Nu inacabado - Felice Casorati
Por: Karine.claudino • 23/5/2015 • Relatório de pesquisa • 391 Palavras (2 Páginas) • 332 Visualizações
INTRODUÇÃO
O Trabalho a seguir relata uma análise da obra Nu Inacabado (Nudo Incompiuto - 1943, óleo sobre tela, 84,80 x 55,40 cm, Coleção Francisco Matarazzo Sobrinho) de Felipe Casorati, em exposição no acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), referente ao estudo e complementação da disciplina de História Geral da Arte do curso de Arquitetura e Urbanismo. Por visita do grupo ao local no dia 10 de maio de 2015.
O pintor da obra, Felipo Casorati nasceu em Novara na Itália. Precocemente mostrou uma paixão para a música, mas abandonou seus estudos de piano depois de uma doença grave, e tornou-se interessado em arte. Formando-se em Direito, mas seguindo seu caminho no mundo artístico. Alcança reconhecimento como pintor com sua chegada a Turim e em 1923 abre uma escola de pintura em seu ateliê. A formalidade em que chegou, fez dele um dos artistas representativos das tendências do chamado “Retorno à Ordem”, na Europa.
Participou com uma de suas pinturas da exposição na Bienal de Veneza. As obras que ele produziu nos primeiros anos de sua carreira foram de um estilo naturalista, mas depois de 1910, a influência dos simbolistas e de Gustav Klimt transformou seu estilo direcionando a uma abordagem mais visionária, com maior pesquisa cromática e um desenho mais fluido. Seus próximos trabalhos tiveram como ênfase a geometria e clareza formal, o "retorno à ordem ", predominando sua arte com reação à guerra. Casorati alcançou reconhecimento internacional como uma das principais figuras desse movimento, embora muitos críticos determinavam o seu trabalho como frio , cerebral, e acadêmico.
Em 1931 ele se casou com uma de suas alunas, Daphne Maugham, uma sobrinha de Somerset Maugham, que estudou pintura em Paris e Londres e entrou em sua oficina em Turim em 1926.
Um dado interessante da obra relatada nesse trabalho é que a mesma carregava em seu verso uma pintura de Daphne. A descoberta da pintura de seu marido foi, para ela, marcada por uma grande transformação em seu estilo. Formada no ambiente parisiense dos anos 1910, Daphne havia experimentado a linguagem plástica do cubismo, mas segundo especialistas identifica em sua pintura uma enorme afinidade com a técnica impressionista.
Segundo dados, o que provavelmente teria levado Casorati a reaproveitar uma tela de Daphne talvez tenha sido o incêndio que consumiu o ateliê do artista em 1943.
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