O Mercantilismo
Por: masouza1 • 16/7/2015 • Resenha • 302 Palavras (2 Páginas) • 751 Visualizações
O mercantilismo
No seu “surgimento” o mercantilismo adquiriu um significado pejorativo e odioso, podendo ser a causa desse significado a cobrança de taxas de juros que nos é relatada por Immanuel Wallerstein em O sistema mundial moderno, por adquirir esse significado os mercadores não se declaravam mercantilistas.
O mercantilismo tem fundamento na teoria da balança comercial, o que permite que seja possível conhecer o estado do comércio e as riquezas de cada nação. Segundo Adam Smith as intervenções do governo na vida econômica desviam, capitais do emprego mais produtivo, para o qual seriam espontaneamente dirigidos e os regulamentos do mercantis têm o objetivo do progresso das manufaturas “não aperfeiçoando-as, mas enfraquecendo as de nossos vizinhos”[1]. Por egoismo dos produtores os interesses dos consumidores e a coletividade foram sacrificados. “Nascido do espírito de monopólio, o mercantilismo manteve situações abusivas. Os privilégios de manufaturas são tão condenáveis quanto o exclusivismo colonial.” (DEYON, p.75). “O monopólio eleva a taxa do lucro e aumenta desde modo o ganho dos mercadores.”[2]
“O mercantilismo é um elemento essencial do processo de unificação nacional, uma etapa na constituição, ao serviço da nação, de uma economia e de um Estado.” (DEYON, p.76)
Com o passar do tempo o mercantilismo acaba por esboçar um tipo de serviço nacional e ao mesmo tempo obrigatório, com isso acaba por conceder ainda monopólios e subvenções, concedendo assim o surgimento do empresário moderno, onde comunidades de ofício mantinham uma rotina de estaguinação.
Com a criação do papel-moeda o sistema econômico fica condenado. “Convém, portanto, atribuir ao mercantilismo uma significação teórica e histórica precisa. É a doutrina e a prática econômicas dos Estados nacionais no período que vai do século XV ao século XVIII.” (DEYON, p. 88)
Bibliografia:
DEYON, Pierre. O Mercantilismo. Kronos 1. São Paulo:Perspectiva,1973
Problemas e interpretações. pp. 74-89
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