O MITO PERSEU
Por: Ronaldo Rodrigues • 10/5/2018 • Trabalho acadêmico • 936 Palavras (4 Páginas) • 3.060 Visualizações
CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO
Fundamentos da Educação
Aluno: Ronaldo Alves Rodrigues
RA: 8062035
Atividade no Portfólio
Objetivos
- Compreender os elementos que caracterizam a educação homérica.
- Praticar a pesquisa, análise de informações e a elaboração de textos próprios.
Descrição da atividade
Leia atentamente o texto abaixo:
“Havia uma rivalidade entre os deuses e os heróis humanos, o que, por sua vez, forçava o homem a superar-se, a tornar-se um deus e a concorrer com eles. Era uma religião que necessitava do “homem-herói”. À base desse paradigma heroico da existência humana, em que o herói preferia a morte – após uma luta sangrenta coroada pela glória – do que a existência feliz, a educação toma inspiração.
A educação homérica foi o primeiro modelo de formação em excelência; a primeira versão da Paideia grega. Temos de notar que esse modelo propiciava a formação do lado subjetivo do homem, todavia, essa formação de excelência traria também para o Estado enorme benefício, pois é o herói quem, nos combates, glorificava e dava relevância ao seu
Estado (CORRÊA, R. A.; KRATANOV, S. V. Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação. Batatais: Claretiano, 2013, p. 42).”
Com base no excerto anterior, e no que foi estudado até este momento, pesquise e escolha um mito grego que ilustra o processo de formação proposto pela educação homérica.
Em seguida, elabore um texto, de uma lauda, que contenha:
- O nome do mito escolhido.
- Um breve resumo deste mito.
- Uma explicação sobre a relação existente entre o mito escolhido e o processo deformação proposto pela educação homérica.
Concluído seu texto, disponibilize-o no Portfólio.
O mito: Perseu
Resumo do mito:
Zeus se apaixona pela mortal Dânae, filha de Acrísio, rei de Argos. Zeus para conquistá-la, transmuta-se em chuva de ouro. Acrísio, não acreditando que sua filha estivesse grávida de Zeus, colocou-a em um baú, que foi jogado ao mar. O baú chegou à ilha de Sérifos, onde foi encontrada por Díctis, que criou o menino.
Ao tornar-se adulto, Perseu foi desafiado a levar a cabeça da Górgona Medusa ao tirano rei Polidecto, que mantinha sua mãe como refém. Este foi o início da grande aventura de Perseu, que se tornou uma verdadeira lenda para todos os heróis gregos que o sucederam, porque cortar a cabeça da Medusa foi um ato de loucura, já que todos que olhassem para ela se transformavam em pedra. O jovem Perseu foi em busca da Górgona - a mais terrível das criaturas - com a ajuda do deus Hermes e da deusa Atena.
O poeta romano Ovídio conta que a Medusa teria sido originalmente uma bela donzela, "a aspiração ciumenta de muitos pretendentes", sacerdotisa do templo de Atena. Um dia ela teria cedido às investidas do "Senhor dos Mares", Poseidon, e deitando-se com ele no próprio templo da deusa Atena; a deusa então, enfurecida, transformou o belo cabelo da donzela em serpentes, e deixou seu rosto tão horrível de se contemplar que a mera visão dele transformaria todos que o olhassem em pedra.
Então Perseu, guiado pelo reflexo no escudo, sem olhar diretamente para a Medusa, derrotou-a cortando sua cabeça, que ofereceu à deusa Atena. Diz a lenda que, quando Medusa foi morta, o cavalo alado Pégaso e o gigante Crisaor surgiram de seu ventre. As outras duas irmãs de Medusa, Esteno e Euríale, perseguem Perseu, mas este escapa devido ao capacete de Hades, que o torna invisível às górgonas[1].
Uma explicação sobre a relação existente entre o mito escolhido e o processo de formação proposto pela educação homérica.
A educação homérica, era composta por dois aspectos: uma técnica, um conjunto de conhecimentos e habilidades que visavam preparar os jovens para a vida adulta; e uma ética, um conjunto de valores e princípios que juntos formavam um certo ideal moral. A educação técnica já é bastante conhecida: manejo de armas, jogos cavalheirescos, oratória e música. Já a educação ética era formada por dois ideais: a sabedoria e a aretê.
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