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Resenha da História da educação

Por:   •  7/5/2018  •  Resenha  •  823 Palavras (4 Páginas)  •  174 Visualizações

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ARANHA, Maria Lúcia Arruda. História da Educação e da Pedagogia. Geral e Brasil. 3º ed. São Paulo: Moderna, 2006. p 138-144.

Brasil: catequese e início da colonização

A educação no Brasil se inicia com estruturas que não são propriamente brasileiras, como afirma a autora, pois tivemos esse período marcado por projetos advindo de Portugal.

“As colônias valiam não só para ampliação do comércio, mas também para fornecer produtos tropicais e metais preciosos para as metrópoles”, afirma a autora. Portugal estava preocupado em perder essa grande riqueza, pois França e Inglaterra não concordavam com o Tratado de Tordesilhas. Com a queda de lucros com o comércio de especiarias no Oriente e com a vontade de expandir a fé Cristã, Portugal deixa de se restringir à extração de pau-brasil, e “a partir de 1530 teve início a colonização, com o sistema de capitanias hereditárias e a monocultura da cana-de-açúcar”. Portugal pensava que as capitanias hereditárias iriam resolver o processo de colonização e posse do Brasil, pensaram errado. Os índios que eram utilizados para extração do pau-brasil em troca de utensílios, foram inicialmente obrigados ao trabalho escravo e, depois, os negros africanos.

O Brasil era uma colônia de economia agrícola, pois era um grande produtor de cana-de-açúcar, mas o processo de refinaria era feito na Holanda, Inglaterra e França. Neste contexto a educação não constituía meta prioritária, pois na agricultura não era necessário formação especial. É notório que desde o principio da colonização do Brasil, Portugal não tinha interesse em tirar os índios de sua ignorância. “As metrópoles europeias enviaram religiosos para o trabalho missionário e pedagógico”, afirma a autora. A igreja católica perde muitos fieis com a Reforma Protestante, com isso são enviados missionários com o intuito de converter pessoas à religião cristã, e impedir que os colonos se desviassem da fé católica, conforme orientações da contrarreforma.

A igreja estava submetida ao poder real, então não tinham somente o interesse de difundir a religião, mas em uniformizar a fé e a consciência. A atividade missionária facilitava sobremaneira a dominação metropolitana.

Os jesuítas foram quem mais tiveram resultado na atividade pedagógica, apesar de outras ordens religiosas foram importantes, tais como os franciscanos, os carmelitas e os beneditinos. Infelizmente a história sempre oculta os fatos, e somente retrata aquilo que convém.

Com a chegada de Tomé de Sousa, em 1549 ao Brasil, com a missão de gerir os donatários com um centro administrativo em Salvador, sendo o primeiro governador-geral. Juntamente com ele vieram diversos jesuítas encabeçados por Manuel da Nóbrega, que fundaram uma escola “de ler e escrever” na recém-fundada cidade de Salvador. Em 1759, os jesuítas foram expulsos pelo Marquês de Pombal. Um “projeto educacional” que já não estava se saindo bem, agora está descendo ralo a baixo.

O padre Manuel de Nóbrega organizou as estruturas do ensino. O primeiro jesuíta a aprender a língua dos índios foi Aspilcueta Navarro. Em 1553, José de Anchieta se juntou com Navarro e Nóbrega.

Os missionários viam os índios como filhos menores, como “folha em branco” em que poderiam inculcar valores

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