A DITADURA MILITAR NO BRASIL
Por: thaysesabadini • 4/8/2017 • Artigo • 1.597 Palavras (7 Páginas) • 234 Visualizações
- INTRODUÇÃO
A Ditadura Militar aconteceu de 1964 a 1985 no Brasil e foi uma época marcada devido ao tipo de atitude tomada. Os militares passaram a governar o país e desta forma o governo atual foi tomado pela ditadura. Sendo assim, a população não tinha voz ativa e quem se manifestasse de maneira contraria ao então governo podia até mesmo ser preso.
Dentro desta perspectiva percebe-se a importância de se saber mais sobre o contexto histórico do Brasil, principalmente este grande marco para o mesmo que foi a Ditadura Militar.
Desta forma, este trabalho tem como objetivo mostrar o contexto histórico da Ditadura Militar no Brasil, os tipos de governos, bem como as consequências deste período histórico para a era contemporânea.
- DESENVOLVIMENTO
- DITADURA MILITAR E SEU CONTEXTO HISTÓRICO
No período de 1964 a 1985 o Brasil passou por um regime militar, este período foi marcado pela perseguição política onde reprimiam e torturavam as pessoas que tinha opiniões contrárias, também foi caracterizado pela falta de democracia, suspensão dos direitos constitucionais, censura concentração de renda, pensamentos capitalistas (JUNIOR, 2006, p. 1).
Com medo de que a nação vivenciasse um regime socialista, quando o Presidente João Goulart apresentou um projeto de reformas econômicas e sociais, conservadores capitalista providenciaram a derrubada do então Presidente João Goulart por meio de um golpe militar uma ação de articulação conspiratória.
A partir de tal momento as eleições para presidente foram suspensas, assim como muitas liberdades individuais e tendo início um longo período da ditadura militar, sendo considerado um dos acontecimentos mais marcantes da história do Brasil.
Neste período, ocorreu um fortalecimento do poder central, sobretudo do poder Executivo, caracterizando um regime de exceção, pois o Executivo se atribuiu a função de legislar, em detrimento dos outros poderes estabelecidos pela Constituição de 1946.
Nos 21 anos de duração, o regime militar exerceu uma pressão permanente e sufocante sobre a vida artística e cultural, proibindo peças de teatro, censurou filmes, prenderam e torturaram artistas, escritores, jornalistas, compositores, apesar de haver sempre a resistência ao regime como: passeatas estudantis, mobilização dos operários, guerrilha urbana e rural. Jornalistas, professores, camponeses, donas de casa, políticos e estudantes todos lutaram bravamente contra o regime militar.
Como meio de manipular todos os acontecimentos, houve a censura, que reprimiam os meios de comunicações e manifestações artísticas, sendo que a liberdade de expressão e de organização era quase inexistente.
Sindicatos, partidos políticos, sindicatos, agremiações estudantis e outras organizações representativas da sociedade foram suprimidas ou sofreram interferência do governo, pessoas eram presas, torturadas e assassinadas, casas eram invadidas, entre muitas outras violações dos direitos humanos, isso por se oporem aos pensamentos egoístas que geraram a Ditadura Militar.
- GOVERNOS DA DITADURA MILITAR
Na época da Ditadura Militar o Brasil foi governado por militares como os generais Castello Branco (Mandato: 15/04/1964 a 15/03/1967), Arthur da Costa e Silva (Mandato: 15/03/1967 a 31/08/1969), Junta Governativa Provisória, formada por Aurélio de Lira Tavares, Augusto Rademaker e Marcio Melo (Mandato: 31/08/1969 a 30/101969), Emilio Garrastazu Médici (Mandato: 30/10/1969 a 15/03/1974), Ernesto Geisel (Mandato: 15/03/1974 a 15/03/1979) e João Baptista Figueredo (Mandato: 15/03/1979 a 15/03/1985).
Segundo Pagu (2014, p. 2):
Por mais difícil de acreditar, a ditadura também deixou algo importante para o Brasil.'' As obras de infraestrutura que criaram as condições para o grande crescimento econômico entre os anos 1968-1978 foram importantes. Para o bem ou para o mal, o governo tinha um projeto nacional, o que, atualmente, não temos. E não é de hoje, isso vem desde a última década do século 20'' afirma o historiador Marco Antônio Villa.
Eleito pela Junta Militar que governava o país, devido à morte do antecessor Costa e Silva, Emilio Garrastazu Médici (que apoio o golpe de 1964 que depôs o Presidente João Goulart) teve seu governo conhecido como “Anos de Chumbo” devido o aumento da repressão e censura, teve a vantagem de assumir o país no auge do chamado "milagre econômico brasileiro", um breve período onde os produtos comercializados pelo Brasil valorizaram-se, fazendo com que o Produto Interno Bruto do país crescesse a até dois dígitos. Assim, boa parte de seu mandato caracterizou-se pela estabilidade econômica ocorrida no momento de seu governo.
De acordo com Araújo (2013, p. 12):
O clima de radicalização política, de confrontos e debates propiciou uma ampla participação da sociedade na discussão pú- blica de propostas de mudanças e reformas. Foi um período de intensa atividade política e de uma ampla discussão em torno dos diferentes projetos para o país. No dia 31 de março de 1964, o governo de João Goulart foi deposto por um golpe civil-militar
Posterior ao governo de Médici, o Brasil foi governado pelo presidente, General Ernesto Geisel que deu início a abertura política e posterior a ele o também General João Baptista Figueiredo que decretou a Lei da Anistia e consolidou esta abertura política com a redemocratização.
- RELAÇÃO DA DITADURA MILITAR E A ERA CONTEMPORÂNEA
Na Ditadura Militar o Brasil passou por um momento de grande opressão e censura onde os cidadãos não tinha liberdade alguma para expressar seus sentimentos em relação ao governo.
As obras teatrais, cinematográficas, a música, entre outras foram positivas por serem contra aquele regime, porém, não foram fruto da ditadura. Muitos intelectuais estavam lutando contra ela, e nesse processo, produziram obras importantes. Os grupos de artistas questionavam os fatos e informavam a população, apesar de censurados pelos órgãos opressores, juntamente com os músicos populares brasileiros descreveram os horrores da ditadura nos mínimos detalhes, descrições esta que perpetuam até os dias atuais, trazendo à tona toda a covardia aplicada contra nosso povo, e que não nos deixam esquecer todas as atrocidades cometidas contra o país.
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