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Trabalho de História Moderna

Por:   •  14/8/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  554 Palavras (3 Páginas)  •  381 Visualizações

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FACULDADES CLARETIANO POLO ARAÇATUBA SP

ALBERTO CORDEIRO DA SILVA

TRABALHO DE HISTÓRIA MODERNA

ARAÇATUBA-SP

2015

Para Dobb (1983, p.27) propunha uma nova descrição de Feudalismo, que se resume desta maneira: [...] a ênfase dessa definição estará baseada não na relação jurídica entre vassalo e suserano nem na relação entre produção e destinação do produto, mas na relação entre produtor direto (seja ele artesão em alguma oficina ou camponês cultivador de terra) e seu superior imediato, ou senhor, e no teor socioeconômico da obrigação que os liga entre si. (...) tal definição caracterizará o feudalismo primordialmente como um modo de produção e isso formará a essência de nossa definição.

Como tal, será virtualmente idêntica ao que em geral entendemos por servidão: uma obrigação imposta ao produtor pela força, e independentemente de sua vontade, para satisfazer certas exigências tome a forma de serviços a prestar ou de taxar a pagar em dinheiro ou em espécie.

[...] Essa força coercitiva pode ser a militar, possuída pelo superior feudal, a do costume apoiado por algum tipo de procedimento jurídico, ou força da lei.

Para Dobb, são nessa tensão social que se desenvolvem os principais mecanismos de transformações que o sistema Feudal passará e que permitirá o avanço do Capitalismo.

Com base em um esboço de fontes não oficiais, o autor argumenta que:

  1. As obrigações feudais sobre os servos foram sumindo, inicialmente, nas partes economicamente mais atrasadas da Europa ocidental;
  2. Em várias partes do continente, houve um recrudescimento do Feudalismo, inclusive com produção voltada para o mercado de longa distância;
  3. O crescimento do assalariamento e do arrendamento de terras na Inglaterra, por exemplo, não correspondeu a um aumento comercial;
  4. Não havia relação entre expansão do mercado e fim da servidão (que para ele é a mesma coisa que Feudalismo), demostrando, por meio de exemplos, que houve um agravamento da servidão em vários contextos de expansão comercial.

Em outras palavras, a explicação para a decadência feudal estaria na relação de dominação do senhor sobre o servo e não em qualquer outro elemento social.

Já para Sweweezy (1977, P.34-35) afirma que Feudalismo “pode ser definido como um sistema econômico no qual a servidão é a relação de produção predominante, e em que a produção se organiza no interior e ao redor da propriedade senhorial”. Além disso, “o que está implícito é que os mercados na maioria são locais, e que o comércio a longa distância, ainda que não necessariamente ausente, não desempenha papel decisivo nos objetivos ou métodos de produção”.

Assim, “a característica básica do Feudalismo, neste sentido, é tratar-se de um sistema de produção para uso”.

Para o historiador norte-americano, o comércio foi à força criadora que gerou um sistema de produção para a troca, coexistindo com o Sistema Feudal, notadamente voltado para a economia natural.

Os Renascentistas defendiam que estavam rompendo com um momento histórico de mil anos, a “Era de Trevas”, a Idade Média, entre a civilização greco-romana e o chamado Renascimento.

Porém, como afirma Mousmier (1957), nenhum historiador moderno pode considerar o movimento intelectual, artístico, literário e científico que iremos abordar como um completo rompimento com a civilização medieval. Ao contrário, há muitas influências medievais no Renascimento.

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