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Resenha Livro

Por:   •  9/4/2015  •  Resenha  •  1.473 Palavras (6 Páginas)  •  307 Visualizações

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Universidade Cruzeiro do Sul

Resumo.

Historia da Cidade – Leonardo Benevolo

São Paulo

2015

Universidade Cruzeiro do Sul

                                                            

                                                 Trabalho de Teoria da Arquitetura  II

 Prof. Lucimara

Yasmin Colloca 120503-0

São Paulo

2015

A Historia da Cidade.

A cidade é um local de estabelecimento totalmente privilegiado. De uma aldeia ela passa a ser uma cidade quando as indústrias e os serviços não são mais executados pelas pessoas que cultivam a terra, mas por outras que já não tem essa obrigação. Com isso nasceu o contraste entre dois grupos sociais, dominantes e subalternos, no entanto as indústrias e os serviços começaram a  se desenvolver através da especialização a produção agrícola, que cresce utilizando estes serviços e instrumentos. A sociedade se torna capaz de evoluir e planejar a sua evolução, assim se transformando em uma velocidade muito superior.

O motor da evolução se transforma muito maior do que a aldeia e mostra e gera mudanças profundas da composição e das atividades da classe dominante, que influi sobre toda a sociedade.

  • Mesopotâmia

Foram construídas as primeiras cidades Ur e Babilonia a cerca de 3000 anos antes da era crista na Mesopotâmia, região dos vales dos rios Tigre e Eufrates no atual Iraque. Outras cidades surgiram nessa época quase sempre associadas a grandes rios que proporcionavam terras firmes e irrigação, garantindo a  produção necessária de alimentos para abastece-las

A planície pluvial banhada pelo Tigre e pelo Eufrates o excedentes concentra nas mãos dos governantes das cidades representantes do deus local.

Fabricavam ou importavam os utensílios de pedra e metal para o trabalho e a guerra, registrando as informações e os números que dirigem a vida da comunidade.

Os campos predominavam em relação aos centros urbanos que eram distribuídos entre os canais. Já os templos dos deuses se erguem sobre o nível uniforme da planície com seus terraços e suas pirâmides em degraus, estas obras e as casas das pessoas comuns são construídas com tijolos e argila.

As cidades sumerianas, no inicio do II milênio a.C, são enormes e abrigam dezenas de habitantes, elas são rodeada por um muro e um fosso, que os defendem e excluem o ambiente aberto natural do ambiente fechado da cidade.  Na cidade as casas destingem casas comuns por sua massa maior e mais elevada, o terreno da cidade é dividido em propriedades individuais entre os cidadãos.

A fundação de novas cidades residenciais, onde a estrutura dominante não é o templo, mas o palácio do rei: Cidade do Palácio. Ampliação de algumas cidades que se tornaram capitais de um império, e onde se concentram não só o poder politico, mas também os tráficos comerciais, e o instrumenta de um mundo muito maior.

Ninive, Babilonia são os primeiros supercidades as “metrópoles” de dimensões comparáveis as modernas que durante muito tempo permanecem com símbolos e protótipos de toda grande concentração humana, com seus mistérios e seus defeitos.

- Materiais: Argila, e tijolo.

- Principais Características:  Arcos e abóbodas.

Templos, Palácios, Residências, Zigurate.

  • Egito

A origem da civilização urbana não pode ser estudada na Mesopotâmia, os estabelecimentos mais antigos foram eliminados pelas enchentes anuais do Nilo, e as grandes cidades mais recentes, como Menfes e Tebas, se caracterizaram por monumentos de pedra, tumbas e templos, não pelas casas e pelos palácios nivelados sob os campos e as habitações modernas.

Já a civilização egípcia é formada depois da unificação do país, no final do IV milênio a.C., os documentos encontrados nas primeiras tumbas reais explicam que o soberano no poder conquistou as aldeias precedentes e absorveu os poderes mágicos das divindades locais. O faraó tem o domínio preeminente sobre o pais inteiro e recebe excedente de produtos bem mais que os sacerdotes asiáticos, com isso eles constroem as obras publicas, as cidades, os templos dos deuses locais e nacionais, mas sobretudo sua tumba monumental que simboliza a sua sobrevivência além da morte, garante a conservação do seu corpo a continuação do seu poder em proveito da cidade.

No III milênio, à medida que a Egito se torna mais populoso e mais rico, estas tumbas aumentam de imponência, embora sua forma externa permaneça bastante simples, uma pirâmide quadrangular.

Os monumentos não formam o centro da cidade, mas são dispostos como uma cidade independente, divina e eterna, que é construída de pedra, para permanecer imutável no percurso do tempo; é povoada de formas geométricas simples: prismas, pirâmides, obeliscos, ou estatuas gigantescas como a grande esfinge, que possuem uma proporção diferente da humana, essa cidade é habitada pelos mortos e é feita para ser vista de longe, como o fundo sempre presente da cidade dos vivos.

Esta, ao contrario, é construída de tijolos, inclusive os palácios dos faraós e é apenas uma morada temporária, que vai ser abandonada mais cedo ou mais tarde. Uma grande parte da população operários empregados na construção das pirâmides e dos templos, com suas famílias tinham de morar em acampamentos que eram construídos junto aos grandes monumentos, e que eram abandonados tão logo quanto terminassem o trabalho. Por outros aspectos, a cidade divina é uma copia fiel da cidade humana onde todos os personagens e objetos da vida cotidiana são reproduzidos e mantidos imutáveis. As maravilhosas esculturas reproduzem com realismo as fisionomias dos modelos e os imobilizam numa tentativa de encerra para sempre também os aspectos fugazes da vida.

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