Reescritura como um historiador do seculo 19
Por: oiacs • 27/9/2018 • Projeto de pesquisa • 424 Palavras (2 Páginas) • 172 Visualizações
O relato do escrivão Marcelino Pereira Cleto, sobre o testemunho de Domingos Vidal de Barbosa, acerca do julgamento de Alferes José da Silva Xavier, que ocorreu no século XIIX.
No mês de março, Domingos relatou que Francisco Antônio de Oliveira Lopes estava indo para um serviço de minerar, e Francisco havia dito exageradamente, as belas qualidades deste continente, informando que não havia apenas diamantes e ouro, mas também havia ferro, lãs e algodões, e que seria um país de felicidade para viver, se fosse livre.
Após tais informações, se passaram de dois a três dias, e Francisco Antônio havia de encarecer as comodidades da América e a representar a boa situação da Capitania de Minas para sua defesa e subsistências sobre si, e havia de repassar um segredo, dizendo que ele testemunhou que o filho do capitão-mor José Alvares Maciel, que tinha vindo da Inglaterra, para reconhecer quanto era para a sua subsistência independente, e que visava a manufaturas necessárias, e ferro, e pólvora, e que a vista disto se tratava de fazer a capitania uma República, e que o cônego Luís Vieira, o desembargador Thomas Antonio Gonzaga, o doutor Cláudio Manoel da Costa tratavam de fazer as leis para o governo dela, com base de que os diamantes seriam livres, e que os dízimos seriam para os vigários, e que o cônego Luís Vieira tinha o papel que mostrava a segurança do país, e a causa da rebelião.
Francisco Antônio continuou a relatar oralmente, que no plano do cônego, devia se esperar um momento em que o povo estivesse desgostoso do governo, para começar a rebelião, e combinaram uma senha para o tal dia, que era a frase “tal dia é o batizado”, cujo tal aviso faria com que se juntassem todos com vestidos ou capotes, para trazerem armas escondidas, que viria Ignácio José Alvarenga com duzentos homens, o coronel Francisco Antônio de Oliveira com cinquenta, e um desconhecido de Minas Novas com duzentos. E que Alferes Joaquim José da Silva Xavier iria cortar as cabeças de Ilmo e Exmo. O visconde de Barbacena, governador e capitão geral da capitania, mostrou ao povo dizendo : “esta era a cabeça de quem nos governava, daqui em diante viva a liberdade”. Alegavam que após o rompimento seria fácil a sustentação, pois iriam erguer o povo do Rio de Janeiro para junto da armada, e que se não viessem, a rebelião estaria pronta para agir violentamente para se proteger.
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