REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Por: Gleidson Eduarda • 30/4/2019 • Trabalho acadêmico • 2.299 Palavras (10 Páginas) • 173 Visualizações
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SUMÁRIO
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2.1 2.2 | 05 |
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- INTRODUÇÃO
O conceito da antiguidade tardia foi um assunto discutido por vários autores que tem pontos de vistas diferentes tanto quanto a datação como na periodização que foi usada e como veremos a seguir alguns pontos de embates e debates sobre o tema e o quanto a História tem sido comentada com relação a essa passagem da antiguidade para idade medieval.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1
O último período do mundo antigo desde os primeiros registros tem gerado muitos debates sobre suas mudanças e continuidades. Alguns autores veem esse período com a melancolia do fim do império romano através de suas crises políticas e sociais seria de algum modo mais simples e cômodo ao invés de usar essa percepção para olhar as novidades que surgiram nele como é um período de várias rupturas acaba sendo enxergado como algo depreciativo, antigo e como fim de uma era porem há algo de novo acontecendo naquela data também e os debates vão acontecendo de forma que nos leva a pensar que para cada fim existe um começo e nos leva a lembrar que não há uma ruptura radical entre uma época e outra não há simplesmente uma quebra no tempo algumas coisas vão surgindo na medida que outras vão deixando de existir contudo esse translado de épocas acaba sendo defendido por especialistas de uma época ou de outra. desta forma os que defendem que a decadência da antiguidade veio do império e de suas crises tem um olhar mais otimista que houve um recomeço no período medieval. E por último há historiadores que defendem a revisão do conceito de antiguidade tardia e sua troca por outra terminologia denominada A primeira idade média. pois existem tanto do “velho” no novo quanto do “novo” no velho, ou seja, num período de transição a coisas que evoluem por um lado e por outro lado a coisas que retrocedem.
E, contudo, isso muitas coisas acabam rondando esse conceito de antiguidade tardia apesar que o acontecimento mais marcante seja o de aspecto político, que atrai historiadores filósofos e teólogos. Com a queda do império romano como ponto principal logo quem ouvem falar deste período logo o deprecia sem enxergar a sua face. isso marcou a segunda parte do século XX com a tentativa de reavaliação deste período, não apenas das suas fontes e métodos, mas de como ele é entendido por quem o estuda, então surge o conceito moderno e se nota que a arte daquele período era de um gosto único que poderia sim ser comparada a arte moderna o que enfatiza o notável grau de continuidade e vitalidade culturais daquele momento que apesar de ser marcado pelo declínio de Roma também foi de continuidade e influencia para o período posterior da história e apesar que os historiadores sempre tiveram dificuldades em o defini-lo cronologicamente. como fim da Antiguidade e como uma época de transição e, ao mesmo tempo, um período autônomo o que o torna contraditório a certo ponto, tornando impossível uma resposta satisfatória sobre onde começa e onde termina cada fase, fase essa que merece sempre ser mais estudada por suas diversas características e por suas mudanças.
O que nos mostra que atualmente o embate historiográfico nos traz uma controversa periodização e essa questão torna se complicada na medida em que essa periodização favorece a um período mais longo contudo é mais avaliada pelo seu comportamento enquanto social do que pela sua importância documental e os textos são tratados com suspeita de terem influência da elite que os escreveu independente da sua veracidade ou da cronologia dos seus eventos trazendo assim o pensamento de ausência de degradações e rupturas e a adoção da religião como um processo de sensibilidade das pessoas e a fragmentação do império romano pode ser vista como uma perda de controle por parte do poder central que governa. todos esses aspectos tratam se de uma clara evidência de que o termo para ter alguma serventia deve ser restrito ao ponto de possuir características comuns, mas isso fica por parte da Europa e estados unidos aqui no brasil não nenhuma controvérsia com respeito a antiguidade tardia. a ideia de continuidade dos anos 90 parece ser a mais aceita na academia brasileira e é um tema que nem se quer estar aberto a discursão em nosso pais e ao que se parece os brasileiros tem se excluído dos debates relativos a este tema aceitando o que foi escrito ao ponto de não questiona-lo pelo menos ate o dia de hoje isso tem ficado claro.
2.2
Passagem da antiguidade ao feudalismo
Perry Anderson começa sua narrativa falando da transição citando o cenário que havia na região quando as legiões romanas invadiram no último dia de 406 e como logo essa estrutura social e política foi modificada com a chegada dos romanos. E como essa chegada causou mudanças de comportamento dentro das tribos germânicas que sofreram mudanças drásticas no seu modo de produção, divisão de terras e controle de poder que era influenciado por Roma. E através desta interação estreitou-se um laço entre as duas porem ainda restaram brechas entre elas na maioria dos aspectos, provindo desta reação surge o feudalismo.
A invasão germânica ocorre em duas partes A primeira onda a assolar o Império Ocidental se iniciou na noite de inverno de 31 de dezembro de 406, quando uma confederação informal de suevos vândalos e alanos penetraram as fronteiras romanas ao cruzar o rio Reno congelado.
A segunda em 410, os visigodos saquearam Roma e, em 439, os vândalos tomaram Cartago. Estas invasões terminaram por fragmentar o Império Ocidental de maneira irreparável, por volta de 480.
Os invasores optaram por realizar uma síntese de sua cultura com a romana. Na maior parte do território conquistado passou a imperar o chamado sistema de hospitalidade. Os proprietários das vilas romanas doavam aos invasores um ou dois terços de suas terras em troca de proteção, e parece estar, justamente, fixado aí a origem do sistema de vassalagem que iria se popularizar com o feudalismo.
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