A INFLUÊNCIA DO CANAL DO SUEZ NO IMPERIALISMO
Por: AbraaoAzvdo • 14/6/2018 • Trabalho acadêmico • 971 Palavras (4 Páginas) • 212 Visualizações
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CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA NA FORMA INTEGRAL INTEGRADA
ANA CAROLINA VILHENA DE MORAIS
ANA LUIZA SAMPAIO LIMA
CARLOS ABRAÃO SOUZA DE AZEVEDO
CAIO ENZO STRONE BRAZ DA COSTA
CLEANE MAYARA DA COSTA RAMOS
A INFLUÊNCIA DO CANAL DO SUEZ NO IMPERIALISMO
MACAPÁ-AP
2018
ANA CAROLINA VILHENA DE MORAIS
ANA LUIZA SAMPAIO LIMA
CARLOS ABRAÃO SOUZA DE AZEVEDO
CAIO ENZO STRONE BRAZ DA COSTA
CLEANE MAYARA DA COSTA RAMOS
A INFLUÊNCIA DO CANAL DO SUEZ NO IMPERIALISMO
Trabalho apresentado a disciplina de História do 2º ano do Curso Técnico em Química do Campus Macapá, do Instituto Federal do Amapá, como requisito parcial para o 2º bimestre letivo.
Orientador: Profº Mauro Branch.
MACAPÁ-AP
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. IMPERIALISMO 5
2.1 CONTEXTO HISTÓRICO 5
2.2 O CANAL DE SUEZ 5
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 7
REFERÊNCIAS 8
1. INTRODUÇÃO
No século XIX, teve início na Europa uma expansão territorial, política e econômica, acarretada pela ocorrência da 2ª Revolução Industrial, na qual diversas potências da época, entre elas a França e a Inglaterra, disputaram por territórios na África e na Ásia a fim da obtenção de novos mercados consumidores e maior matéria-prima. Tal evento foi denominado Imperialismo, ou Neocolonialismo e transformou de forma significativa a sociedade já existente nessas regiões, trazendo consequências que perduram até os dias atuais.
Em meio ao processo de dominação, ocorreram diversos conflitos entre os países europeus com os nativos, e também entre suas respectivas sociedades, como, por exemplo, a Guerra do Ópio na China, a Guerra dos Cipaios na Índia, a Guerra dos Bôeres na África do Sul, etc. Dentre tantos acontecimentos, tem-se a construção do Canal de Suez, existente até hoje e constantemente utilizado na travessia de imigrantes ilegais ao continente europeu.
2. IMPERIALISMO
2.1 CONTEXTO HISTÓRICO
Com a elaboração das grandes navegações, que descobriram inúmeras terras pelo globo, o mundo no séc. XV vivia sob o contexto da colonização, que é uma forma de imposição de autoridade de uma cultura sobre outra, podendo acontecer de forma pacífica, como nas alterações de determinada linguagem e a arte, como no caso da maioria das colonizações que ocorreram no período da Expansão Marítima.
Durante o séc. XIX, houve um acontecimento semelhante, isto é, uma nova colonização por parte das grandes potências deste período, em sua maioria localizadas no continente europeu. Diferente da colonização que ocorreu no fim da Idade Média, desta vez, não desejava-se colonizar terras, mas pessoas, por assim dizer. Um dos principais fatores que levaram ao surgimento das práticas imperialistas foi a Revolução Industrial, que se espalhou mundo afora no séc. XVIII.
Graças aos incentivos ao sistema capitalista elaborados pela Revolução, grande parte da Europa decidiu focar seu comércio na produção fabril, através da confecção de equipamentos utilizados em outras indústrias, peças de máquinas, vestimentas e utensílios em geral. Em analogia aos super-heróis, muitos julgam os superpoderes dos quadrinhos como incríveis e espetaculares, mas, se de alguma forma, todas as pessoas desenvolvessem poderes sobrehumanos, não haveriam pessoas especiais, uma vez que todas apresentam os mesmos dons fantásticos.
Esse era exatamente o problema enfrentado pelos grandes países: tinham posse de muitas fábricas e muita mão-de-obra, sem dúvidas, tinham uma boa produção, mas esta muitas vezes ficava armazenada em grandes depósitos, onde se acumulavam objetos aos montes. Sem consumidores para seus produtos, os países decidiram colonizar outros continentes, entre eles a África e a Ásia, durante os séculos XIX e XX.
2.2 O CANAL DE SUEZ
O canal artificial com 195 km de extensão, 170 metros de largura e aprox. 20 metros de profundidade foi construído entre 1859 e 1869 e facilitaria extremamente o transporte marítimo, pois sem a sua existência, uma embarcação que saísse da Itália, por exemplo, com destino à Índia, teria que contornar o continente africano pelo Cabo da Boa Esperança. Antes da construção do canal, o fluxo de mercadorias ocorria em terra, entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho.
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