A Idade do Ouro no Brasil
Por: Ruvielli • 26/6/2015 • Trabalho acadêmico • 5.941 Palavras (24 Páginas) • 382 Visualizações
INTRODUÇÃO
No que se refere o mercantilismo pode se dizer que é uma doutrina econômica que teve seu apogeu na época da expansão colonial européia nos séculos XVI e XVII, ocupava um lugar de destaque na história das grandes doutrinas econômicas .
Para tanto é importante destacar os diferentes tipos de mercantilismo adaptados por vários países europeus mostrando os mais vantajosos sob o ponto de vista do mercantilismo. A França teve a máxima expressão do mercantilismo em grande medida se deu por Jea-Baptiste Cldebert, então ministro do rei Luís XIV, a qual o mercantilismo é conhecido como Colbertismo.
No entanto da a conhecer a importância que o mercantilismo teve para a economia e o seu desenvolvimento em geral. Na Inglaterra e na Holanda o mercantilismo não teve uma grande profundidade elevada como intervencionismo devido à actividades mercantis através do desenvolvimento das suas frotas marcantes de medidas limitadas ao aceso das embarcações estrangeiros aos seus portos.
Na metade do século XVII o Império no Atlântico Sul, destaca-se a importância reputada da mão-de-obra escrava para a economia colonial, ocorreu uma grande corrente migratória vinda de varias províncias, Entre Minho, Douro Lisboa, Madeira e Açores que vinham para o Brasil. Relatos de como ocorreu à convivência desses povos com os ameríndios e africanos, e o comércio triangular entre Brasil, Angola e Portugal.
O tratamento dos senhores para com os escravos, a descoberta do ouro em Minas Gerais, a corrida para as minas pratica ilegais, tributação atividades, a busca do eldorado, na exploração do ouro mineiro e as dores do sofrimento de uma sociedade colonial. A transformação do arraial em Vila Rica do Ouro Preto, transformado nos reflexos da capitania de Minas Gerais, saques e contrabandos de ouro. O alto custo de vida, e a exigência de impostos cobrados pela coroa portuguesa, dos pobres trabalhadores escravos. A influência da igreja na educação dos filhos dos trabalhadores, e a defesa da taxa de capitação, feita por Alexandre Gusmão, onde a Coroa cedeu finalmente e aboliu a taxa da capitação, através do decreta de 3 dezembro de 1570.
POLÍTICAS E PRÁTICAS DO MERCANTILISO
Os Antecedestes Medievais
Os Estados monárquicos dos séculos XV e XVI encontraram, pois, neste tesouro de experiência e de regulamentos, os primeiros elementos de sua política econômica; numa certa medida, o mercantilismo que começa a se afirmar na França e na Inglaterra na segunda metade do século XV estendeu aos das jovens monarquias nacionais as preocupações e as práticas das cidades da Idade Média.
Desde a metade do século XIII, o Parlamento e a Coroa da Inglaterra tomaram medidas favoráveis à indústria lanífera britânica. Em 1258, o Parlamento de Oxford proíbe temporariamente as exportações de lã bruta. A monarquia Tudor retomou, sistematizou todas as iniciativas, substituiu as veleidades desordenadas por uma verdadeira política nacional. Como o mesmo arrojo, definiu o programa do absolutismo monárquico e do mercantilismo.
Por diversas vezes Luís XI exprimiu sua inquietude a propósito das saídas de ouro e prata, “donde pode resultar a total ruína e destruição do reino”. Encoraja a produção mineira na frança, e favorece as manufaturas de tecidos finos ou de sarjas de seda. Introduzindo o trabalho e a tecelagem da seda, procura diminuir as compras de produtos de luxo no estrangeiro, e estabelecer uma balança mais favorável.
Na fascinação dos tesouros americanos. O esboço de um primeiro mercantilismo no século XVI.
Todas as grandes monarquias européias do século XVI, com maior ou menor facilidade, ou continuidade, enveredaram por esta via do intervencionismo econômico. Entre os seus conselheiros, e oficiais de finança, as preocupações relativas à balança comercial, ao desenvolvimento das manufaturas e aos movimentos internacionais das espécies, se tornavam cada vez mais obsedantes.
Na Espanha, Luís Ortiz, no seu memorial para que a moeda não saia do reino, quer recolocar seu país no trabalho, multiplicar as manufaturas, interditara exportação das matérias-primas têxteis. O caráter elementar da teoria da balança comercial condenava as veleidades governamentais à impotência. Na Inglaterra e na França, a coroa concede subvenções aos manufatureiros que inauguram fabricações. A Rainha Elizabeth distribui generosamente monopólios temporários a todos aqueles que introduzem novas atividades na ilha: as indústrias de alume, salitre, sabão, espelhos, faiança, e a fabricação de canhões ou a redefinição do açúcar de cana.
Cosme de Médicis interdita a entrada dos tecidos estrangeiros em Florença e a exportação das sedas brutas. Nos estados Gerais de 1576, o terceiro pede a exclusão de todos os manufaturados estrangeiros. Em1581, pela primeira vez uma tarifa geral de entrada é imposta a todas as fronteiras, e a assembléia dos Notáveis de 1583 retirou os pedidos da assembléia de 1576. Os maiores espíritos do século hesitam entre a teoria quantitativista da moeda e a da balança comercial.
O mercantilismo no Século XVII. O exemplo Françês
A França e a Inglaterra foram capazes de conduzir no século XVII uma política econômica coerente e de relativa eficácia. Varias circunstancias contribuíram para o florescimento do mercantilismo na França dos Bourbons e na Inglaterra de Elizabeth e Guilherme III. A Inglaterra, com método, após a ter assestado seus golpes contra a “Carrera” das Índias e suas fronteiras americanas, volto-se sucessivamente contra a República neerlandesa, na qual de lhe opuseram três guerras marítimas, depois contra a França de Luís XIV. A França também se inquietava com o trafico e a prosperidade dos holandeses.
Em toda parte, na Europa Ocidental, faltam as espécies de ouro e de prata. Suas trocas são embaraçadas, as crises periódicas se tornam mais temíveis, e os tesouros públicos sofrem com isto, no mesmo momento em que as necessidades dos exércitos e das frotas exigem quantidades de ouro e de prata, nervos de guerra. O desemprego e a miséria mantêm e multiplicam os riscos de sedições populares, ontem como hoje, a crise econômica por razões políticas e sociais provoca a intervenção do Estado, e o esforço de Colbert é um plano de reconstrução, de restabelecimento nacional, tanto quanto um serviço do Rei.
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