O DEBATE COMO METODOLOGIA NO ENSINO DE HISTÓRIA
Por: rrrtttt • 19/10/2022 • Projeto de pesquisa • 3.300 Palavras (14 Páginas) • 85 Visualizações
HIGOR DE ASSIS SOUSA
NATANAEL DOMINGOS MAGALHÃES DOS SANTOS
O DEBATE COMO METODOLOGIA NO ENSINO DE HISTÓRIA
PATOS DE MINAS
2022
HIGOR DE ASSIS SOUSA
NATANAEL DOMINGOS MAGALHÃES DOS SANTOS
O DEBATE COMO METODOLOGIA NO ENSINO DE HISTÓRIA
Projeto apresentado à disciplina Projeto Integrador V, ministrada no Curso de História do Centro Universitário de Patos de Minas, como requisito parcial para a obtenção da nota de PI, sob orientação do Professor Me. Marcos Antônio Caixeta Rassi.
PATOS DE MINAS 2022
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO.........................................................................................................................04
- O ENSINO DE HISTÓRIA......................................................................................................05
2.1 O ensino tradicional de história...............................................................................................….05
2.2 Ensino construtivista...............................................................................................................…..06
2.3 O professor mediador no ensino de história............................................................................…..06
3. O DEBATE NO ENSINO DE HISTÓRIA……………………………………………………07
3.1 O que é o debate?………………………………………………………………………………...07
3.2 Como aplicar o debate em sala de aula…………………………………………………………..08
4. CONCLUSÃO..............................................................................................................................09
REFERÊNCIAS ...............................................................................................................................11
1- INTRODUÇÃO
O vigente trabalho busca entender o contexto de avaliação no ensino de História, analisando os desfites e modelos usados para a avaliação do aluno no processo de formação escolar, partido disso, as pesquisas na área da educação nos últimos tempos têm recebido uma importante atenção por parte deste tema dos pesquisadores e estudiosos ligados à área pedagógica, e o entendimento da disciplina de História tem papel fundamental nestas investigações.
Segundo Paulo Freire (1996, p.41):
“Uma das coisas mais indispensáveis da prática educativo-crítica é possibilitar as condições em que os discentes em suas relações uns com os outros e todos com o professor, tenham a experiência profunda de assumir-se. Assumir-se como ser histórico social e como ser pensante, comunicador, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva, porque é capaz de amar”.
Partindo desse ponto, quem se dedica a assumir tal responsabilidade devera; estudar, pesquisar, ensinar e produzir conhecimentos históricos sem perder o foco.
A escolha do tema justifica-se no seguinte ponto, expor o conceito de debate e como este pode ser usado como método de ensino e aprendizagem na disciplina de História na sala de aula da contemporaneidade. Faz-se mister apontar que métodos antigos podem gerar no educando um estudo caracterizado de memorização mecanizado do saber, em contrapartida métodos de ensino atuais, trazem entusiasmo ao discente por se tratar de algo descontraído, e não deixando de lado o mais importante, a aprendizagem. Nesse ponto analisaremos o debate, um método que já se perpassa por anos e ainda assim gera absorção de conhecimento por todas as partes envolvidas.
O objetivo geral da pesquisa é buscar novas formas de auxiliar o professor na captação da atenção do aluno na disciplina de História, vista por muitos como algo enfadonho e desnecessário, analisando o debate um método já usado por anos em diversas áreas do conhecimento, e com o mesmo objetivo, o de gerar conhecimento. Para atingir o objetivo geral da pesquisa, foram estipulados os seguintes objetivos específicos: a) entender de modo geral os métodos de avaliação na disciplina de História; b) analisar o termo debate; c) mostrar o método de aplicação de tal metodologia.
O presente artigo usou de fontes web gráficas e bibliográficas, usando artigo de pesquisa da metodologia de debate, artigos estes que trazem especificações sobre esta metodologia em sala de aula e sua aplicação.
A partir destes artigos que a presente pesquisa foi montada, desenvolvendo a metodologia do debate na área do ensino de história e como ser aplicada nesta matéria em específico. Foram também usados materiais que falam sobre o ensino de história pra assim o entendê-lo, para logo depois ser abordado o debate.
2 - O ENSINO DE HISTÓRIA
2.1 - O ensino tradicional de História
A disciplina de História é crucial para a formação dos alunos, pois além de trabalhar com elementos do passado, também permite, a análise e estudo dos comportamentos culturais, sociais, políticos, de aspectos econômicos e religiosos, racionais e filosóficos, de modo a propor a construção e compreensão do presente e pressupondo questões futuras.
Vasconcelos (2012, p. 42) reitera que “o conhecimento histórico [...] constitui-se numa investigação do passado das sociedades humanas, para que, ao longo do tempo, possamos identificar mudanças e permanências. ” Partindo disso, a abordagem tradicional do ensino de História sintetiza boa parte da construção do conhecimento histórico por intermédio da memorização mecanizada, pois, conforme o autor:
“Numa abordagem tradicional, aprender História significa montar uma tabela na qual possamos relacionar nomes, eventos, datas e locais, além de decorar esses dados para uma eventual aprovação nos exames. Isso não significa compreender, analisar, comparar ou discutir, significa apenas memorizar. Nesse sentido, as questões colocadas aos alunos exigem respostas objetivas (VASCONCELOS, 2012, p. 72- 73). ”
Esse princípio tradicional, muito pautado no método de ensino positivista de Augusto Comte, onde se valoriza as datas, os heróis e a veracidade dos documentos históricos. Esse método não deixa brecha para discussão nem interdisciplinaridades, o professor é autoridade máxima, detentor de todo o saber. O método de ensino tradicional valoriza respostas prontas e dificulta a discussão sobre estruturas e conjunturas do passado, pois elimina a necessidade de um debate, tendo em vista que a memorização é o maior foco.
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