria Península Italiana é apresentada por diversas vezes no capítulo como o local símbolo do renascimento.

 Um aspecto muito interessante no capítulo é que no início ele relata que o renascimento sentia grande repudia da Idade Média, que até o século XIV reinou na Europa. A seguinte o livro diz que o renascimento teve sua “célula embrionaria” no século XI, devido as mudanças politicas e de visões de mundo, em seguida caracteriza autores como Dante Alighieri e Boccacio como renascentistas, por abordarem visões mais realistas e por terem trazido inovações artísticas para seu período. Porém, no final do capítulo, o livro mostra imagens do século XI (Medieval) e do XVI (Moderna) lado a lado, como uma forma de comparação, trazendo uma ideia de superioridade do renascimento (que páginas atrás era também dos séculos XI-XIII) perante o Medievo.

 O Capítulo é repleto de imagens, desde homens fazendo cirurgias, modelos de paraquedas, teorias anatômicas, pinturas realistas, mapas grandiosos, a rostos famosos (Dante, Da Vinci, Maquiavel, etc) mostrando que o período renascentista foi o período das imagens.

O livro deixa bem claro que quer mostrar as vertentes desse renascimento, colocando em negrito diversas vezes as palavras como Hedonismo, humanismo, naturalismo, racionalismo e antropocentrismo.

Outro fator interessante é que o capítulo mostra diversas vezes (imagens e frases) que apesar da busca pela razão que o renascimento tenta alcançar, esse movimento não é de forma alguma anticristão, pelo contrário, busca a Jesus, porém com novos questionamentos e dogmas. Também é interessante notar que na seção de perguntas, no final do capítulo, o livro faz perguntas que levam a quem for respondê-las perceber que a cultura grega em geral foi a grande inspiradora do período renascentista