Microscopia: O microscópio é um instrumento que permite a observação de estruturas não perceptíveis a olho nu
Por: Veronica Abad • 13/4/2016 • Trabalho acadêmico • 2.322 Palavras (10 Páginas) • 398 Visualizações
Centro Universitário São Camilo
Relatório citologia e histologia
Microscopia
Fernanda Van Holthe Tanaka (não faz ID)
Julia Marcuz Barbosa (não faz ID)
José Eduardo Pimenta Oliveira
Laura da Silva Zago
Veronica Augusta Abad Araujo
INTRODUÇÃO:
O microscópio é um instrumento que permite a observação de estruturas não perceptíveis a olho nu. Existem vários tipos de microscópio: Simples: ampliação até 600x; Óptico ou de luz: ampliação até 2000x; Eletrônico: ampliação até 2.000.000x; Protônico: ampliação até 1.000.00x. O microscópio mais usado nos laboratórios é o óptico. Ele consta, basicamente, de uma parte mecânica, uma parte óptica e um sistema de iluminação.
Nos laboratórios do Centro Universitário São Camilo, foram utilizados microscópios ópticos com lentes de aumento de 40x, 100x, 400x, e 1000x.
A coloração mais comum é a hematoxilina-eosina. Onde a eosina é um corante ácido, vermelho/roseado. Reage com componentes catiônicos, sendo acidofilia. Corando estruturas como o colágeno.
Enquanto a hematoxilina corante básico, azul/roxeado. Reage com componentes aniônicos, sendo basofila. Corando estruturas como o DNA.
A iluminação Köhler exclui a iluminação desigual no campo de visão para que todas as peças da fonte de luz auxilem para a iluminação da placa. Existem dois tipos de iluminação Köhler, um método no qual a luz é transmitida através da placa (transmitida) e um método onde ela é refletida da placa (incidente).
OBJETIVO:
O objetivo da aula foi apredender o uso correto do microscópio e seu funcionamento.
Como também a coloração das lâminas, e indentificar as estruturas coloradas.
Material e métodos:
Corantes
Os corantes tem um papel extremamente importante na microscopia optica pois através dele somos capazes de enxergar e reconhecer o material celular e extracelular. Para cada estrutura utilizada usamos um corante diferente.
Na lâmina que continha o esôfago foi utilizado a hematoxilina e a eosina. A hematoxilina é extraída de uma planta, é um corante que contem caráter básico, portanto cora estruturas ácidas (Basofilicas) deixando-as em um tom azul – arroxeado, um exemplo disso são os núcleos que possuem grupamentos ácidos nos ácidos nucleicos, logo são estruturas basofilicas e se coram em roxo pela hematoxilina, no reticulo endoplasmático rugoso contem muito ácido ribonucleico que se cora pela hematoxilina e também a matriz extracelular da cartilagem que possui diversos agrupamentos de sulfato.
A Eosina é um corante que possui caráter ácido, logo cora estruturas básicas (acidófilas) obtendo uma cora rosa avermelhada nas estruturas. Um exemplo que evidencia esse corante é no citoplasma fundamental (citosol), nas mitocôndrias e também nas fibras de colágeno do tecido conjuntivo por isso que a matriz extracelular, que é rica em colágeno, obterá uma cor rosa pela eosina.
Na lâmina de cerebelo foi utilizado o corante nitrato de prata que sua coloração se dá através de um processo citoquímico de oxidação/redução, algumas substâncias intra e extracelulares promovem a redução do nitrato de prata assim formando precipitados negros. Ela é utilizada em diversas situações, como por exemplo: na detecção de proteínas, ribonucleoproteínas em preparações citogenéticas e citológicas. Ela é muito usada na citogenetica para a localização de nucléolos e da organização de nucléolos em animais e plantas. Esse corante pode ser usado também em estudos de marcadores moleculares, já que através dessa coloração fica bem mais evidente bandas que são dificilmente visíveis com corante fluorescente.
Na lâmina de cauda de rato foi utilizado o corante tricrômico de masson, que é um corante muito utilizado para a diferenciação entre tecidos como por exemplo: tecido nervoso que se cora em vermelho e tecido conjuntivo que se cora com azul, diferente da Hematoxilina e Eosina que os dois irão se corar com a mesma cor. Assim podendo ter uma noção maior de cada tecido e de cada estrutura.
Física Óptica: Formação da Imagem
O microscópio ótico, também conhecido como microscópio de luz, compõe de uma parte mecânica, que serve de suporte, e uma parte óptica, constituída por três sistemas de lentes: o condensador, a objetiva e a ocular.
A finalidade do condensador é projetar um cone de luz sobre as células que estão sendo examinadas no microscópio. Após atravessar as células, esse feixe luminoso, em formato de cone, penetra na objetiva, a qual projeta uma imagem aumentada, no focal da ocular, que, novamente, amplia. Por fim, a imagem fornecida pela retina como uma imagem situada a 25 cm da lente ocular. (Junqueira e Carneiro, 2012, p.22)
A luz que atravessa as lentes condensadoras é uniformemente espalhada sob a lâmina e atravessa o objeto, incidindo na lente objetiva. Estando o objeto colocado anteriormente ao foco da lente objetiva, formar-se-á, no plano focal da lente ocular, uma imagem real (que pode ser projetada em um anteparo), maior e invertida.
A luz, ao atravessar a ocular, formará uma imagem virtual, maior e direita com relação à imagem formada pela objetiva. Entretanto, a imagem final do objeto, proporcionada pelo microscópio, será virtual, ampliada e invertida em relação ao mesmo. E o aumento final da imagem é resultado do produto do aumento proporcionado pelas lentes.
O processo de formação da imagem no microscópio pode ser comparado ao sistema empregado na projeção de um “slide” (Figura 1), no qual, temos a formação de uma imagem real e invertida do objeto original.
Figura 1 - Esquema do trajeto da luz no processo de formação da imagem em um sistema óptico hipotético.
[pic 1]
Fonte: (Carvalho, H.F. & Recco-Pimentel, S.H., 2007)
Elementos do trajeto da luz:
1. Fonte de luz.
2. Um sistema de lentes com função de concentrar a luz sobre o objeto (lâmina ou slide), que no caso do microscópio, se chama condensador.
3. O objeto que é atravessado pela luz (material biológico colocado sobre a lâmina, caso do microscópio: ou filme fotográfico, no caso do projetor).
4. Lente objetiva, formando uma imagem real, aumentada e invertida.
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