O Portfólio O Conceito de Fascismo
Por: lois1 • 4/11/2021 • Relatório de pesquisa • 2.415 Palavras (10 Páginas) • 211 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 O QUE É O FASCISMO. 4
2.2 BANALIDADE DO MAL 5
2.3 A MORTE DA DEMOCRACIA- O FASCISMO NOS GOVERNOS ATUAIS. 7
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9
REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
A proposta deste estudo, tem como objetivo refletir sobre o conceito de fascismo, como surgiu essa ideia, o que ela representa, quais são as características e o que ele promove na sociedade. Demonstraremos a análise construída sob diversas perspectivas de autores renomados, sobre o conceito fascista.
A temporalidade do objeto histórico para além da simples sucessão cronológica: suas continuidades, rupturas e ritmos diferentes são fatores importantes para o processo de desenvolvimento da compreensão acerca da origem e verdadeiras intenções dessa ideologia tirânica.
Dizer que o fascismo hoje está alicerçado sob um conceito unilateral é transformar o seu real sentido num conceito raso que se desdobrará por um caminho ou uma compreensão perigosa do ponto de vista do seu verdadeiro e complexo significado, pois há uma complexidade de situações que envolve e resulta aquilo que o fascismo é.
A banalidade do mal é uma consequência da formação “genética” do fascismo. Sua estrutura mais profunda está atrelada no forte domínio das classes, com o objetivo de proporcionar uma sutil destruição de um governo democrático. Esse é um grande fator que gera a abstenção da liberdade nacional em troca de um poder nacionalista autoritário e estabelecido sobre as massas.
DESENVOLVIMENTO
O QUE É O FASCISMO.
É um movimento político econômico e social desenvolveu em alguns países europeus depois da primeira guerra mundial principalmente naqueles que enfrentaram graves crises econômicas como a Alemanha e a Itália. Dentre as principais características desse sistema estão a concentração de poder em um único líder, o imperialismo e o uso da violência. Diferente das outras correntes ideológicas o fascismo é de difícil definição, ele pode apresentar diferentes significados dependendo do enfoque escolhidos.
Especialmente de acordo com cada contexto nacional, os fundamentos da ideologia fascista estão na Europa do final do século XIX durante a segunda revolução industrial, um período de profundas transformações filosóficas, econômicas e sociais que motivaram novas ideias e abordagens sobre a sociedade, a política e a economia. Algumas delas inspiraram ou basearam os movimentos fascistas do século XX, por exemplo, a ideia de que as mudanças sociais da Revolução Industrial criaram uma modernidade estruturada na razão que corrompia os valores das novas gerações, por isso seria necessário defender perspectivas tradicionalista ou morais de sociedade.
Para alguns dos pensadores que inspiraram os fascismos essa modernidade era apoiada no individualismo e iluminismo que deveria ser combatido pelo coletivismo pois o indivíduo seria insuficiente para lidar com a suposta crise civilizatória da sociedade, especificamente um coletivismo nacionalista sustentado no culto de costumes, de símbolos nacionais, na romantização do passado e a visão da história como uma epopeia heroica de um povo específico.
Outra base da modernidade seria o materialismo, cuja resposta seria então o sentimentalismo afirmando que a prosperidade material se uma finalidade maiores e supostamente nobre seria vazia.
Outro componente foi a projeção social e distorcida da teoria da evolução biológica, uma novidade da época. Para alguns darwinistas sociais, as sociedades estariam no estado de permanente competição e sociedades fracas ou indivíduos serão extintos na luta pela sobrevivência do mais apto. Isso justificaria expansão territorial e imperialista daquele povo assim como medo de tal extinção por outro povo, por inimigo ideológico ou por um complô, todos esses aspectos juntar como essência do que no fascismo seria a sociedade capaz de lidar com as mudanças do período.
Uma coletividade nacionalista, unida por tradições e por sentimentos em permanente estado de guerra em que a paz é traição nacional, pela percepção de conquistar ou afirmar sua superioridade em relação a outras sociedades como objetivo final apoteótico. Com a glorificação do uso da violência nacionalista como meio de atingir a sociedade, seja pela coerção de compatriotas ou conquista territorial.
Em nome dessa primazia do interesse nacional homogêneo, os fascistas repudiam a discordância, as disputas sociais e a política representativa parlamentar com argumentos sentimentais. Essa é origem inclusive da simbologia do fascismo baseado na representação Romana para o poder coletivo executado via o Estado.
Um indivíduo, um feixe é facilmente quebrado. Um agrupamento nacional de feixes seria inquebrável. Inicialmente, as ideias fascistas não ganharam muitos simpatizantes. Economias europeias próspera e sociedades menos radicalizadas o que hoje chamamos de “Belle Époque”.
Os movimentos políticos fascistas organizados ganharam forças e um contexto histórico específico relacionado com três eventos: primeiro – a imensa perda de vidas, devastação e destruição econômica da grande guerra, as tecnologias, a capacidade Industrial modernas que eram tidas como inovação para o conforto e para a maravilha da sociedade, agora eram vistas como maneiras de destruição e de morte. Um sentimento de desamparo e revolta, tomou parte da sociedade, especialmente nos países derrotados que além da destruição conviviam com humilhação.
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