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Roteiro de Estudos – História Econômica

Por:   •  9/4/2017  •  Resenha  •  1.241 Palavras (5 Páginas)  •  281 Visualizações

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Roteiro de Estudos – História Econômica

  • Documentário “Por uma outra globalização” de Milton Santos.

O documentário “Por uma outra globalização” fala um pouco sobre quem foi o geógrafo Milton Santos. Ele é considerado o geógrafo mais importante do Brasil e no mundo. A sua visão filosófica sobre espaço revolucionou o modo de pensar a geografia tradicional. O documentário mostra a visão de Milton Santos que vai defender a ideia de que é preciso uma nova interpretação do mundo contemporâneo uma analise multidisciplinar que tenha condições de destacar a ideologia na produção da história além de mostrar os limites do seu discurso frente á realidade vivida pela maioria dos países do mundo. Ele ainda defende que a outra globalização não deveria ter o dinheiro como o centro e sim o homem, que usufrui dos direitos humanos e dos recursos como um todo.

  1. De que maneira Braudel rebateu as críticas de Levi Strauss que desqualificavam a história?

Levi Strauss desqualificava a história sob o argumento de que seu conhecimento das sociedades permanecia apenas no plano empírico ignorando os elementos inconscientes da vida social que eram atemporais. Braudel ao adotar o princípio da pluralidade dos tempos dos tempos trás ganhos científicos á história isto porque através desse principio a História poderia se desvencilhar do tempo linear e progressivo das Filosofias da História e ao invés de recorrer a uma noção aprioristica de tempo, o tempo histórico passaria a ser dados pelos próprios objetos da pesquisa. Braudel relacionou estruturas de longa duração conferindo-lhe caráter histórico.

  1. Qual a importância da geografia e da economia para os estudos de Fernand Braudel?

A interdisciplinaridade entre a geografia, economia e História foi importante para os estudos de Braudel para que ele se desvencilhasse da história tradicional dos acontecimentos políticos. Na obra o Mediterrâneo ele se preocupa em fazer uma analise histórica sobre as relações entre homens, espaço e paisagem e estudar o mediterrâneo como um lugar do mundo onde existem sociedades, economias, Estados e civilizações.

  1. Sobre a questão do tempo e das bebidas e dopantes são bases peculiares do estudo da civilização europeia pré-capitalista investigada por Fernand Braudel. Porque esses dois pontos são peculiares?

Em “Estruturas do cotidiano” Braudel acrescentou aos seus textos o uso de dados, fontes e bibliografias diversas. Nesse texto o autor apresenta aspectos da vida cotidiana de um mundo predominantemente rural e todos os aspectos que envolvem o estudo de uma civilização: população, alimentação, bebidas e técnicas. Para Braudel esses aspectos do dia a dia formavam uma zona de opacidade que se estendia sob o período dentro dos limites do possível no mundo pré-industrial. Para ele, as atividades da vida material são sempre locais e se realizam em um raio curto que garante a autossuficiência das populações o que olhes dá um caráter virtualmente autárquico.

R2: De acordo com Braudel o comércio de bebidas e de vícios marca a vida material da Europa Ocidental. Em um período anterior a consolidação do capitalismo no século XVIII o jogo de trocas do comercio de entorpecentes e de bebidas marcou as relações entre África, Europa e Oriente. Com a formação dos Estados Nacionais europeus a modernização dos países esteve vinculada ao comercio de vinhos, de vodka, cerveja e até mesmo no caso da China o comércio do ópio.

  1. Diferencie capital e capitalismo.

De acordo com Braudel o capital é um termo mais antigo datado do século XIII. Apesar das nuances de sentido sofridas pela palavra o capital esteve sempre associado a riqueza. Caracterizado por ações, dinheiro, ou recursos naturais. O termo capitalista surgiu por volta do século XVII e foi associado á indivíduos detentores de fortunas. Em alguns casos, o capitalista é interpretado como aquele que defende o sistema político do capitalismo principalmente a partir do século XIX e XX. O capitalismo foi considerado como um sistema de troca na Europa a partir do século XIX e XX passa a ser um sistema político.

  1. Compare as discussões feitas por Fernand Braudel e Jaques Le Goff sobre a usura. Destaque dois pontos diferentes propostos pelos autores.

Para Le Goff a usura é um mal de várias faces. Ela se caracteriza por “uma mistura de economia, religião, dinheiro e de salvação”. O usurário seria a pessoa que é especialista em praticar o empréstimo á juros, uma figura que é ao mesmo tempo necessária e odiada. A usura, o lucro e a Igreja Católica estão sempre em conflito uma vez que, a Igreja Católica condenava o empréstimo á juros. Braudel explica que mesmo em países protestantes as práticas financeiras só diziam respeito ao poder civil. Para ambos os autores a usura causou crises de consciência ao mesmo tempo em que abria espaço para a psicologia moderna, a evolução das mentalidades em face ao capitalismo.

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