O fim da URSS

O FIM DA URSS

A União Soviética deu sinais para o fim da Guerra Fria. O exercito russo que ocupavam o Afeganistão se retirou do país e foram feitos novos acordos econômicos e foram firmados junto aos Estados Unidos (EUA). Logo depois, as autoridades soviéticas pediram auxílio para que outras nações capitalistas pudessem fornecer um apoio financeiro para que a nação soviética pudesse superar a suas diversas dificuldades internas.

A tentativa de ação renovadora de Mikhail Gorbatchev criou uma cisão política no interior da União Soviética. Alas ligadas à burocracia estatal e militar faziam forte oposição à abertura política e econômica do Estado soviético. Em contrapartida, um grupo liderado por Boris Leltsin defendia o as mudanças da economia de mercado e a privatização do setor industrial russo. Um grupo de militares tentou dar um golpe político com tanques à cidade de Moscou na Rússia, em 1991.

O fracasso do golpe militar abriu portas para que os liberais liderados por Boris Leltsin pudessem tomar o poder. O Partido Comunista Soviético foi colocado na ilegalidade, em agosto de 1991. No final daquele mesmo ano, a União Soviética somente contava com a integração do Cazaquistão e do Turcomenistão.

O governo foi passado para o mandato de Boris Leltsin, em 1992. Mesmo incrementando várias medidas, o governo Leltsin foi marcado por crises inflacionárias que colocavam o futuro da Rússia em dificuldades. A crise econômica russa atingiu patamares alarmantes, em 1998. Sem plenas condições de governar, sofrendo com o alcoolismo e com problemas de saúde, Boris Leltsin renunciou ao governo. Somente a partir de 1999, com a valorização do petróleo no governo de Vladimir Putin, a Rússia deu sinais de recuperação.

A dissolução da União Soviética resultou no fim do socialismo real e na independência de 15 repúblicas soviéticas: Rússia, Moldova, Ucrânia, Bielorrússia, Letônia, Estônia, Lituânia, Geórgia, Armênia, Cazaquistão, Azerbaijão, Turcomenistão, Uzbequistão, Quirguistão e Tajiquistão.