A Civilização Maia
Artigo: A Civilização Maia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: andre.500 • 3/8/2014 • Artigo • 1.055 Palavras (5 Páginas) • 286 Visualizações
A Civilização Maia
A civilização maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (sul do atual México). Este povo nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X, os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.
Organização e sociedade
Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos vizinhos. As cidades formavam o núcleo de decisões e práticas políticas e religiosas da civilização e eram governadas por um estado teocrático. O império maia era considerado um representante dos deuses no Planeta Terra. A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos.
A sociedade começou a desenvolver-se, com destaque para três cidades: Chichen-Itzá, Mayapan e Uxmal. Em 1004 foi criado a Confederação Maia, que reuniu essas três grandes cidades. Dezenas de cidades e povoados são criados ao longo dos duzentos anos seguintes, expandindo seu poder político na região. Após o período de união (entre os séculos X e XI), as cidades da Confederação entram em confronto, sendo Mayapan a vitoriosa. A hegemonia política dessa cidade foi sustentada por uma forte base guerreira. Inúmeras revoltas explodem na região, e em 1441 Mayapan é incendiada; As grandes cidades são abandonadas por causa das guerras.
As lutas internas, as catástrofes naturais (terremotos, epidemias, etc.), as guerras externas e principalmente, o declínio da agricultura levou a sociedade maia à decadência. Auando os europeus chegaram à região (1559), os sinais de enfraquecimento dos maias eram evidentes, tornando a conquista mais fácil. Em 1697, a última cidade maia (Tayasal) é conquistada e destruída pelos colonizadores. Cada cidade tinha um chefe supremo (halach uinc), e o cargo era hereditário.
Os camponeses e artesãos compunham a maioria da população (mazehualob) eram obrigados a pagar os tributos, a trabalhar nas grandes obras e moravam nos bairros mais distantes dos centros. Os escravos, geralmente por conquista serviam a um senhor, mas não trabalhavam na produção.
Economia e agricultura
A economia era baseada na agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação do solo eram muito avançadas para a época. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.
A economia dos maias baseava-se na agricultura. A tecnologia empregada nas atividades agrícolas era bastante primitiva. Contudo, eles conseguiam uma extraordinária produtividade, principalmente do milho. É justamente em virtude dessa produção do milho, gerando excedentes, que um grande contingente de mão-de-obra podia ser liberado das atividades agrícolas para a construção de templos, pirâmides, reservatórios de água, etc.
As terras pouco férteis da região obrigavam os maias a realizar um rodízio, que geralmente mantinha a terra boa durante oito a dez anos. Após esse período era necessário procurar novas terras, cada vez mais distantes das aldeias e cidades. O esgotamento das terras, as distâncias cada vez maiores entre elas e as cidades e o aumento da população impuseram à civilização maia uma dura realidade. A fome, um dos fatores que a levaram à decadência.
Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço arquitetônico. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.
Religião
A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.
A sociedade maia tinha um caráter fortemente religioso; a religião dava legitimidade ao poder, que era exercido basicamente por algumas famílias.
O Ahaucan (senhor da serpente) é o supremo sacerdote. Ele indica os outros sacerdotes, rege as cerimônias, recebe tributos e decide sobre as coisas do estado. Existiam também sacerdotes com funções específicas, como os adivinhos, os encarregados dos sacrifícios humanos, os escribas, etc.
Escrita
Assim
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