A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FEUDAL NA ALTA IDADE MÉDIA
Trabalho Escolar: A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FEUDAL NA ALTA IDADE MÉDIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: monicauern • 10/8/2014 • 1.532 Palavras (7 Páginas) • 1.734 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS – FAFIC
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA – DHI
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
PROFESSOR Ms. : FRANCISCO JOSÉ ALENCAR DE PAIVA
II PERÍODO – NOTURNO
“A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FEUDAL NA ALTA IDADE MÉDIA”
MOSSORÓ / RN
JANEIRO / 2012
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS – FAFIC
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA – DHI
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
PROFESSOR Ms. : FRANCISCO JOSÉ ALENCAR DE PAIVA
II PERÍODO – NOTURNO
ALUNOS (AS):
ANTÔNIA MÔNICA LIMA DE FREITAS
MARIA EUNICE DE OLIVEIRA
MOSSORÓ / RN
JANEIRO / 2012
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INTRODUÇÃO_____________________________________________________
O objetivo da educação é preparar o indivíduo para viver em sociedade e produzir em sociedade. Apesar dos métodos mudarem de tempos e em tempos e de sociedade para sociedade o objetivo se manteve intacto durante todos esses séculos, ou seja, preparar para ser produtivo.
Iremos abordar neste artigo como foi o período medieval como as sociedades medievais se comportaram, como reagiram às mudanças, quais foram essas mudanças e suas contribuições para o mundo.
Palavras-Chaves: Educação - Sociedade - mudanças - Medieval
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SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO FEUDAL______________________________
O feudalismo tem início com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre Império Romano do Ocidente (Europa). Uma de suas principais características era uma nova organização da sociedade que se estrutura em torno do feudo. Foram às invasões que determinaram o nascimento da economia feudal, decisiva também foi à queda do Império Romano que fez desaparecer qualquer autoridade central, outro fator decisivo para o nascimento do feudalismo foi o despovoamento das cidades e o deslocamento da vida social para o campo.
A sociedade era dividida em feudos, cada feudo tinha o seu senhor feudal, era ele que determinava à economia, o comércio, a organização e também se empenha na defesa militar, impõe aos habitantes do feudo que eram os vassalos submissão em troca de proteção.
No feudo a economia era de subsistência, ou seja, se consumia o que se produzia. A Igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até homens trabalhando. A igreja também praticava o ato de suserania e vassalagem.
A cultura existe apenas no castelo do feudatário ou nas igrejas, principalmente nos mosteiros, é totalmente devotada à fé cristã e os seus dogmas e mitos. A sociedade feudal e fixa com escassa mobilidade social e pouca reciprocidade, é uma sociedade de ordens.
A educação era para poucos, apenas os filhos dos nobres estudavam, era marcada pela influência da igreja ensinando o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerra, grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.
A Igreja substitui o estado com um novo modelo de escola segundo regras e procedimentos rigorosamente fixados, ligados a textos canônicos. A margem da sociedade feudal emerge um novo grupo social, a burguesia urbana mercantil e manufatureira, dedicada a finança, acumulando riquezas, poder e importância cultural, é com seu apoio que vai se operar a renovação da idéia de escola, a sua abertura para além das paredes dos mosteiros, com isso o ensino deixa o campo e instala-se na cidade. No séc.V surgem às escolas abaciais, uma educação a cargo da igreja, que visava inicialmente apenas à formação de futuros monges, o programa de ensino era a leitura e a memorização, o calculo e o canto, este foi um modelo beneditino imposto por Carlos Magno em 788, é predominante a cultura ascética, ligada ao estudo dos textos sagrados e do saltério, vai se enriquecendo de forma a incluir o ensino do latim, gramática, retórica e dialética.
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Em 990 foram criadas as escolas catedrais, nestas estudava-se gramática, retórica e dialética, mas, sobretudo aritmética, geometria, astronomia e música caracterizada pela tradição e submissão, até o fim do Séc. X prevaleceu um modelo de cultura didática e conservadora, destinada a formar a nobreza de corte e os administradores do Império, a partir do Séc. XII essas escolas passam a ser mantidas através da criação de benefícios para a remuneração dos mestres. A atividade intelectual abre-se ao exterior, ainda que de forma lenta, absorvendo elementos das culturas judaica, árabe e persa, redescobrindo os autores clássicos como Aristóteles e Platão.
Em 782 é fundada a escola palaciana destinada a formar eclesiásticos e os próprios filhos da nobreza, esta foi confiada a Alcuíno de York (730-804), nestas escolas ensinava-se gramática e retórica, o estudo da gramática e feita pelos manuais de Donato e Priciano, a retórica tinha por base fundamental Cícero, o programa incluía ainda a leitura da bíblia acompanhada dos comentários dos padres. Ao lado desta educação dirigida aos jovens da nobreza por eclesiásticos, a idade media ainda apresenta uma educação militar e certeza, na qual a igreja também imprimiu uma orientação religiosa e doutrinal.
A cavalaria nasce no início do Séc. IV, era constituída apenas por um grupo de guerreiros que portavam armas, tem suas origens em instituições germânicas ligadas aos valores de honra e fraternidade,
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