Resenha do livro A era dos impérios
Por: jhonrodrigues99 • 29/1/2017 • Resenha • 851 Palavras (4 Páginas) • 2.020 Visualizações
INTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO - CAMPUS PINHEIRO
MEIO AMBIENTE 2014, VESPERTINO
DISCIPLINA:HISTÓRIA
PROFESSOR: GILMARY FAÇANHA
RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO A ERA DOS IMPÉRIOS.
JOÃO PAULO RODRIGUES DINIZ
PINHEIRO-MA
2016
Eric Hobsbawm faz uma breve introdução ao imperialismo que emergiu ao redor do mundo a partir de 1875 em 1914. Para o autor, o período de tempo entre o final do século XIX e início do século XX pode ser listado como uma era de impérios, porque nesse periodo houve o maior número de governantes auto-proclamados imperadores, e foram reconhecidos como tal no mundo ocidental.
Esse período é uma época em que um novo tipo de império surge , o império colonial . Entre 1880 e 1914, a maior parte do mundo fora da Europa e das Américas foi formalmente dividido em territórios que estavam sob o governo formal ou sob o domínio político informal de uma série de estados, principalmente Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Holanda, Bélgica, Estados Unidos e Japão.
Duas grandes áreas do mundo foram totalmente divididas por razões práticas: África e no Pacífico. não restou um estado independente no Pacífico, totalmente dividido entre britanicos,francêses, alemãos, holandêses, americanos e japonêses. A África era dominada por britânicos, francêses, belgas, alemãos, portuguêses e Espanhois. Já a maioria dos impérios asiáticos permaneceram independentes, muito embora, tenham sido delimitados como “zonas de influência”, devido ao seu desamparo político e militar.
Apenas a américa não foi afetada pelo imperialismo colonial como resalta o autor.
´´Só uma das regiões principais do planeta não foi afetada substancialmente por esse processo de divisão. As Américas eram, em 1914, o que haviam sido em 1875 ou, neste sentido, nos anos 1820; uma coleção única de repúblicas soberanas, com exceção do Canadá, das ilhas do Caribe e de partes do litoral caribenho. À exceção dos EUA, seu status político raramente impressionava alguém, além de seus vizinhos. Era perfeitamente claro que, do ponto de vista econômico, elas eram dependentes do mundo desenvolvido ``
Segundo o autor, o evento mais importante de XIX é a criação de uma economia global, que gradualmente penetrou nos mais remotos cantos do mundo. Esta globalização não era nova, mas acelerou nas décadas de meados do século. O termo imperialismo adquiriu uma dimensão económica significativa, uma vez que é no século XIX que a economia global que penetra todos os cantos do planeta é formada, e termina ligando os países "fortes e fracos" com operações de commodities, dinheiro e as pessoas.
O desenvolvimento tecnológico dependia de matérias-primas que estavam em locais remotos. Estes desenvolvimentos não mudaram a forma e as características dos países industrializados ou de industrialização, embora eles criaram novas filiais das grandes empresas. Mas eles transformaram o mundo, na medida em que tornou-se um complexo de territórios coloniais e semi-coloniais tornou-se gradualmente produtores especializados de um ou dois produtos para exportação para o mercado global.
Hobsbahawm não nega que os paises colonizadores se consideravam superiores aos países conizados, assim sendo superiores aos povos de peles mais escuras.
´´É impossível negar que a idéia da superioridade em relação a um mundo de peles escuras situado em lugares remotos e sua dominação era autenticamente popular, beneficiando, assim, a política do imperialismo, Em suas grandes ex-posições internacionais, a civilização burguesa sempre se orgulhara do triunfo triplo da ciência, da tecnologia e das manufaturas, Na era dos impérios, ela também se orgulhará de suas colônias``
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