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A Cidade De Deus

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Por:   •  25/8/2013  •  540 Palavras (3 Páginas)  •  584 Visualizações

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A Cidade de Deus

CAMPOS, Sávio Laet de Barros. Agostinho: A Cidade de Deus.

Bacharel -Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal de Mato Grosso.

Contendo vinte e dois livros a Cidade de Deus foi escrita de 416 a 427. A obra tem como contexto a invasão e queda de Roma, que ocorreu com Alarico, rei dos Visigodos em 410. A culpa desse acontecimento recaiu sobre o cristianismo, com a alegação de que o Deus dos Cristãos não foi capaz de proteger o Império, e até mesmo os próprios cristãos aderiram a essa ideia.

Nessa época Agostinho que era bispo de Hipona tinha como dever, mostrar a essas pessoas que a realidade não era essa, e sim que a renúncia ao politeísmo tinha sido a melhor opção deles.

A Obra se divide em duas partes, nesse trecho da primeira parte, onde estão contidos os dez primeiros livros, Agostinho mostra a inutilidade em cultuar os deuses, esperando obter algum beneficio em troca:

Agora, posto que a seguir, como o exige a ordem prescrita, temos de

refutar e ensinar os que sustentam que os deuses dos gentios,

desvirtuados pela religião cristã, não devem ser adorados pela

presente vida, mas por amor à vida que há de seguir à morte, apraz-me

dar princípio a minhas palavras pelo verídico oráculo do Salmo

sagrado: Bem-aventurado aquele cuja esperança é o senhor e não

deteve seus olhos em vaidades e loucuras mentirosas.

A partir do XI e até o XXII livro ele começa a instaurar a sua teoria das duas cidades, e quais serão os seus fins.

As duas cidades terão origem com a queda dos anjos, mas o que as funda realmente são os dois amores que existem como relata o próprio Agostinho no seguinte trecho:

“Dois amores fundaram, pois, duas cidades, a saber: o amor próprio,

levado ao desprezo a Deus, a terrena;

o amor a Deus, levado ao desprezo de si próprio, a celestial.”

Os cristãos e pagãos convivem na mesma cidade- a cidade terrena- e tem comum objetivo em promover a paz temporal, ora como a cidade dos homens, há também uma outra cidade que busca uma paz mais específica, esta paz encontra-se na cidade celestial, ou cidade de Deus, e ainda entre estas há uma outra cidade, onde não habitam os cristãos, esta pode ser chamada de cidade do Demônio. Atualmente, estas duas cidades, a de Deus e a do Demônio, encontram-se “misturadas” na cidade terrena, e as mesmas só serão separadas no juízo final.

Ainda que os cristãos e pagãos busquem a mesma paz, esta se distingue da seguinte forma segundo Agostinho: “aquilo que os membros apenas da cidade terrena fazem, quando fazem, por devoção a seu país, os cristãos fazem-no por devoção a Deus”.

Podemos então chegar à conclusão de que a cidade de Deus e a terrena são separadas por certa fé, e até mesmo um temor que o povo- tanto cristão, quanto pagão- segue por uma determinada crença, a qual se acredita que se não

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