Resenha: Nova História
Por: Larissa Ramos • 13/2/2018 • Trabalho acadêmico • 783 Palavras (4 Páginas) • 292 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES
PRÓ-REITORIA DE ENSINO – COORDENADORIA DE GRADUAÇÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CCH
DISCIPLINA:TEORIA E METODOLOGIA DA HISTÓRIA
CURSO:HISTÓRIA,2° PERÍODO 2015
PROFª:Dra. IVETE BATISTA DA SILVA ALMEIDA
ACADÊMICOS:CARLOS EDUARDO F. RIBEIRO,JOSÉ WILSON MENEZES GONÇALVES JUNIOR,LARISSA RAMOS DOS SANTOS,MICHEL JULIANO SANTOS LIMA,PAULA CAROLINE NUNES OLIVEIRA
Nova História
A História dos novos problemas,apesar de contar com diversos autores franceses,esses que tem uma forte herança nacionalista -e isso se mostra um tanto paradoxal,vai pensar em fugir do eurocentrismo que antes era comum.Após a união de ideias desse grupo surge uma nova forma de se escrever história,e essa nova novidade está ligada a três processos:Novos problemas,novas abordagens e novos objetos.
A partir de então,se torna essencial que o historiador tome consciência do relativismo de sua ciência.Paralelo (ou em união) a isso,podemos notar a “interferência” de novas ciências para o apoio e auxílio da história.
Dentre as novas ciências que passaram a auxiliar a história,podemos citar a Antropologia religiosa como exemplo.Para Alphonse Dupront,a observação da vida religiosa,seja ela individual ou coletiva,é chave de unidade.A vida após a morte (o além) está necessariamente ligada à existência humana,o racional e o irracional são peças essenciais do equilíbrio humano.
O ponto de vista religioso pertence à duração de longo prazo,pois suas evoluções são muito lentas,principalmente no que diz respeito aos hábitos adquiridos e a visão de mundo.A antropologia religiosa é evidentemente um conhecimento do homem em seu comportamento religioso,e uma análise dos mitos e cosmogonias das estruturas que os alimentam.
A história repensada pela Nova História faz surgir uma variedade de documentos,antes não vista pela história factual,anterior a esta.
No processo da nova história emerge outras fontes que colaboram para uma maior interação entre homem e espaço vivido,como é o caso do estudo da história do clima.Ao adentrar esse universo,o historiador interage com várias ciências que auxiliam e dão valor essencial para a pesquisa,a dendrocronologia,a fenologia,o método glaciológico,etc.,se tornam para a nova história objeto do historiador,sendo este agora um dos principais colaboradores para os estudos meteorológicos,geofísicos,pois este tem acesso privilegiado a certos registros ou arquivos que os profissionais ou cientistas climáticos não tem.
Dessa forma,o historiador climático assume uma nova empreitada com o objetivo de delinear sua pesquisa intitulada de “história cosmológica da natureza”,buscando entender e mostrar novos caminhos para eventos climáticos que podem e devem colaborar para a melhoria de fatos relacionados a vida humana como a fome e/ou epidemias.
No campo da nova história,também surge a história demográfica.Teve início na França,após a segunda guerra quando se começou a pesquisar os arquivos paroquiais,que até então eram objeto de atenção dos genealogistas.
A história demográfica,apesar de encontrar alguns problemas,como a escassez de fontes,se baseia na escrita da história com base nos estudos da população,sempre lançando vistas sobre o contexto econômico e social de determinado grupo.Por isso foi capaz de explicar fenômenos como a redução da fecundidade na Europa do século XVIII e o movimento contrário na década de 1940.Também podemos lembrar da influência das mudanças de conjuntura ao longo do tempo como fator de influência na composição da história demográfica.
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