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O Império Romano

Por:   •  26/4/2019  •  Dissertação  •  672 Palavras (3 Páginas)  •  181 Visualizações

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O Império Romano durante dois séculos viveu seu período de abundancia e prosperidade, que é conhecido como Pax Romana. A Pax Romana como é popularmente conhecida, foi um período de relativa paz, gerada pelas armas e pelo autoritarismo, experimentado pelo Império Romano que se iniciou quando Augusto, em 28 a.c declarou o fim das guerras civis e durou até o ano da morte do imperador Marco Aurélio, em 180 d.c. Com a chegada da crise do terceiro século, essa estabilidade foi substituída por uma crise e através do desequilíbrio econômico com a constante ameaças de invasões. A segurança imperial custava muito caro aos cofres, que no momento estavam enfrentando grandes dificuldades em enviar os soldados para as regiões de invasões. As conquistas de novos povos foram diminuindo, bem como o número de escravos conquistados, o que agravou mais ainda a situação econômica e política do império. Era comum muitas ameaças no império Romano, dentre elas as invasões barbaras de povos estrangeiros, que não falavam grego e nem o latim. Esses povos, procuravam invadir o território Romano, para usar as terras ou para se proteger de outras invasões em seus próprios territórios, eles eram nomeados de bárbaros pelos romanos. As fronteiras em constantes ameaças, haviam disputas constantes com os povos bárbaros, especificamente com os germânicos, que se originaram do norte da Europa. Os bárbaros mais conhecidos daquela época eram os Visigodos, os Francos, Vândalos e os anglo-saxões. Desde a época de César que os romanos tinham conhecimento da existência desses povos. Eles se organizavam em clãs, não queria

reconhecer uma instituição estatal como a romana, as leis eram baseadas na tradição, passadas oralmente, e não de forma escrita; além de se dedicarem ao pastoreio e à agricultura. Eram povos guerreiros, o que garantiu a eles a fama de serem violentos e cruéis, apesar dos romanos utilizarem dos mesmos expedientes contra os povos que dominavam. As tribos da fronteira naquela época eram consideradas como federadas ao Império com a consolidação de práticas comerciais, com a troca de escravos germânicos por artigos de luxo que os chefes das tribos bárbaras admiravam. No século IV, as invasões dos povos bárbaros no Império Romano cresceram. Os principais motivos era a pressão que essas tribos vinham recebendo do oriente, com os avanços dos hunos para o Ocidente. Roubando o e devastando as tribos que encontravam pelo percurso, os hunos fizeram com que os germanos entrassem nas fronteiras de Roma, agindo com bastante violência contra os civilizados. Por volta de 474, Odoacro que era o líder dos hérulos, comandou a invasão e o saqueamento de Roma, consequentemente destronando o último Imperador romano Rômulo Augusto. Odoacro enviou as insígnias imperiais para a capital do Império Romano do oriente, que era conhecida como Constantinopla, com isso foi decretado o fim do Império do Ocidente. A população já havia abandonado as cidades e se instalado na zona rural em busca de proteção, desintegrando a conformação urbana que havia no Império romano. Os bárbaros constituíram ainda inúmeros reinos no território antes controlado pelos romanos, iniciando o processo de configuração política que iria caracterizar a sociedade medieval. Foi durante o período

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