O Histórico da BI-4
Por: PedroeDiane Nascimento • 17/2/2018 • Artigo • 1.281 Palavras (6 Páginas) • 175 Visualizações
Histórico da BI-4
A data exata de construção da BI-4 é desconhecida, porém através de relatos do livro covil das onças e de militares que incorporaram ao CIGS, foi possível estimar que a mesma foi construída entre os anos de 1967 e 1985.
– Base de Instrução Pedro Teixeira (BI/4) Homenageia Pedro Teixeira, militar português que participou da expulsão dos Franceses no Maranhão. Partiu de Cametá, no Estado do Pará, e protagonizou, por meio dos rios, o mais importante processo de expansão territorial da Amazônia. Ao longo do percurso, lutou e expulsou contingentes estrangeiros que procuravam fixação em pontos estratégicos na calha do Rio Mar. Descobriu e efetuou reconhecimentos, dando nome aos principais afluentes do Rio Amazonas. Fincou, às margens do Rio Napo o estandarte português, sendo que este ato viria a possibilitar, no futuro, com base no princípio do uti possidetis, o reconhecimento da soberania portuguesa sobre vasto território além da linha definida pelo Tratado de Tordesilhas. Observação: (O rio Napo é um rio de aproximadamente 1130 km de extensão que nasce no Equador, atravessa o Peru e desagua na margem esquerda do rio Solimões ou rio Amazonas. Sua fonte está localizada nos Andes, Monte Cotopaxi, a 4270 metros de altitude, mais exatamente a 0º40'S 78º25'W. Seus maiores afluentes são: rio Coca, rio Tiputini, rio Yasúni, rio Aguarico, rio Curaray e rio Tambor-Yacu.,
O CGS 67/4
Foi o primeiro a utilizar helicópteros na instrução e em exercícios táticos curriculares.
Este emprego foi de forma improvisada. Aproveitou-se dois helicópteros do SAR/FAB que haviam participado da busca e resgate dos mortos e feridos do avião C-47, 2068 da FAB que havia caído próximo a TEFÉ e estavam baseados momentaneamente em MANAUS (ainda não havia Base Aérea) e os “enxertaram” nas instruções. Os assuntos foram:
• extração vertical - demonstração do uso do guincho e de “rappell”;
• transporte, embarque e desembarque;
• exercícios de patrulha - Ataque à ponte do Rio Preto da Eva;
• evacuação Aeromédica (EVAM), durante a “Marcha do Avião”, na Clareira do Avião.
• assalto aéreo no Lago do Puraquequara, próximo ao cemitério. Na época não havia a BI-4.
Operação “AREAL DA GARÇA”
Em 1968, os instrutores da matéria “PATRULHAS” decidiram introduzir um exercício de Patrulha Escola de modo a consolidar a teoria entre os alunos, particularmente para os Sargentos, tendo em vista que naquela época, o ensino dos conhecimentos doutrinários deixava muito a desejar. O exercício do comando nestas operações era o maior responsável pelo desligamento dos alunos.
No ano de 1969, houve uma rara oportunidade de aperfeiçoamento do exercício: apoio aéreo aproximado. A FAB deslocou duas aeronaves B-26, baseadas em CUMBICA/SP, para apoiar o CIGS. O exercício escolhido foi a “Operação Areal da Garça”, pois sendo um exercício-escola, seria a oportunidade de se estudar e praticar a doutrina do apoio aéreo aproximado.
Este foi o primeiro exercício do CIGS a contar com apoio de fogo aéreo. Aproveitando a presença dos aviões, a Operação “Jacaré” (assalto anfíbio no lago do Puraquequara e deslocamento até a BI-3 para entrar em contato com o índio Ajuricaba) também se utilizou do apoio aéreo com bombardeio na área da atual BI-4.
A base de Instrução foi ampliada em 2006, dando início à concepção de pavilhão em “H” existente em alguns Pelotões Especiais de Fronteira, ao longo de sua histótia vêm passando por diversas reformas e passando a ser a base mais bem estruturada para o desenvolvimento dos COS e estágios.
Características
– Base de Instrução Pedro Teixeira (BI/4) – Situada às margens do Lago Puraquequara, ao final dos 45 Km da Estrada do Puraquequara, coordenadas 03° 01’ 34,8’’ S/59° 48’ 27,6’’ W.
Localiza-se próxima a comunidade ribeirinha de São Francisco do Mainá, população tradicional que já residia na área da base quando a mesma foi cedida pelo governo do Amazonas à União em 21 de novembro de 1967 e após destinadas ao CICIGS. Está área durante muitos anos gerou conflitos entre a população residente e o Exército Brasileiro.
Através da iniciativa de solução dos conflitos pelo Cmdo da 12ª Região Militar, mediadas pelo MPF, atendendo os interesses da comunidade em permanecer e ter a titularidade da terra e a soberania e interesses da união entremeados a preservação do meio ambiente foi realizada a entrega oficial do título de Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) à comunidade ribeirinha São Francisco do Mainã, localizada à margem esquerda do rio Amazonas, zona rural de Manaus, pôs fim a um impasse entre os comunitários e o Exército que já durava mais de 40 anos. A partir da mediação do Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM), o documento foi construído coletivamente pelas partes e recebido oficialmente com festa pelos ribeirinhos.
Apresentar cópia da CDRU (Concessão de Direito Real de Uso), onde consta os direitos e deveres da comunidade e do Exército na utilização da área ( Pegar com o ST Amilton responsável pelo CICICS.
Emprego da BI 4
Proporciona condições para o desenvolvimento das fases Técnica (disciplinas de técnicas de deslocamento e técnicas especiais), quando os alunos adquirem os conhecimentos técnicos para a fase Operações, principalmente no que diz respeito aos conhecimentos de técnicas fluviais na parte de infiltrações aquáticas e utilização de embarcações, além dos fundamentos e tiros de ação reflexa (módulo de tiro) e operações aeromóveis. Também é utilizada na fase de operações como suporte para o planejamento e execução de ações em áreas ribeirinhas.
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