A Guerra civil espanhola
Por: José Ivan • 14/5/2018 • Relatório de pesquisa • 626 Palavras (3 Páginas) • 259 Visualizações
Este artigo irá analisar a intervenção da Itália fascista na Guerra Civil Espanhola e sua importância para o avanço das forças reacionárias na Espanha e a queda da república espanhola. O trabalho analisará o contato entre a oposição espanhola e o regime fascista italiano e questionará os motivos da intervenção italiana a partir da ideia de expansionismo italiano e o sentimento antirrepublicano e anticomunista da extrema direita espanhola.
Os modelos monárquicos enraizados na sociedade civil e política na Espanha eram incompatíveis à transformação industrial, cultural e social do país durante a modernização, a “Belle Époque” na Espanha.O tema central do trabalho são as questões que levaram a Itália à apoiar o golpe na Espanha na medida em que o radicalismo da Guerra Civil crescia diante de uma República progressista que amendrontava a classe dominante e reacionária espanhola. A internacionalização do conflito e a resistência republicana diante de uma extrema direita ascendente. As resistências operárias, camponesas, anarquistas, socialistas, comunistas e liberais diante de um antirrepublicanismo aristocrático e religioso que levaram o conflito a uma internacionalização, na qual diversos países enviaram tropas para ambos os lados. Neste trabalho em específico, será trabalhada a intervenção italiana.
As origens da Segunda República Espanhola estão ligadas às reformas bourbônicas e a modernização da Espanha no período entre 1874 a 1931. Os modelos monárquicos enraizados na sociedade civil e política na Espanha eram incompatíveis à transformação industrial, cultural e social do país durante a modernização, a “Belle Époque” na Espanha.O tema central do trabalho são as questões que levaram a Itália à apoiar o golpe na Espanha na medida em que o radicalismo da Guerra Civil crescia diante de uma República progressista que amendrontava a classe dominante e reacionária espanhola. A internacionalização do conflito e a resistência republicana diante de uma extrema direita ascendente. As resistências operárias, camponesas, anarquistas, socialistas, comunistas e liberais diante de um antirrepublicanismo aristocrático e religioso que levaram o conflito a uma internacionalização, na qual diversos países enviaram tropas para ambos os lados. Neste trabalho em específico, será trabalhada a intervenção italiana.
A proclamação da segunda república em 1931 amplificou uma polarização política já existente no país, a divisão de “duas espanhas” como aponta a historiografia. Existia também a crise econômica gerada pela Crise de 29.A república permitiu a entrada de diversas forças progressistas e também o crescimento de forças reacionárias ligadas principalmente à igreja, já que esta detinha o poder principalmente no campo, onde atuavam alguns movimentos camponeses.
As direitas se unem e fundam o CEDA (confederación española de las derechas autonomas) em 1933 com ideologia de cunho clerical e nacionalista, pretendia defender a Espanha do ateísmo materialista do marxismo e anarquismo. Nas eleições do mesmo, conseguem 24% do congresso.
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