A ECONOMIA BRASILEIRA E A CRISE FINANCEIRA E ECONÔMICA MUNDIAL
Ensaios: A ECONOMIA BRASILEIRA E A CRISE FINANCEIRA E ECONÔMICA MUNDIAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Gustavo182 • 21/10/2013 • 2.632 Palavras (11 Páginas) • 769 Visualizações
Indice
A ECONOMIA BRASILEIRA E A CRISE FINANCEIRA E ECONÔMICA MUNDIAL
Resumo................................................................................... 2
1- Introdução ...................................................................... 3
2 – A origem da crise ............................................................ 3
3 – Impactos da crise no brasil ............................................ 5
4 - Informações, dados e estatísticas sobre as empresas 8
5- Conclusão ......................................................................... 9
6- Referências Bibliográficas .............................................. 9
A ECONOMIA BRASILEIRA E A CRISE FINANCEIRA E ECONÔMICA MUNDIAL
Resumo: Até o fim de julho de 2007, a economia mundial atravessava um dos períodos de maior prosperidade dos últimos trinta anos: as empresas nunca lucraram tanto, a China crescia a 10% ao ano, o Brasil exportava matéria-prima em volumes e preços recordes. Em duas semanas, trilhões de dólares evaporaram dos mercados de ações. Um pânico de origem incerta e difusa dominou os agentes financeiros. Bancos europeus e americanos subitamente cortaram o crédito a empresas, mesmo as de primeira linha. Os bancos centrais, por sua vez, despejaram dinheiro no mercado para conter a saída de liquidez. Estava configurado um novo período de instabilidade sem prazo para acabar. A crise financeira e econômica global, que eclodiu nos Estados Unidos (EUA) a partir de dezembro de 2007, se apresentou como uma ameaça concreta à quase todas as economias mundiais .
Entenda as razões desta crise financeira mundial, assim como a origem e os impactos causados no Brasil.
1- INTRODUÇÃO
O presente trabalho busca apresentar as razões deflagradoras da crise econômica de 2008, cujas origens podem ser traçadas no comportamento do mercado financeiro norte-americano e cujos efeitos atingiram escala mundial no curto período subsequente.
Assim como seus efeitos sobre a economia brasileira. Os efeitos da crise sobre a economia brasileira acabaram por “enterrar” a tese do descolamento dos países emergentes. Por um lado, observa-se de imediato a fragilidade financeira do setor privado como resultado direto da crise, às voltas com um elevado endividamento. De outro, a maior preferência pela liquidez dos bancos gera um “empoçamento” da liquidez e uma diminuição no crescimento do crédito. Em resumo, a deterioração no estado de expectativas de firmas e bancos gera o temor de uma forte desaceleração, justamente quando a economia brasileira vinha passando por um de seus mais longos ciclos de crescimento dos últimos 28 anos. Analisaremos em específico, os efeitos da crise no Brasil avaliando as medidas adotadas pelo governo brasileiro para evitar uma desaceleração econômica mais aguda.
2 - A ORIGEM DA CRISE
Em setembro de 2008, o planeta mergulhou na mais profunda crise desde a Grande Depressão, nos anos 1930. O estopim foi a quebra de um dos maiores bancos de investimento dos Estados Unidos, o Lehman Brothers. Em poucos dias, outras grandes instituições financeiras do mundo seguiriam, num efeito dominó, o rastro de desastre do Lehman. As condições que deram origem à crise – a criação da bolha imobiliária norte americana – remontam a 2002. naquele ano, aproveitando as baixas taxas de juros, os bancos norte-americanos passaram a fazer empréstimos de longo prazo a clientes que não tinham boa avaliação de crédito – os empréstimos subprime. Em seguida, esses mesmos bancos negociavam no mercado de títulos que tinham como garantia o pagamento de tais empréstimos. O crédito fácil fez aumentar a procura por imóveis, que tiveram os preços elevados, atraindo mais investidores para o mercado imobiliário e ajudando a impulsionar a economia americana por anos, com a criação de empregos e o aumento da produção.
Entretanto, os juros subiram – em parte, por um movimento natural do mercado, mas também por dificuldades próprias da economia americana, como gastos com guerras e isenções fiscais a grandes empresas – deixando muitos compradores com dificuldades para saldar a dívida. As hipotecas começaram a ser executadas, e os imóveis retomados voltaram a ser colocados à venda. Com o aumento da oferta, os preços caíram, a indústria da construção civil entrou em crise e os títulos com base nos empréstimos subprime perderam valor. Esse é o estouro da bolha imobiliária, ocorrido em 2008.
Mesmo as instituições financeiras cujos negócios não estavam diretamente ligados a essa categoria de empréstimo mergulharam numa crise de confiança que as levou a suspender as operações de empréstimo em geral. Estava criada a crise de crédito que contaminaria o mundo todo em poucos dias.
EVOLUÇÃO DO DESASTRE: Crises econômicas evoluem num espiral. Quem mais se ressente da falta de crédito é o setor produtivo: sem empréstimos para investir em novos equipamentos e compra de matéria-prima, as indústrias têm o crescimento contido. Sem crescer, sua tendência é demitir. O aumento de desempregados reduz o consumo. O problema volta para as mãos das indústrias, que não encontram mercado para seus produtos e podem demitir mais. Nessa crise, o quadro não foi diferente, mas bem mais complexo, por causa das características da economia globalizada. A quebra de confiança no sistema financeiro internacional levou os investidores a buscar ativos mais seguros, como as commodities (matérias-primas), elevando o preço do petróleo e dos alimentos, o que atingiu duramente os países mais pobres. Como na economia globalizada há grande interdependência entre empresas, bancos e nações, a falta de crédito espalhou-se imediatamente pelos cinco continentes.
DINHEIRO PÚBLICO PARA SANAR A CRISE: Apesar das diretrizes adotadas pelo mundo a partir da década de 1990, baseadas no Consenso de Washington, que pregava a baixa interferência dos Estados na economia, foi a ele (o Estado) que o capitalismo recorreu no momento de crise. As autoridades monetárias dos países tomaram uma série de medidas para minimizar o impacto da crise. Em geral, sua diretriz foi a de
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