O TEXTO DE SALANIA
Por: josiel1998 • 28/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.087 Palavras (5 Páginas) • 159 Visualizações
TEXTO DE SALANIA
A isenção tardia dos africanos no Maranhão se comparado com outras regiões da colônia; levando-se a questão do decreto tardio a respeito da legalização do tráfico, mas analisa ainda a respeito do comercio nesta área que não era tão bom se comparada com o Sul deste e está isenção tardia de escravo nesta região se dá exatamente quando esse comercio do Sul entra em crise econômica. A escravidão antes da criação da Companhia do Grão-Pará e Maranhão (CGPM); segundo alguns autores como Mário Meireles e bezerra neto, aponta-se para um tráfico ilegal de cativos da África, trazidos dará a colônia portuguesa e sobretudo para a capitânia do Maranhão, quando por acaso os navios atracavam no porto.
As rotas do tráfico de Negros provindo da África passavam pela região do alto guiné. Com o alvará secreto de 1757 a área compreendida entre o cabo branco e o cabo das palmas (cabo verde, Bissau. Cacheu) foi concedida exclusivamente para a atividade comercial da companhia pombalina.
A continuação do comercio de escravos após a extinção da CGPM ficou a cargo da sociedade exclusivo do comercio de cabo verde, que sem grandes apoios financeiros vivia única e exclusivamente do comercio de gente. Mesmo com estes entraves estimou-se que das 249 viagens de navios negreiros a Capitania do grão para e maranhão 72% ocorreu após as atividades da companhia do grão Pará e Maranhão. E os destinos na colônia eram de acordo com as companhias comerciais onde haviam os fornecedores exclusivos para minas gerais, onde estes escravos trabalhavam na extração do ouro que entro em declínio e, 1750.
Os produtos como cana de açúcar e fumo também sofreram com a crise de exportação afetaram o poder de compra de negociantes portugueses levando a um relativizou declínio na importação de escravos, mas que volta a ocorrer com a criação das companhias comerciais.
Quantificação da entrada de cativos trazidos da África para a américa do Sul, (com ênfase na província do maranhão) mediante registos de viagem; as tabelas mostram a quantidade de viagens, em números de cativos. Onde se faz a comparação em quantidade de viagens, e tempo da entrada destes escravos na colônia. A criação da Companhia do Comercio do Grão-Pará e Maranhão; visava alevantar o comercio no local que não era bom. Isto através da união das províncias do para e do maranhão, fomentando a entrada de escravos para trabalhar no cultivo e na produção, utensílios de exportação.
O relativo sucesso econômico da província com a entrada maciça de escravos, levando-a a ser a 5° economia da colônia; sucesso pequeno e num espaço de tempo curto, e a introdução de escravo sendo maior no seu declínio mostra que não era exatamente uma atração dos comerciantes de escravo.
A consulta nas documentações preservadas em organizações governamentais; o próprio cuidado e olhar crítico na leitura das documentações históricas, onde as tabelas revelam bem mais que números de gentes sendo transportados de um lugar para outro, e criação de companhias comerciais para simplesmente alevantar o comercio, isto tudo vai muito além das relações do comercio de escravos na província.
Com um decerto assinado pelo rei os escravos tinham que ser batizados se não o senhor perdia seu escravo para o estado, e o batismo e os casamento servia como uma fuga dos castigos imposto pelos senhores e servia com uma fuga da rotina e fazendo relações com outros escravos provindo da mesma região, em compartilhar suas dores.
Não aceitação da escravidão por parte dos cativos que residia no maranhão no período do século XIX. A autora utiliza os jornais locais como fontes históricas para fundamenta a tese de que a escravidão não se deu de forma pacifica, onde ocorreram revoltas e fugas de escravos. Destacam se as peculiaridades dos escravos a fim de que quem o encontrasse deveria manter o máximo de cuidado para não ser enganado o desejo do “dono” de encontrar seu escravo.
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