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Os Problemas provenientes da falta de ética e do plágio

Por:   •  19/8/2018  •  Dissertação  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  291 Visualizações

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Os problemas provenientes da falta de ética e do plágio

Devemos entender os textos observando em primeiro lugar a questão sobre ética. E ao nos atermos a ela podemos encontrar várias subdivisões. Temos: a ética no serviço público; a ética no trabalho; a ética no comércio; a ética nas relações interpessoais e por aí vai. Podemos dizer, que ética é um ramo da filosofia que se dedica aos assuntos morais, de uma maneira mais profunda, teórica e científica. Ela se expande por inúmeros outros caminhos como na psicologia, pedagogia, política, economia, sociologia, antropologia…. Ou seja, ética quer dizer um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. Por isso mesmo a visão ética deve pautar todo trabalho de um pesquisador em cada um de seus pontos analisados. Principalmente na área que se refere ao maior problema o plágio.

Ao vermos o significado de plágio (no site widipédia), temos: “é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza, contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original.”

No nosso caso o plágio acadêmico em todos os seus níveis têm se tornado absurdamente comum. Principalmente com o advento da internet. Hoje em praticamente todos os níveis da educação o plágio tem sido um instrumento usado. Tal ato, acaba gerando nestes (alunos), a perda de algumas capacidades que se esperam em conquistar com o aprendizado: a capacidade de analisar, de debater criticamente o assunto, de solver suas informações. Lembrando que estas capacidades abordadas objetivam treinar suas mentes para que tenham suas próprias ideias, seus próprios discernimentos, sua própria visão sobre o assunto analisado. Uma visão global.

Vale ressaltar que o plágio é punido tanto na esfera da lei civil como da penal.

De acordo com o professor Lécio Ramos, citado por Garschagen (2006), há: o Plágio integral (copiar tudo em sua íntegra); o Parcial (o trabalho é uma espécie de mosaico formado por cópias de parágrafos e frases de autores diversos…); E o Conceitual (utiliza-se da ideia do autor, escrevendo de outra forma…).

Qualquer um dos modelos de plágio citados, geram sempre, a aqueles que o usam o mesmo resultado. Uma reprodução, que causa com o passar do tempo, uma imensa destruição no nível intelectual acadêmico. Passa a imperar nos estudantes o chamado senso comum, que em uma definição específica seria copiar o que todo mundo escreve, pensar o que todos pensam. A conhecida expressão “seguindo a boiada”!

Tal fato, é sim deveras preocupante! Pois o plágio tira do aluno o pensamento filosófico, a reflexão sobre os fatos. Passam a ser eles “massa de manobra” nas mãos de uma elite (muitas vezes oculta) cada vez mais dominante. O país passa a produzir um conhecimento científico pautado em pesquisas usuais, viciadas, que de novo nada trazem ao mundo científico real. E com isso a produção intelectual vai encolhendo e o país vai se tornando cada vez menos significante no cenário científico mundial. Cada vez mais “sub” e cada vez menos “desenvolvido”, um ciclo vicioso. Uma equação deste subdesenvolvimento que podemos descrever da seguinte forma: quanto menos ética, mais plágio, mais senso comum, menos pensamento filosófico resultando

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