REVISTA ECONOMISTAS N. 20: A Economia Brasileira e a Economia Mundial
Por: Elen_88 • 10/10/2016 • Resenha • 815 Palavras (4 Páginas) • 358 Visualizações
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
REVISTA ECONOMISTAS N. 20:
A Economia Brasileira e a Economia Mundial
Mogi das Cruzes – SP
2016
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
REVISTA ECONOMISTAS N. 20:
A Economia Brasileira e a Economia Mundial
Trabalho Apresentado Durante O Curso De Ciências Contábeis Da Faculdade De Mogi Das Cruzes Como Parte Dos Requisitos De Aprovação Da Disciplina Análise de Cenários Econômicos Desenvolvido No Quarto Semestre.
PROFESSOR ORIENTADOR: JOANA D’ARC
Mogi das Cruzes – SP
2016
SUMÁRIO
A ECONOMIA BRASILEIRA E A ECONOMIA MUNDIAL .................................. 3
ESTADOS UNIDOS ............................................................................................ 3
CHINA ................................................................................................................ 3
UNIÃO EUROPEIA ............................................................................................. 4
CONCLUSÃO ..................................................................................................... 5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 6
A ECONOMIA BRASILEIRA E A ECONOMIA MUNDIAL
O cenário globalizado atual, estabelece a importância de se estar inteirado com as diversas realidades econômicas mundiais. A sabedoria convencional nos ensina que os países não mais dispõem do poder absoluto de controlar o seu próprio destino, os governos estão à mercê dos mercados internacionais. O artigo analisado neste trabalho, intenciona ilustrar uma perspectiva essencialmente realista, é justamente o de examinar a possibilidade da inversão de posturas econômicas, como a alegada ascensão dos emergentes e o declínio irresistível de países tidos por avançados.
Nessa premissa, podemos analisar o desempenho econômico e geopolítico ao final do primeiro quadrimestre de 2016 e a estagnação brasileira em meio à crise política. A contrapartida, vemos o crescimento das três principais economias mundiais que apresentam desempenho constante e taxas positivas, assim como, os norte-americanos e a sua superação a crise hipotecária de 2007/2008.
- ESTADOS UNIDOS
- Após a crise econômico-financeira de 2007/2008 no sistema hipotecário, os norte-americanos ainda atravessam um processo de recuperação de sua economia.
- Esse processo de recuperação caminha em ritmo constante, porém não acelerado, devido a debilidade econômica vivida por seus parceiros comerciais, como a União Europeia e o Japão.
- Conforme tem sido destacado nas mais diversas análises sobre a economia norte americana, esta têm apresentado um padrão de crescimento fortemente baseado no consumo e no endividamento das famílias.
- O Fundo Monetário Internacional, aponta que esse crescimento se manterá até 2017, com taxa de crescimento anual oscilando entre 2,5 e 3,0%.
- CHINA
- Superou o Japão e se tornou a segunda maior economia do planeta, mantendo uma taxa de crescimento anual em torno de 9,0 a 10%, por mais de três décadas.
- A economia da China continua crescendo, mas apenas num ritmo mais lento. As últimas décadas foram marcadas por um crescimento muito rápido do Produto Interno Bruto (PIB), atualmente chama atenção com uma taxa de 7,5%.
- A crescente participação chinesa no volume total de exportações em contraste com a estagnação brasileira na balança comercial, evidencia o baixo grau de abertura da nossa economia.
- Os setores que registraram menor desempenho foram a indústria e construção civil, afetando diretamente o brasil, pela diminuição na exportação de minério de ferro.
- A redução da produção agrícola local, se deve a migração do campo para a cidade, no entanto, como se tratam de produtos essenciais não trará impacto as importações, que continuarão elevadas.
- Crise hídrica relatada em um estudo de Norman Gall, diretor do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, revela que a China deverá acrescentar mais 350 milhões de habitantes urbanos até 2025, impactando no equilíbrio entre necessidades e recursos.
- UNIÃO EUROPEIA
- A fragilidade econômica da União Europeia após os acontecimentos recentes, impõe um ar de desconfiança com relação a diversos de seus países-membros. Grécia corre o risco de sair do projeto de unificação da Europa, enquanto Irlanda, Espanha e Portugal sofrem com altos níveis de desemprego, em especial entre os jovens.
- A imigração em massa provinda de países afetados pela guerra e pela miséria, e a crescente ação de grupos separatistas também afetam a economia Europeia. Ainda assim, as taxas continuam positivas desde 2014, e segundo projeções do FMI continuará crescendo algo em torno de 1,5 e 2,0% até 2017.
CONCLUSÃO
Luiz Alberto Machado, afirma que o mau desempenho da economia mundial, não justifica a estagnação econômica brasileira, já que, como apontam os gráficos analisados, existe um crescimento positivo entre os principais países protagonistas. E até mesmo os emergentes, como é o caso da Índia, que foi o país que mais cresceu em 2015, ultrapassando a China. A variação negativa do PIB do Brasil nos dois últimos trimestres é indiscutível e relacionar-se com países como a Índia, na qual mantemos relação através dos BRICS, seria provavelmente uma solução a ser avaliada.
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