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Planejamento de Ensino como Estratégia de Política Cultural (Sandra Mara Corazza)

Por:   •  29/6/2021  •  Resenha  •  1.119 Palavras (5 Páginas)  •  195 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE-UFCG

CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES-CFP

UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS SOCIAIS-UACS

CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA

DISCIPLINA:  ESTÁGIO IV

PROFESSOR: ISRAEL SOARES DE SOUSA

ALUNA: HOZANA FERREIRA DA SILVA

Planejamento de Ensino como Estratégia de Política Cultural (Sandra Mara Corazza)

 

         De acordo com um estudo do Sandra Corazza O planejamento educacional como estratégia de política cultural, o planejamento educacional é uma prática rejeitada no trabalho de formação de professores.

        O objetivo desse formato de fichamento é falar sobre tópicos baseados na pesquisa da autora. Nesse sentido, duas formas de pedagogia transcendental, o marxismo, é uma crítica à reconstrução social das escolas (em um sentido apolítico), e liberais (os menos unidos). Observamos que o que se considera relacionado à escola práticas educacionais, como os planos educacionais, são rejeitados na formação de professores.

        As pedagogias marxistas são contra a reprodução social nas escolas, para elas as práticas de avaliação e ensino são consideradas como uma prática gerencial e utilizadas para reprimir, controlar e disciplinar as ações docentes dos alunos.
        Tal como acontece com pedagogias liberais, os aspectos emergentes dos alunos, maiores necessidades morais e capacidades cognitivas, mas isso também contribui para colocar o valor do ensino fora de questão. Ou seja, os dois excluem o planejamento do trabalho docente de formação de professores.

        Segundo Corazza:


"Grande parte de minha argumentação neste trabalho objetiva defender a posição de que a prática do planejamento pode ser reconcebida, pelas escolas criticas de educação de professores, como uma das estratégias politicas de suas lutas culturais, sem que, por atentarem e produzirem saberes acerca de aspectos, à primeira vista, menos políticos, tais escolas enfraqueçam sua capacidade critica e, ao contrário, possam ampliar e rearticular seu próprio esforço educacional de oposição."

        Pedagogias críticas / radical, seguindo várias tendências, principalmente centrada na pedagogia econômica, através de historiadores e mais culturalistas. A restrição de que as práticas educacionais não são neutras ou inocentes, mas sim engajadas e interessadas em desafiar a supremacia branca e a dominação política é a relação de conhecimento a que se relaciona e suas relações sociais e culturais. Está atraindo a atenção na medida em que produz uma efeito subjetivo. Na maioria dos casos, viola os princípios e ideais reivindicados para libertar a classe trabalhadora.  Democratização da educação pública.

        A teoria da reprodução primeiro lança luz sobre as formas de educação destinadas a transferir o conhecimento acumulado de geração em geração para as novas gerações. Foi desenvolvida uma teoria da educação disciplinar que reconhece a tendência histórica das organizações escolares de produzir repetições dominantes, mas aponta para o potencial e a experiência de movimentos concorrentes de anti-hegemonia e destruição idealista.

        A autora é contra essas exclusões, mas sim sua intenção de defender a posição de que as práticas de realizar o planejamento sobre o ensino podem ser reconsideradas pelas escolas de educação crítica como uma das estratégias políticas de luta cultural. Quando perguntamos a vários professores de escolas públicas de Porto Alegre sobre seus planos de ensino, os resultados foram negativos, pois a maioria dos professores disse que a formação no planejamento e na organização de programas era desnecessária. Pelas seguintes razões:

• Quais são os benefícios do planejamento se a teoria não condiz com a prática ? Na verdade, os planos e teorias são muito diferentes. Tudo muda dentro da escola e não é igual ao que se ensina na universidade.

• O planejamento é um ato arbitrário para mostrar que a escola e os professores controlam os alunos.

• O plano didático é um legado da ditadura militar...
• Um plano didático? Copie o do ano anterior, altere a capa e a data e você estará pronto para enviar. Você não precisa fazer um novo projeto. A tarefa era muito burocrática e envolvia preencher a ficha escolar e entregá-la aos funcionários do Ministério da Educação, que ainda não a haviam lido.

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