A Estágio História
Por: Tâmara Tacielen Silva • 25/5/2023 • Trabalho acadêmico • 5.347 Palavras (22 Páginas) • 73 Visualizações
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS 4
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) 8
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC 11
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 14
5 PLANOS DE AULA 17
CONSIDERAÇÕES FINAIS 22
REFERÊNCIAS 23
INTRODUÇÃO
O presente relatório de estágio é elaborado no âmbito da disciplina Estágio Curricular, com vista à conclusão do curso de Licenciatura em História da Universidade Norte do Paraná.
As análises realizadas resumem-se na prática docente, observação comportamental do educador, como é feito a elaboração das aulas, exames, trabalhos e atividades; mais questões como postura, pedagogia, infraestrutura da sala de aula, ferramentas utilizadas, base escolar, no mais, tudo que envolve o processo de ensino-aprendizagem.
O Estágio tem como objetivo fazer com que o estagiário coloque a metodologia adquirida, todo o conhecimento armazenado, e as orientações recebidas durante a formação na prática. E, os fundamentos teórico que assimilamos no curso de História respalda-se em sua substância, que questionemos nossas aulas e nos encarreguemos de inovar nossa prática docente.
- LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Com a análise do artigo “Entre Continuidades e Rupturas: uma investigação sobre o ensino e aprendizagem da História na transição do quinto para o sexto ano do Ensino Fundamental”, foi possível observar que a passagem do 5º ano (quarta série) para o 6º ano (quinta série) do ensino fundamental traz desconjuntamento de grande impacto para o aluno; visto que com o termino do 5º ano o mesmo finaliza uma etapa da sua vida letiva, e inicia outro, com novos desafios e dificuldades.
Tendo então essa informação como base o aluno passa a ser medido de forma diferenciada, e para que haja uma boa adaptação a essa nova fase, é de suma importância que o mesmo receba auxilio nesta passagem, para que haja a continuidade das propostas de aprendizagem nas quais o mesmo está subordinado. É neste período de transição de ano e escola que muitos alunos desistem devido a não adaptação.
Os professores tem um papel de suma importância no preparo do aluno para esse novo período de sua letiva; se policiar para não desenvolver uma barreira psicológica nos alunos, substituindo as frases desmotivadoras por expressões otimistas, desenvolvendo nos alunos a confiança. Uma vez que rompido os obstáculos de suas mentes, a adaptação será bem sucedida.
O artigo em análise traz uma visão atípica sobre a prática dos educadores nesta situação, em especial aos profissionais de História. Foi apontado que o método de lecionar História muda, visto que os educadores do Fundamental I não têm formação específica na área, pois o dever desde período educacional é fazer a iniciação do aluno em todas as matérias; e, somente a partir do 6º ano é que obrigatoriamente o educador dever ser graduado em licenciatura da respectiva matéria o qual ele leciona. E com o professor com a capacitação na área, o aluno recebe o estímulo para conhecer em excelência a História.
Contudo, em ambos períodos da vida educacional do aluno os professores ao ensinar História encontram-se submetidos a usufruir de seu conhecimento subjetivo. Este baseado em sua interpretação individual pode não ser conveniente para todos. Todavia, os professores das séries iniciais se aproximam do que a autora mencionada dos argumentos dos autores Rusen (1997,2001), Lee (2001,2003) e Schmidt (2009), a ciência da História.
Com a estudo para o artigo foi verificado que a grande maioria dos professores de História baseiam suas aulas em livros didáticos, fazendo deste a principal ferramenta para o ensino. Então, como suporte básico de ensino os mesmos devem ser aprovados após uma análise criteriosa, contendo por exemplo, conteúdos amplo, e explicações de fácil compreensão.
Todavia, deixa nítido que os professores precisam explorar o entendimento e compreensão do aluno com abordagens criativas e diversificadas; e não basear as aulas em torno apenas no livro didático.
Mostra-se a importância em valorizar as experiências dos alunos, pois cada um traz de seu cotidiano algo a acrescentar no conhecimento dos demais, incluindo o conhecimento do próprio educador; possibilitando então uma interação mais assertiva na sala de aula.
De modo geral e resumido a autora Marlene Rosa Cainelli acredita que o desenvolvimento do pensamento histórico precisa ser objeto do ensino de história desde o início da vida letiva do ano. E, a mesma mostra que possibilitar debates, a fim de garantir uma ligação entre o 5° e o 6° ano, descomplica o processo dessa transição, e evidencia que contudo deve-se formar cidadãos críticos capazes de compreender a realidade social. E, finaliza pontuando que é preciso trabalhar a partir dos conhecimentos prévios, em ambos os segmentos, pois é a partir da maturidade que o aluno começa a compreender a temporalidade, que é fundamental para se compreender a História como ciência.
Já o no artigo “Memória e história em Livros didáticos de História: o PNLD em perspectiva”, as autoras, induz a reflexão sobre a Memória na sua definição e concepção, e no seu papel na sociedade e na educação, como sendo essencial para a compreensão da continuidade da vida e da construção dos saberes histórico.
Elas nos apresenta diversas abordagens de autores como exemplo, “a memória como um fenômeno político e social central no contexto histórico em que vivemos na contemporaneidade”, sendo essa a base para a compreensão dos fenômenos sociais e políticos, além de ser objeto de estudo de várias áreas, como a Psicologia, a Sociologia e a História.
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