O Curso de Graduação em História
Por: Matheus De Freitas Sapatera • 2/8/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 515 Palavras (3 Páginas) • 96 Visualizações
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP)
Faculdade de Ciências e Letras, Departamento de História – câmpus de Assis
Curso de Graduação em História (Licenciatura)
Disciplina: História da África
Professor Responsável: Lúcia Helena Oliveira Silva
Discente: Matheus de Freitas Sapatera R.A: 191243892 – Matutino
Balantas
Os balantas (palavra que significa literalmente “aqueles que resistem”) foi atribuído pelos mandigas (bmindes) por volta do século XV. São um grupo étnico que fica dividido entre o Senegal, Gâmbia e a Guiné-Bissau. Eles são um dos maiores povos da Guiné-Bissau, com 25% da sua população sendo balantas, porem no estado de colônia e pós-colonial do pais, se mantiveram fora, por conta de sua organização social. Eles são divididos em seis subgrupos: balantas bravos, balantas cunantes, balantas de dentro, balantas de fora, balantas manés e balantas nagas.
Os arqueólogos acreditam que as pessoas que se tornariam Balanta migraram para a atual Guiné-Bissau em pequenos grupos entre os séculos 10 e 14 DC. Para resistir à expansão do reino de Gabu. A tradição oral entre os Balanta diz que eles agora migraram para o oeste do Egito, Sudão e Etiópia para escapar da seca e da guerra. Hoje, as balantas são encontradas principalmente nas regiões sul e centro da Guiné-Bissau, como podemos ver em vermelho no mapa abaixo:
[pic 1]
Os Balanta são o único grupo étnico na Guiné-Bissau sem um chefe ou líder reconhecido. Todas as decisões importantes entre os balantas são feitas por um conselho de sábios. Para se tornar membro do júri, o candidato precisará ser iniciado durante a cerimônia do fanado. Portanto, os colonialistas portugueses tiveram dificuldade em governar este povo. No início do século XIV ao XX, Portugal realizou campanhas de pacificação contra os resistentes Balantas e eles estavam sob o comando de nomeados chefes Fula. Devido à repressão portuguesa, o exército Balantas alistou-se em grande número e foi o principal apoiante do PAIGC no plano de libertação nacional dos anos 60 e 70 do século XX. No entanto, quando os nacionalistas tomaram o poder após a independência, eles acharam difícil formar comitês de aldeia e outras organizações entre os Balantas por causa de sua organização social descentralizada. Muitos residentes de Balantas se ressentem de serem excluídos pelo governo. Uma outra característica deles, são a agricultura e a criação de gado como fonte de renda e comida.
Sobre a religião desse grupo étnico, tem suas crenças nas animistas, sendo Djon Cago uma divindade para eles, que tentam alcanças através de espíritos e sacrifícios, além de acreditar que Deus está muito longe. Contudo o islamismo é fortemente praticado, mesmo o catolicismo sendo aceito.
Por fim deixarei um “link” de um vídeo na rede social Youtube, com danças da Guine-Bissau, que fortemente é influenciada pelos Balantas, sendo assim muito interessante a assistir o vídeo que deixarei: https://www.youtube.com/watch?v=itMpLa6SKQ8
Bibliografia
Balantas. Disponivel em: http://civilizacoesafricanas.blogspot.com/2010/05/balantas.html Acessado dia 28 de julho de 2.021
Guiné 63/74 - P944: Historiografia da presença portuguesa em África (2): Colaboradores, precisam-se (Nuno Rubim). Disponivel em: https://blogueforanadaevaotres.blogspot.com/2006/07/guin-6374-p944-historiografia-das.html Acessado dia 28 de julho de 2.021
Visita de SIPHIWE KA BALEKA - Empresário Norte-Americano de Academia Balanta. Disponivel em: https://www.youtube.com/watch?v=itMpLa6SKQ8 Acessado dia 28 de julho de 2.021
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